terça-feira, 20 de abril de 2010

PREGAÇÃO DO PR. DAVID WILKERSON - PARTE I

Esta pregação chamada "Um Chamado para a Angústia" está dividida em 6 vídeos que serão colocados em sequência aqui para você. Que Deus possa abençoar a sua vida com essa profunda palavra do Pr. David Wilkerson, da Igreja Times Square Church, que nos faz refletir.

É isso aí.




LIVROS QUE INSPIRAM



Este livro é um testemunho impactante acerca daquilo que o Senhor tem realizado no meio do povo chinês. É um livro simples e muito edificante para quem pensa que hoje em dia não existe mais igreja como em Atos dos apóstolos. Sugiro que leia este livro e aprenda com o Espírito Santo que o Evangelho de Jesus Cristo é simples, que Jesus continua curando, que no meio de grandes lutas, podemos experimentar grandes livramentos.


Li este livro há muitos anos atrás e fui grandemente abençoado pelo testemunho da vida desse homem. É a história de Sadu Sundar Singh, um cristão indiano que Deus fez grandes coisas na vida dele e deixou para nós mais um testemunho de fé, coragem, simplicidade, amor, renúncia, da pureza do Evangelho de Jesus Cristo. O desejo pregar o Evangelho e ganhar almas é um sentimento que deve ser comum a todos os cristãos. Se você não está preocupado com isso precisa aceitar Jesus.

É DEUS QUEM NOS ESCOLHE E NÃO NÓS A ELE

No meio evangélico muito se exalta os homens, as mulheres que são expoentes no meio cristão, devido aos seus jejuns, suas longas horas de orações, suas meditações extensas na Palavra, suas penosas caminhadas em direção às montanhas para “buscar” a poder de Deus para o povo.

Chega-se a afirmar e ensinar que essas são as condutas a serem seguidas quando se quer obter, de Deus, a atenção, além de ser uma forma de ser “escolhido(a)” para ser por Ele chamado para o servir.

Certamente que todas essas coisas são boas para se praticar, mas são nada mais do que meras expressões externas de uma crença e que na maioria das vezes, ficam apenas na religiosidade ou no legalismo.

É interessante notar os exemplos bíblicos de pessoas que foram poderosamente usados por Deus e que fogem completamente desse padrão humano estabelecido por homens que parecem desconhecer as maneiras misteriosas de como Deus trabalha para que a sua vontade se cumpra.

Entre inúmeros exemplos bíblicos, vamos ver alguns.

Abraão - O chamado de Abrão está registrado no livro de Gênesis 12:1 “Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei.” Abraão fora criado em um ambiente idólatra e não é de se estranhar que Deus tivesse que ordenar a Abraão para sair da casa de seus pais. Deus simplesmente escolheu Abraão e ponto. Nada de poderes especiais ou porque era milagroso.

Moisés – Vamos direto ao texto bíblico que diz assim: “E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe. E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. E vendo o SENHOR que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui.” (Êxodo 3:1-4) Moisés não era homem de oração, nem metido a ser profeta de Deus, até mesmo porque era fraco na fala (ou era tímido demais ou gago, sabe-se lá). Veja o texto: “Ah, Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao Teu servo, porque sou pesado de boca, e pesado de língua.” (Êxodo 3:10).

Dessas concepções completamente erradas, surgem as mais estranhas pregações nas igrejas, entre elas, algumas que enfatizam que “somos chamados para liderar”, “você tem que liderar”, pois Moisés também foi assim chamado, etc., etc.

Olhando bem clara e objetivamente os textos bíblicos acima, Abraão foi chamado, Moisés também, e o chamado foi muito específico a eles para executarem algo bem peculiar para Deus. Derivar para outras situações e forçar o povo de Deus a crer que todos são chamados para serem iguais a esses homens, é literalmente extrair água de pedra. Não se aplica e a exegese bíblica é, no mínimo, desvirtuada.

