quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

ÚLTIMA MENSAGEM DE 2009

Gostaria de deixar esta última mensagem no blog antes da virada do ano. O ano de 2009 foi corrido, conturbado, mas também cheio da misericórdia de Deus sobre nossas vidas. Pudemos nos vestir, comer, viajar, ganhar almas pregando o Evangelho de Jesus para muitos. Que privilégio!

A mensagem que quero ressaltar aqui, é parte de um capítulo do livro “O que Jesus espera de seus Seguidores”, escrito pelo pastor John Piper. O texto segue abaixo, integral, ressaltado em cor vermelha.

“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens – o sacrifício prazeroso do amor no sofrimento
Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês. Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus. (Mateus 5:11-16)
Depois de saber que o desejo supremo de Jesus, do Pai e do Espírito é manifestar a glória de Deus, não deve nos admirar o fato de que os seguidores de Jesus devam ter esse mesmo desejo. Devemos viver de forma que as pessoas olhem para nós e engrandeçam ao nosso Deus. É o que Jesus ordena.

Brilhe com a luz que você é
A luz que deixamos brilhar é a luz que somos. Jesus disse: “Vocês são a luz do mundo” (Mateus 5:14). Há um movimento de dentro para fora. O que as pessoas vêem do lado de fora são nossas ‘boas obras’. Mas isso não diz quem somos. As boas obras tem uma fonte de luz, e ela vem de dentro. Este é o segredo para compreendermos por que essa luz deve brilhar: para que as pessoas vejam as nossas boas obras e glorifiquem a Deus. Por que glorificar a Deus, e não a nós? Porque a luz que brilha é a luz de Deus, ou a luz de Jesus – a revelação da glória de Deus.

Que luz as pessoas vêem?
Por que Jesus disse, então, que somos a luz do mundo? Como as boas ações podem brotar de nosso interior de forma que manifestem a glória de Deus? Nesse ponto, seria prudente não nos afastarmos do contexto das palavras de Jesus. Ele acabara de falar das bem-aventuranças: bem-aventurados os pobres de espírito, os que choram, os humildes, os que tem fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores e os perseguidos por causa da justiça (v.3-10). Vemos aqui um tipo de identidade muito raro no mundo. Assemelha-se ao sabor do sal, quando as coisas estão sem gosto e sem encanto,1 e a uma luz, que traz esperança a alguém que está tropeçando no escuro.

1. W.D. Davies e Dale Allison apresentam 11 possíveis significados para ‘vocês são o sal da terra’ (Mateus 5:13) e concluem que talvez esta seja a idéia: as várias utilidades do sal (A Critical and Exegetical Commentary on the Gospel According to Saint Matthew, International Critical Commentary [Edinburgh: T & T Clark, 1988], v.1, p.472-3). Eu, porém, junto-me aos que pensam que é muito comum alguém falar do sabor do sal. Existe uma espécie de vida diferente arraigada às promessas das bem-aventuranças, cujo sabor é raro e maravilhoso neste mundo sem encantos e de excessivos prazeres superficiais.

No entanto, há uma bem-aventurança mais próxima do mandamento de deixar nossa luz brilhar para a glória de Deus, isto é, somos abençoados quando alguém nos insulta.

Bem aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês. (Mateus 5:11,12)

