O apóstolo Paulo orava em línguas estranhas e com alegria admitiu isso. Ele ensinou que nós devemos orar de forma que possamos compreender na nossa própria língua nativa. Mas ele também reconheceu que, às vezes, a oração precisa ultrapassar a nossa compreensão. É então quando devemos entrar no reino do Espírito e orar conforme o nosso espírito geme. O espírito faz intercessão de maneiras que não sabemos como fazer, embora nós possamos gemer e chorar. Em 1 Corinthians 14:15 diz assim: “Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.”
O mesmo apóstolo Paulo ensina que quando nos reunimos na igreja para buscar a Deus, não devemos orar em línguas sem interpretação, porque ninguém é edificado com isso. "Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação. O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja." (I Coríntios 14:2-4)
Caso alguém queira falar em línguas estranhas publicamente, sempre deve haver interpretação. Para isso é que existe um dom divino chamado dom de interpretação de línguas. Leia: "Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer." (I Coríntios 12:8-11) Do contrário, essa pessoa deve se calar, conforme manda o apóstolo pelo Espírito de Deus que se faça. "Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus." (I Coríntios 14:28)
Existe uma lacuna de desentendimento no meio cristão sobre o motivo pelo qual devemos falar em línguas, quando, onde e como. O que temos observado nas igrejas pentecostais é uma enormidade de pessoas falando em línguas, sem qualquer interpretação. Pelo menos em uma denominação que conheço, sei muito bem que assim o fazem como um sinal de espiritualidade, mas infelizmente estão contrários à Palavra de Deus.
Se alguma pessoa no meio do culto, seja em que momento for, começa a falar em uma língua que desconhece, deve haver na igreja alguém que interprete aquela língua estranha, senão vira bagunça, confusão. Entenda que biblicamente o espírito é SEMPRE sujeito ao profeta. Assim está escrito: "E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas." (I Coríntios 14:32)
Certamente que essa língua estranha não é uma língua alienígena, do além; é do espírito. Essa desculpa de que é só o Espírito Santo que entende e portanto, não tem problema ficar falando nessa língua sem parar em voz alta no meio do culto, é uma mentira do inferno, pois a pessoa pode estar endemoniada e espíritos malignos podem estar amaldiçoando aos líderes, irmãos e à Igreja de Cristo.
O Espírito Santo enviado por Deus daria a alguém algo que ela não entendesse e que ninguém compreendesse apenas para dar um “clima” de culto espiritual? O Espírito de Deus é Santo e coerente! Veja que na umbanda, as pessoas também falam em línguas estranhas e ninguém traduz, pois são línguas de demônios, com os quais não temos pacto algum.
Que o Espírito Santo possa dar entedimento aos pastores para ensinarem sobre esse assunto tão polêmico e que gera tanto escândalo. Nos meus 42 anos de evangélico, na verdade, nunca ouvi nenhum pastor com atrevimento do Espírito de Deus para pregar e ensinar especificamente sobre esse tema.
Que Deus nos ajude a todos.
É isso aí.
Escrito e publicado aqui por Éber Stevão
Caso alguém queira falar em línguas estranhas publicamente, sempre deve haver interpretação. Para isso é que existe um dom divino chamado dom de interpretação de línguas. Leia: "Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer." (I Coríntios 12:8-11) Do contrário, essa pessoa deve se calar, conforme manda o apóstolo pelo Espírito de Deus que se faça. "Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus." (I Coríntios 14:28)
Existe uma lacuna de desentendimento no meio cristão sobre o motivo pelo qual devemos falar em línguas, quando, onde e como. O que temos observado nas igrejas pentecostais é uma enormidade de pessoas falando em línguas, sem qualquer interpretação. Pelo menos em uma denominação que conheço, sei muito bem que assim o fazem como um sinal de espiritualidade, mas infelizmente estão contrários à Palavra de Deus.
Se alguma pessoa no meio do culto, seja em que momento for, começa a falar em uma língua que desconhece, deve haver na igreja alguém que interprete aquela língua estranha, senão vira bagunça, confusão. Entenda que biblicamente o espírito é SEMPRE sujeito ao profeta. Assim está escrito: "E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas." (I Coríntios 14:32)
Certamente que essa língua estranha não é uma língua alienígena, do além; é do espírito. Essa desculpa de que é só o Espírito Santo que entende e portanto, não tem problema ficar falando nessa língua sem parar em voz alta no meio do culto, é uma mentira do inferno, pois a pessoa pode estar endemoniada e espíritos malignos podem estar amaldiçoando aos líderes, irmãos e à Igreja de Cristo.
O Espírito Santo enviado por Deus daria a alguém algo que ela não entendesse e que ninguém compreendesse apenas para dar um “clima” de culto espiritual? O Espírito de Deus é Santo e coerente! Veja que na umbanda, as pessoas também falam em línguas estranhas e ninguém traduz, pois são línguas de demônios, com os quais não temos pacto algum.
Que o Espírito Santo possa dar entedimento aos pastores para ensinarem sobre esse assunto tão polêmico e que gera tanto escândalo. Nos meus 42 anos de evangélico, na verdade, nunca ouvi nenhum pastor com atrevimento do Espírito de Deus para pregar e ensinar especificamente sobre esse tema.
Que Deus nos ajude a todos.
É isso aí.
Escrito e publicado aqui por Éber Stevão