É como Eduardo Molina escreveu no site www.mesanodeserto.com: “Moisés não permitiu que os homens avaliassem a sua vida e conduta, antes, ele permitiu que Deus o avaliasse e o comissionasse para o trabalho de acordo com a sua vocação. Se olharmos para nossas vidas com o mesmo padrão que os homens olham, jamais estaremos à disposição do Reino. Essa é uma das razões pelas quais Igrejas não crescem e cristãos não amadurecem espiritualmente. Eles tem uma visão voltada para o que lhes é concreto, aquilo que os olhos conseguem ver... O importante nisso tudo, é ter a certeza que estamos no lugar que Deus escolheu para nós. Por isso, se você se acha pequeno, limitado, comum, tenha certeza que você é o que Deus está procurando.”

Jideão – É citado no livro de Juízes, no capítulo 6. Deus chama a esse homem “valoroso” da tribo de Manassés. O texto diz: “Então o anjo do Senhor veio, e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas. Então o anjo do Senhor lhe apareceu, e lhe disse: O Senhor é contigo, homem valoroso. Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o Senhor é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Porém agora o Senhor nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas. Então o Senhor olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas; porventura não te enviei eu? E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai.” (Juízes 6:11-15)

Pelo texto acima, aos olhos humanos, não é possível ver nada de especial em Jideão, e muito menos estava ele preocupado em ser o “tal” para libertar ao povo de Deus da mão dos midianitas. Mas a forma que Deus escolhe é bem contrária à nossa concepção decaída de como “temos que ser” para que o Todo Poderoso nos escolha para lhe servir.

Jideão era simplesmente o menor dos menores. Ele não tinha nada para negociar com Deus, nada na sua vida tornaria Deus mais do que Ele é, nada na sua vida o indicaria para Deus lhe escolher, nada na sua vida permitia que ele dissesse “Deus, o Senhor precisa de mim para isso ou aquilo”. Deus não devia qualquer coisa a Jideão. Jideão não era rico. Jideão só poderia dizer uma coisa: “Deus apenas me chamou porque aprouve a Ele”.

Davi – Era ainda um adolescente que estava ocupado cuidando do rebanho de ovelhas de seu pai quando foi escolhido por Deus para ser rei. Em 1Samuel 6:10-12 está escrito: “Assim fez passar Jessé a seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O Senhor não tem escolhido a estes. Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui. Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença); e disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo."

Pode-se até inventar e imaginar muito acerca de Davi nessa fase da sua vida. Por exemplo, que ele era um modelo de dedicação ao trabalho do Senhor, um moço espiritual, cheio de devoção aos rituais do serviço de Deus. Nada disso, mesmo sendo formoso de semblante, muito provavelmente ele deve ter sido apenas um adolescente cheio de pó, fedido de ovelhas e da relva na qual vivia sentado ou deitado. Agora, Deus, conhecia o seu coração que tinha uma prioridade, a saber, amar ao Senhor de todo o seu coração.

Paulo – Era um dos principais da seita dos fariseus e tornara-se um implacável perseguidor daqueles que tinham se convertido a Jesus. Em uma de suas missões, agora a caminho de Damasco para “caçar” os seguidores de Cristo, lhe surgiu uma luz vinda do céu que o cegou, caindo do cavalo que montava. Uma voz estrondosa lhe perguntou: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Atos 9:4) Era o próprio Jesus a quem ele perseguia. Não teve jeito mesmo, do alto pedestal da sua sabedoria intelectual, teve que se curvar diante da força poderosa do Espírito Santo.

Paulo estava “achando” que fazia um favor a Deus, mas estava completamente iluso. Um pouco mais adiante na sua caminhada com Cristo ele afirmou: “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna.” (I Timóteo 1:15,16)

Deus é assim mesmo, escolhe homens imperfeitos e cheios de falhas advindas da própria natureza humana. E por que Deus escolhe pessoas fracas, dúbias e temerosas como nós? Não é por nós, pelo que somos, fazemos ou pela nossa justiça, mas sim devido ao sacrifício de Jesus, a maior prova do amor de Deus e o principal motivo pelo qual Ele não desiste de nós.