Imediatamente após o mandamento de nos alegrarmos na perseguição, Jesus declara: ‘Vocês são o sal da terra. [...] Vocês são a luz do mundo’ (v.13, 14). Concluo, portanto, que neste mundo insípido e escuro existe algo mais salgado e brilhante: a alegria quase incompreensível dos seguidores de Jesus em meio às perseguições e provações da vida.
É uma alegria ser humilde, misericordioso, puro de coração e pacificador, mas essas qualidades não bastam para despertar a atenção das pessoas para a glória de Deus. Em geral, elas só entendem que Deus está por trás de nossas boas obras quando nos vêem passar por um sofrimento que, na maioria das vezes, lhes causaria ira ou desespero, mas cujo efeito sobre nós é diferente. Elas vêem que nos ‘alegramos’ nas provações. Vêem que essas provações não produzem sentimentos de egoísmo ou de autopiedade nem um espírito mesquinho. Ao contrário, vêem alegria e não entendem o motivo dessa esperança quando tudo parece ter desabado à nossa volta. A resposta, Jesus diz, é que temos grande recompensa nos céus (5:12). Jesus passou a ser um tesouro para nós, muito mais precioso que tudo que o mundo oferece. Portanto, quando a perseguição ou a desgraça leva embora os prazeres deste mundo, continuamos a ter Jesus e a ter alegria.
Quando nossas boas obras recebem o sabor desse sal e brilham com essa luz, o mundo sente o desejo de provar algo que nunca provou e de ver algo que nunca viu, isto é, a glória de Deus em Jesus. Se dermos testemunho a respeito da verdade e da beleza de Jesus2 e se o Espírito soprar misericordiosamente no coração daqueles que observam a evidência dessa beleza em nossa vida, eles glorificarão ao nosso Pai, que está nos céus (5:16).

2. Jesus consideraria um grande erro se interpretássemos suas palavras erroneamente, isto é, que uma pessoa possa ter uma visão redentora da glória de Deus por meio de nossas ações, sem nosso testemunho verbal de quem Jesus é e do que Ele fez por nós e nos prometeu. Foi por isso que Jesus enviou os discípulos para pregarem e fazerem boas obras (Mateus 10:7,8; Lucas 9:2; 10:9). Ele não ordenou que pregassem ou fizessem, mas que pregassem e fizessem. A grande missão salvadora dos seguidores de Jesus é proclamar o evangelho, mostrando uma vida de amor semelhante ao sal e à luz: ‘E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas nações, e então virá o fim’ (Mateus 24:14).

A glória de Deus é um ‘motivo oculto’ para o amor?
A supremacia do valor da glória de Deus é vista no mandamento de Jesus em Mateus 5:16: ‘Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus’. Ele diz claramente que nosso objetivo ao praticar boas obras é que os homens possam glorificar a Deus. Às vezes, quem fala muito de amor, mas não se concentra em Deus, como Jesus, faz declarações como esta: ‘Se você faz o bem aos outros com a finalidade de glorificar ao seu Deus, não está amando essas pessoas, porque existe um motivo oculto por trás disso’.
Quem faz esse tipo de crítica nunca conheceu a glória de Deus como o maior dom e a maior alegria que se possa imaginar. Que outro motivo teria alguém para dar a vida por outra pessoa (fazer o bem a ela) senão o objetivo específico de satisfazê-la para sempre com a glória de Deus? Esse motivo não é oculto: é explícito, básico, evidente. É a verdadeira essência do amor. Os seguidores de Jesus não fazem o bem sem ter o objetivo de conduzir quem eles amam à vida eterna. Sabem exatamente qual é o bem maior, o mais alto e o mais jubiloso: ver Deus em Jesus para sempre e experimentar isso. Esse é o objetivo deles, do qual não se envergonham. Para eles, um objetivo mais modesto seria falta de amor.

Jesus nos amou porque sacrificou sua vida para obter a glória de Deus para nós
Já vimos isto, mas é tão importante que merece ser visto em textos diferentes: Jesus amou dessa maneira. Na hora de maior sofrimento, ele deixou sua luz brilhar mais intensamente por meio de uma ‘boa obra’. Enquanto realizava a maior ‘boa obra’ deste mundo, ele pensou em voz alta: ‘Agora meu coração está perturbado, e o que direi? Pai, salva-me desta hora?’ A resposta foi não. Em vez de pedir ao Pai que o salvasse, ele fez menção do motivo fundamental da chegada dessa hora: ‘Não; eu vim exatamente para isto, para esta hora. Pai glorifica o teu nome! (João 12:27,28) D.A. Carson está correto ao dizer que isso é ‘nada mais que uma articulação do princípio que controlou sua vida e ministério (7:18; 8:29,50)’3. Do início (2:11) até o fim (12:28), Jesus deixou sua luz brilhar – fez boas obras – para comprovar e manifestar a glória de Deus.