Em todos esses textos acima, nós vemos quem é Deus e como Ele se revela de uma maneira magnífica a cada um deles. Temos que olhar para Ele e não para quem somos. Temos que olhar para a grandeza dEle e não para a nossa pequenez. Não podemos nos iludir com o que temos ou o que somos. Precisamos aprender a confiar nEle e depender dEle.

Tudo é por Ele, por causa dEle e para Ele.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

UMA CARTA DE AMOR A JESUS POR CUIDAR DO NOSSO FUTURO E DE DESPEDIDA

Deus sempre nos reserva surpresas, pois Ele é o Deus do insondável. A beleza, formosura e o conhecimento de todas as coisas que somente Ele possui, não podem ser ditos ou comparados.

Ele conhece nosso coração, aquilo que sentimos e pensamos. Mesmo sendo Deus, todo poderoso, Ele se diminui para ouvir nossas orações, nossos clamores quando provem do fundo da alma. Por entender perfeitamente qual será o efeito de cada passo que tomamos na nossa vida, o caminho que despontará, pois para nós ele é desconhecido, mesmo que projetado nunca serão exatamente aqueles que imaginamos e sonhamos, Ele permite que determinadas situações, apesar de serem difíceis, acometam nossas vidas. E isso se chama Amor.

Não podemos compreender o amor de Deus, pois até mesmo entregou o seu próprio Filho para morrer na cruz do calvário por nós. E qual seria o motivo para nos poupar das dores e sofrimentos da lida daqui? Amor? Não, certamente que não, do contrário não aprenderíamos a cultivar a paciência que gera esperança em nós.

Foi com esse intuito que o Espírito Santo levou o apóstolo Paulo a escrever o quinto capítulo do livro aos Romanos. É uma lição que gera um aprendizado muito interessante e contrário daquilo que pensamos. Paulo afirma que as tribulações, ou sejam, os sofrimentos advindos da luta diária, produzem a paciência, a paciência a experiência, a experiência a esperança para não ficarmos confusos. O texto bíblico diz assim: “Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Romanos 5:2-5)

Outra vez tenho provado isso na minha vida, e posso dizer que esse texto é verdadeiro.

Mais adiante, no mesmo livro aos Romanos, Paulo escreve assim: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Romanos 8:28)

Ao ler “...todas as coisas cooperam para o bem...”, imediatamente pensamos que somente as coisas boas vão nos fazer bem. Essa é uma noção tola e muito superficial da verdade de Deus. Logicamente que é verdade dizer que as coisas boas cooperam para o bem, porém precisamos entender, do fundo do nosso coração, que as coisas ruins também cooperam para o bem daqueles que amam a DEUS, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.

Há alguns dias o texto de Jó me vinha ao coração “...recebemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal?" (Jó 2:10b) Quero também aprender e assim como Jó sei que os desígnios de Deus não podem ser frustrados (Jó 42:2). Até mesmo em sonho sei que Deus falou comigo.

Hoje soubemos pela ecografia que perdemos nosso bebê de 3 meses de gestação. Seu coraçãozinho parou de bater e viver ainda no útero. O perdemos! Quem sabe, e só por agora, seu nome poderia ser NADABE que significa "Deus se mostra bondoso".

Nosso consolo? Estamos confusos? As palavras de Jesus: “Não se perturbe o vosso coração. Se acreditais em Deus, acreditai também em Mim. Em casa de meu Pai há muitas moradas; se assim não fosse, Eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos um lugar e virei novamente para vos levar comigo, para que, onde Eu estou, estejais vós também.” (João 14:1-3)

Jesus já preparou um lugarzinho para ele e o nosso está a espera de quando lá chegarmos. Vamos lá nos encontrar.

Querido Jesus, muito obrigado. A Ti entregamos nosso viver e futuro para que Tu, somente Tu, cuide de nós. Nós te amamos querido Mestre.

Fique na paz do Amado.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

domingo, 11 de abril de 2010

PREGANDO A CRISTO, ENTREGANDO ALIMENTOS E ORANDO PELOS POBRES NA FAVELA PAROLIN, CURITIBA-PR

Foto 1. Éber ao lado do missionário Jim Sim, Escocês, que mora hoje em Houston, Texas - EUA, ajudando a traduzir as palavras do missionário para uma das famílias pobres visitadas na favela Parolin, Curitiba - PR.

Foto 2. Porta de entrada para a casa da família moradora da favela Parolin, Curitiba - PR.

Foto 3. Quintal dessa família visitada na favela.

Foto 4. A mãe da família ouvindo sobre o amor de Jesus Cristo pelos pobres.

Foto 5. Oração pela mãe da família por ter aceito a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e pelo seu filho ao fundo.

João Calvino, na constituição da Igreja Reformada da Genebra, em 1541, determinou que os diáconos deveriam ser os responsáveis na igreja por ajudar os pobres. Leu a Novo Testamento, mas infelizmente entendeu muito mal sobre essa responsabilidade. Vamos olhar cuidadosamente a quem verdadeiramente pertence essa incumbência.

Grande parte do ministério do Senhor Jesus foi dedicado aos pobres, oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas. Incrivelmente, os religiosos judeus não mais se importavam com eles. Leia Lucas 4:18-19, Lucas 21:1-4, Lucas 17:11-19, João 4:1-42, Mateus 8:2-4, Lucas 17:11-19, Lucas 7:11-15 e Lucas 20:45-47. Jesus tinha uma maneira muito peculiar de severamente condenar aqueles que se apegavam aos bens materiais e negligenciavam os pobres. Leia Marcos 10:17-25; Lucas 6:24-25; Lucas 12:16-20; Lucas 16:13-15, Lucas 16:19-31.

Cristo Jesus espera que seus seguidores generosamente deem aos necessitados, conforme está em Mateus 6:1-4. Jesus não só falava, mas praticava o que ensinava. Nas suas viagens, ele levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres. Isso está em João 12:5-6 e João 13:29. Jesus colocou uma exigência para poder entrar no Reino do Pai Celeste, e esse quesito é ser generoso com o próximo que passa fome e sede. Ler Mateus 25:31-46.

A igreja primitiva tinha profunda solicitude pelos necessitados. Paulo, foi um dos que, representando a igreja em Antioquia da Síria, levou a Jerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia. Isso está em Atos 11:28-30.

Em outra situação na história da igreja primitiva, para aqueles que estavam se convertendo ao cristianismo, e sabendo que a Paulo havia sido confiado o evangelho da incircuncisão, vemos que os seus líderes apenas recomendaram a Paulo, Barnabé e Tito que eles lembrassem dos pobres, e ele fiz isso com diligência, conforme ficou registrado em Gálatas 2:10.

Paulo teve como um dos objetivos da sua terceira viagem missionária, a coleta de dinheiro "para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém", conforme relatado em Romanos 15:26. Pelo fato da igreja de Corinto não contribuir, Paulo os exortou a respeito da ajuda aos pobres e necessitados na sua segunda carta aos Coríntios 8:9.

Ainda, na carta aos Romanos, o apóstolo Paulo atribui a capacidade de se contribuir com generosidade às necessidades da obra de Deus e de seu povo, como um dom do Espírito Santo. Ler Romanos 12:8 e 1 Timóteo 6:17-19.

Portanto, podemos entender que o cuidado aos pobres e necessitados deve ser de todos os irmãos em Cristo. Jesus, em Mateus 25:40,45, equiparou as dádivas dadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele mesmo.