3. The Gospel According to John (Gran Rapids: Eerdmans, 1991), p.440.

Para Jesus, esse foi seu ato supremo de amor, não apenas porque lhe custou a vida (15:13), mas também porque obteve gratuitamente a maior dádiva possível para os pecadores. Ele orou por isso: ‘Pai, quero que os que me deste estejam comigo onde eu estou e vejam a minha glória...’ (João 17:24). Essa foi a dádiva final, a maior e a mais gratificante que recebemos de Jesus na ‘boa obra’ que ele realizou na cruz.
Isso não faz nenhum sentido para alguém que não vê nem experimenta a glória de Deus como a maior de todas as dádivas. Já para quem renunciou a tudo o que o mundo oferece (Lucas 14:33) e direcionou o coração para receber a ‘grande recompensa’ no céu, isto é, a alegria da glória de Jesus, o preço dessa recompensa que custou a vida de Jesus é o maior ato de amor imaginável.

Deixando nossa luz brilhar, como Jesus, na maneira em que morreremos
Quando nos exorta a deixar a luz brilhar para que os outros vejam nossas boas obras e glorifiquem a Deus, Jesus nos convida a participar da grande obra que ele veio fazer. Assim como buscou a glória do Pai mediante a morte, ele espera que façamos o mesmo. Jesus disse a Pedro: ‘Digo-lhe a verdade: quando você era mais jovem, vestia-se e ia para onde queria; mas quando for velho, estenderá as mãos e outra pessoa o vestirá e o levará para onde você não deseja ir’. Jesus disse isso para indicar o tipo de morte com a qual Pedro iria glorificar a Deus’ (João 21:18,19). Jesus tem certeza de que seus discípulos honrarão a Deus pela forma em que irão morrer.
A única pergunta é: como morreremos? Essa decisão está nas mãos de Deus, como Jesus deixa bem claro:

Não se vendem dois pardais por uma moedinha? Contudo, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Portanto, não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais! (Mateus 10:29-31)

Se Deus decide como as aves devem morrer, por certo também decidirá como iremos morrer.

A luz de Jesus e a nossa em sua segunda vinda
A grande manifestação final e histórica do brilho da luz de Jesus – e da nossa – ocorrerá em sua segunda vinda. Ele nos diz como será esse brilho. Para ele, será assim: ‘Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai [...] e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo das nuvens do céu com poder e grande glória. [...] assentar-se-á em seu trono na glória celestial’ (Mateus 16:27; 24:30; 25:31). Jesus veio a primeira vez para manifestar a glória do Pai e virá segunda vez para completar essa revelação, e os anjos ‘...tirarão do seu Reino tudo o que faz tropeçar e todos os que praticam o mal’ (13:41).
E quanto a nós? O que significará a segunda vinda de Jesus para nós? Sabemos que deixar nossa luz brilhar será nossa vocação eterna. Jamais deixaremos de ter essa vocação. É para isto que fomos criados: para nos alegrar com nossa grande recompensa – a glória de Deus em Jesus – a ponto de refletir seu valor infinito em atos de amor que obriguem as pessoas a ver, experimentar e demonstrar a glória de Deus. Vemos essa nossa luz que brilha eternamente em Mateus 13:43, onde Jesus diz o que ocorrerá com seus seguidores em sua segunda vinda: ‘Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai...’.
Esse é o nosso destino final. Contemplando a glória de Jesus (João 17:24), brilharemos com sua beleza e seu amor. A Igreja que ele prometeu edificar (Mateus 16:18) encontrará seu destino final ao refletir a glória de Jesus, para que nossa alegria nele seja cada vez maior, em razão das manifestações multiformes da Igreja no brilho de seus membros.