Lendo os versículos citados acima, é possível perceber que a igreja primitiva se importava totalmente com as pessoas, a tal ponto que os seus membros repartiam suas posses entre si, a fim de suprir as necessidades uns dos outros, segundo o texto de Atos 2:44,45 e Atos 4:34-37.

Paulo declara explicitamente qual deve ser o princípio da comunidade cristã: "Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé" (Gálatas 6:10). Deus quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo. Ler 2 Coríntios 8:14,15, Efésios 4:28 e Tito 3:14.

É isso aí, fique na paz.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

ÉBER COM REINHARD BONNKE NO FACE 2 FACE - ORLANDO, EUA


Foto ao lado do Missionário Reinhard Bonnke na sede da CFAN em Orlando, Flórida - EUA. Encontro Face 2 Face.


Foto almoçando com o Missionário Reinhard Bonnke na sede da CFAN em Orlando, Flórida - EUA. Encontro Face 2 Face. Tive o privilégio de ser convidado por ele mesmo, juntamente com mais 5 pessoas, para almoçarmos juntos e compartilharmos a vida de cada um.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O VÍCIO DE SE DIZER: "EU TE ABENÇÔO, MEU IRMÃO" E DEPOIS DESPEDÍ-LO DE MÃOS VAZIAS

Não é incomum ouvirmos no meio evangélico, principalmente durante os momentos de oração no rádio e na TV o termo "Eu abençôo ao meu irmão...", "Óh Deus, eu quero abençoar ao meu irmão...", "Eu te abençôo em nome de Jesus! Receba em nome de Jesus?", mas depois despede aquela pessoa de mãos vazias ou de barriga vazia. O que essas palavras de bênção realmente querem dizer?

A palavra bênção surge no hebraico e quer dizer "o amor leal de Deus e Sua bondade", expressos na palavra "chessed".

Mais tarde, no latim, benedictione, que quer dizer bendição ou bendizer, a palavra bênção recebeu uma conotação totalmente disvirtuada da original, podendo ter dado origem à forma sincrética que os evangélicos usam como citado acima. Dentro desse contexto latino-romano (inclusive impulsionado pelo catolocismo romano) crê-se que as palavras de bênçãos contribuem para a paz, alegria e saúde. Chega-se a dizer que a bênção é bem-aventurança, uma felicidade, sendo que ter uma vida abençoada é ter paz, uma família ajustada, que usufrui da direção e prosperidade de Deus. O conceito torna-se vago e confuso, transferindo a verdadeira bênção divina, para palavras ditas por homens finitos que somos.

Derivando ainda, podemos afirmar que existem duas formas distintas de bênçãos: uma material, humana, e outra espiritual, divina.

No Velho Testamento a bênção também referia-se ao bem-estar terreno, poder, a uma segurança, riqueza ou descendência. Fora o caráter material, trocado entre parentes e/ou amigos, a bênção de Deus estava expressamente condicionada à obediência aos seus mandamentos, conforme está escrito em Deuteronômio 11:26-28: "Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos ordeno; a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, mas vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes."
Para Israel, o povo terreno de Deus, são prometidas bênçãos terrenas, conforme citaremos mais adiante nas bênçãos de Jacó aos seus filhos.

Vemos biblicamente, tanto no Velho quanto no Novo Testamento, que para podermos abençoar alguém, temos que ter algo para dar como bênção a essa pessoa. Pedir que Deus apenas faça a parte dEle abençoando aquela pobre alma que está buscando auxílio, é uma atitude de alívio da consciência, e não expressão de amor que Jesus nos ensina com a parábola do bom samaritano, e está longe de ser o padrão solicitado por Deus para que todos nós sigamos. Espiritualmente, só podemos repartir o que diz respeito à benção da vida eterna aos que não conhecem Jesus.

No meio evangélico dizer "eu abençôo..." virou uma espécie de palavra mágica (igual aquelas abracadabra) como que para "liberar" uma energia espiritual positiva a qual Deus tem que honrar, pois foi o "ungido" que "liberou" a bênção.

Amados, é Deus que tem bênçãos espirituais para dar aos seus. Nosso irmão Tiago disse: "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes." (Tiago 1:17a) É "A bênção do SENHOR é que enriquece." (Provérbios 10:22)

Portanto, não há nada de mágico no uso dessa expressão. Precisamos entendê-la bem para saber como usá-lo de forma a realmente abençoar ao próximo.

Vamos ler Gênesis 33:11 "Toma, peço-te, a minha bênção, que te foi trazida; porque Deus graciosamente ma tem dado, e porque tenho de tudo. E instou com ele, até que a tomou."
Veja que essa conversa é entre dois irmãos, Jacó e Esaú. Esaú estava indo ao encontro de seu irmão Jacó depois de muitos anos que não o via. Isso datava desde o dia em que Jacó enganara a seu irmão e por isso fugira com a ajuda da mãe.

Jacó, com muito medo do seu irmão, separa tudo o que tinha em cinco grupos para dar a Esaú. Será que essa tinha sido uma maneira de agir aprendida com seu pai Isaque que aprendeu de Abraão ou ele estava apenas pensando em se safar vivo?

Abraão, que ainda se chamava Abrão, ouvira direto do próprio Deus: "e tu serás uma bênção." (Gênesis 12:2). Algumas traduções citam assim: "sê tu uma bênção".

Para que Abraão pudesse ser uma bênção a alguém ele teria que aprender a dar de si mesmo aos outros, ser generoso e confiar em Deus que tudo lhe supriria na caminhada rumo a terra que lhe estava proposta. A promessa era a vida eterna, uma benção espiritual, já nos lombos de Abraão. Que mistério maravilhoso é esse que nos foi revelado!

Alguém pode reclamar dizendo que Jacó não deu nada de si ou bens, mas apenas disse palavras de bênçãos sobre seus filhos e netos (filhos de José do Egito - seu 11o. filho) e por isso devemos fazer igual. Não, isso não é verdade. Jacó foi usado de forma poderosa por Deus naqueles últimos momentos da sua vida para predizer o futuro.

A bênção que Jacó pronunciou sobre seus filhos em Gênesis, capítulos 48 e 49, tem um caráter completamente diferente, pois foram palavras proféticas que diziam: "...anuncia-vos-ei o que vos há de acontecer nos derradeiros dias." O entendimento da forma como Deus trabalha no passado, presente e futuro é impossível ser desvendado pelo ser humano. Deus é Deus e Ele está no controle de tudo. Só a Ele cabe o entendimento de todas as coisas.

Outro exemplo do Velho Testamento foi a petição de Acsa, filha de Calebe "E ela disse: Dá-me uma bênção; pois me deste terra seca, dá-me também fontes de águas. Então lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores." (Josué 15:19) Calebe abençou sua filha Acsa literalmente ofertando algo para ela, dando-lhes os poços que lhe pertenciam.

A bênção para a Igreja de Jesus, o povo celestial de Deus, tem uma conotação celestial correspondente: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Efésios 1:3). A bênção de Deus – "Deus conosco" – tornou-se verdade em um homem chamado Jesus Cristo. Veja que o contexto original do hebraico não muda. Assim sendo, podemos aplicar a concepção de bênção como sendo a manifestação de Deus em uma pessoa para atraí-la à comunhão com Ele.

Certamente isso implicará na verdade de que a bênção de Deus nem sempre é o que desejamos, mas aos olhos do Pai eterno trata-se do que é bom para nós. Por isso a verdade bíblica que para mim é mais do que poderosa: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." (Romanos 8:28).

De acordo com o padrão de Cristo, abençoamos as pessoas hoje quando realmente dividimos nosso pão com o esfomeado, damos nossas roupas para os desnudos, ofertamos um copo d'água para quem tem sede. Mas muito do que isso, quando anunciamos a verdade de Jesus Cristo aos que não o conhecem, didivindo a bênção de Deus, predita em Abraão, que que hoje está sobre nós, que é a vida eterna dada gratuitamente por Cristo Jesus. Essa bênção é dEle e não nossa. Por esse motivo a Palavra afirma que "A salvação vem do SENHOR; sobre o teu povo seja a tua bênção." (Salmo 3:1).

Que a verdade da Palavra de Deus, do Seu amor, Seu cuidado, Sua bênção seja sobre você. Agora, de hoje em diante, como você empregará esse termo?

É isso aí. Fique na "bênção de Deus".

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A MENTIRA PREGADA POR MIKE MURDOCK - "SEMEAR A SEMENTE"

Vamos aqui alertar ao povo de Deus para que não caia nas armadilhas de satanás, pois ele é astuto e usa a própria Palavra de Deus (as letras) para sufocar a 'semente'.

Sem dúvida, estamos vivendo dias horríveis. Cada dia que passa vemos uma nova calamidade provocada pela natureza. O tempo realmente tem se abreviado e a natureza está clamando.

Mesmo que você ache que a volta de Cristo está demorando, e o mundo não quer que Jesus volte, nem os pastores pregadores da prosperidade, como seguidor de Jesus Cristo, você não pode perder de vista a esperança da glória expressa no retorno do Noivo.

Hoje, 07/04/2010 está mais perto da volta de Cristo do que o dia de ontem. Amanhã estará mais perto ainda. Alerta: Cada dia que se finda é mais um passo em direção ao cumprimento da profecia do Apocalipse. Maranata, vem Senhor Jesus.

O "profeta do dinheiro", Mike Murdock ensina sobre plantar a semente em terra fértil para ter uma colheita abundante. Afirma que se você plantar, só pode colher, pois baseia-se no texto bíblico (que para ele é o mais importante, segundo suas próprias palavras ditas no programa do Silas Malafaia, na rádio, na tarde do dia 06/04/2010.

Satanás sabendo que seu fim se aproxima, está, a qualquer custo, tentando fazer um trocadilho acerca do que é a SEMENTE e o que ela realmente representa, a fim de confundir os eleitos. Não despreze as palavras de Jesus: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”. (Mateus 24:24)

A SEMENTE, segundo o próprio Jesus Cristo, não é o dinheiro, mas sim a PALAVRA DE DEUS, que é semeada nos nossos corações. "Esta é, pois, a parábola: A semente é a palavra de Deus." (Lucas 8:11)

A parábola do semeador, pregada por Jesus em Mateus 13 (por favor, leia todo o capítulo), diz que a semente é a Palavra do Reino que é semeada em vários tipos de terrenos (nossos corações).

Lembre-se que para as duas parábolas do homem semeador pregada por Cristo, ou o maligno arrebatou a mensagem do coração ou ele plantou joio no terreno.

O apóstolo Pedro nos orienta assim: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre." (1 Pedro 1:23 - ênfase minha)

Eu me apachorrei a pesquisar na Bíblia essa palavra "semente". Ao total são 220 versículos que se referem a ela. O mais curioso é saber que em NENHUM versículo bíblico, a palavra semente quer dizer dinheiro ou oferta financeira. Então quem está semeando essa mentira nos nossos corações? Ele mesmo, o cãopeta, satanás, o diabo, a velha serpente maligna.

Não se deixe levar por pregações distorcidas da Palavra de Deus, como se elas fossem a pregação do Evangelho de Cristo.

Prepare-se, pois tempos muito mais difíceis estão por vir.

É isso aí.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

IGREJA MUNDIAL DO PODER DE DEUS - NOVO ARDIL PARA "ARRANCAR" DINHEIRO DO POVO COM A DESCULPA DO DÍZIMO

Hoje, dia 07/04/2010, o pr. José Silva, no seu programa de televisão, que é transmitido pela rádio, às 07:00 da manhã, "pregava" sobre a contribuição que os ouvintes deveriam fazer para manter os programas de TV e rádio da supracitada igreja, pedindo, insistentemente, que as ofertas e os dízimos fossem trazidos para essa organização. Disse ele que "sai caro mostrar os milagres e o poder de Deus na TV". Acredita você, leitor, nisso? Que blasfêmia pr. José Silva! Absurdo total!

Também afirmou que o dízimo e a oferta não podem ser entregues em qualquer igreja ou denominação, mas somente naquela igreja onde as pessoas estejam vendo claramente "o poder de Deus" (bem sugestivo - qualquer semelhança com o nome da igreja é mera coincidência); naquele terreno fértil onde é lucro certo semear a semente financeira.

Qual o problema nessa "pregação do Evangelho" (que de Evangelho de Jesus Cristo não tem nada)?

Leu o texto de Malaquias 3:8-10a
"Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro."

Parou no início do verso 10. "Viu", diz ele, "o dízimo não pode ser levado para qualquer igreja ou dado para qualquer ministério. É preciso entregar o dízimo e a oferta na casa do Senhor".

Que distorção maluca é essa? Primeiro, o dízimo é norma do Velho Testamento para os ISRAELITAS, SOMENTE. Já escrevi extensivamente sobre isso aqui no blog; é só procurar. Segundo, não mais estamos no tempo da MALDIÇÃO e sim da GRAÇA, prezado pr. José Silva. Pare de assustar as ovelhas de Cristo! Terceiro, quis ele sugestionar que a casa do tesouro citada no texto bíblico é a Igreja Univesal do Poder de Deus? Que arrogância!

Conheço esse pessoal de longe. São faladores espertalhões, convincentes. Falam, falam, insistem, imploram, até que chegam no momento da ameça. Chega ser aviltante. Por fim, conseguem "arrancar" algo das ovelhas de Cristo. São todos farinha do mesmo saco que surgiram com a "unção do dinheiro" ostensivamente pregada por Mike Murdock, o pregador do dinheiro.

É triste, mas a apostasia está dominando as igrejas evangélicas. Tudo agora na igreja evangélica é acerca de dinheiro, com a "desculpa" que estão pregando o Evangelho de Cristo. Desconheço esse "evangelho dinheirista". Nâo é bíblica, não é verdadeiro, não é de Deus, não é orientado pelo Espírito Santo de Deus.

Que vergonha! Fujam dessas igrejas, povo de Deus, pois elas são a representação viva da igreja de Laodicéia predita por Jesus Cristo no Apocalipse, capítulo 3.

Se você quer ser um religioso, dê seu dinheiro aos pobres, viúvas e órfãos, pois essa é a religião verdadeira, segundo citou o próprio irmão de Jesus Cristo, o apóstolo Tiago. Veja: “Religião pura e sem mácula diante de Deus, nosso Pai, consiste nisto: socorrer os órfãos e as viúvas em suas tribulações e guardar-se livre da corrupção do mundo.” (Tiago 1:27)

Envie seu dinheiro para um(a) missionário(a) que está passando dificuldade (são tantos) em uma outra cidade, um outro Estado ou país. Procure saber mais sobre missões até aos confins da terra, para efetivamente ajudar para que o nome de Jesus Cristo seja conhecido em todos os povos, todas as línguas e nações.

Mande seu dinheiro para orfanatos cristãos, casas evangélicas de recuperação de prostitutas, viciados, homossexuais. Mas não jogue fora sua semente, como esses exploradores querem chamar o dinheiro, até mesmo porque o dinheiro não é a semente pregada por Cristo.

A semente de Deus que foi plantada em seu coração será sufocada pelos espinhos, conforme citou Jesus Cristo: “o que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados deste mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra e fica infrutífera.” (Mateus 13:22)


Não se engane, essa busca louca pela prosperidade, fará com que a semente de Deus, seja sufocada e no final ela morrerá. Cuide-se para que você não caia nas armadilhas de satanás que distorce a Palavra do Senhor.

Fique na paz do Amado.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

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