O Mandamento para brilhar
O mandamento de Jesus ao mundo é que todos os seres humanos encontrem nele a glória que nos dá plena satisfação e para a qual fomos criados. A seguir, ele ordena que deixemos de confiar nas coisas do mundo e depositemos a esperança na grande recompensa da alegria duradoura nele. E, depois dessa esperança e dessa alegria, ele ordena que deixemos nossa luz brilhar em atos de amor e sacrifício, para que os outros possam ver, provar e difundir a glória de Deus”.


Precisa ser dito ou escrito mais alguma coisa a esse respeito?

É isso aí. Fique na paz.

Publicado aqui por Éber Stevão

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

RETOMANDO AS ATIVIDADES DO BLOG

Prezados(as) amigos(as) blogueiros(as):

Estive fora do ar por alguns dias, pois estava em lua de mel. Eu e a querida Lizinha nos casamos no dia 04/12/2009, no Jockey Club do Paraná, com a cerimônia sendo oficializada pelo jovem e brilhante pastor da Igreja Presbiteriana de Guarapuava - PR, o Pr. João Geraldo. Foi muito gostoso, abençoado e belo. Isso mesmo, preparamos um festa maravilhosa para os nossos familiares, amigos e convidados.

Todos que lá estavam, sem exceção, ouviram sobre Jesus Cristo, através da mensagem "Ser cheio do Espírito Santo e o que farei com esse Jesus Cristo", pregada sem rodeios pelo Pr. João Geraldo. Ninguém que compareceu escapa do fato de algum dia, na sua vida, ter ouvido sobre a salvação e vida eterna encontradas em Jesus Cristo. Portanto, não poderão se desculpar diante do Grande Tribunal Eterno. Mas também, todos ouviram sobre como ser cheio do Espírito Santo de Deus e viver cheio dEle; a saber, aceitando a Jesus Cristo como Salvador. Pacote completo.

Que alegria será, para mim e para a Lizinha (certamente para o Pr. João Geraldo também), vermos TODOS eles lá, naquele grande dia, diante do Senhor Jesus adentrando a cidade eterna, junto conosco, mas agora, para uma festa de casamento sem igual. Amém e amém. Maranata, vem Senhor Jesus, vem!

É isso aí.

NOVAS HERESIAS E MENTIRAS CRISTÃS - CUIDADO, O FIM ESTÁ CHEGANDO!

Liga-se a rádio evangélica no seu carro e só não escuta as “bobagens” que muitos pastores falam quem é surdo.

“Quem já bebeu dessa água da Igreja Fonte das Águias* não quer mais parar” diz o pastor da igreja animado, achando, creio eu, que estava abafando. (*Observação: Não confunda essa igreja com a Igreja Templo das Águias do querido Pr. Serginho. Seria o outro nome uma quase cópia ou um mero trocadilho?)

“Sacrifício no altar, quer dizer porção dobrada, multiplicação. Esse altar já lhe decepcionou irmã?”, continuou o “pretencioso” pastor. Obviamente que ele estava falando dos dízimos, das ofertas alçadas, das ofertas espontâneas, etc.

Logo a seguir, responde uma mulher, dizendo que ela conseguira um emprego porque sempre tinha sido fiel dando seu dinheiro para a igreja, muitas vezes, até mesmo centavos, deixando de comprar alguma coisa que os 5 filhos queriam (segundo suas próprias palavras).

Alguns minutos depois, começa o pastor a orar por um jovem que pede intercessão pelas muitas lutas que está passando, e o distinto referido descamba a falar, que nem doido, em línguas estranhas, em plena quinta-feira de tarde, no seu programa de rádio, para mostrar que está cheio do poder de Deus. Acaba até empostando a voz, para causar mais temor ao pedinte, ou quem sabe, aos ouvintes, pelo que fará em seguida. Ao acabar diz “Escute o que o profeta te diz, em 9 dias você vai ter um grande sinal da tua resposta, pode esperar” e despede o pobre coitado da audiência.

Primeiro lugar, ao meu entender, a fonte da Água Viva é Jesus Cristo, ninguém mais, nem igreja alguma nem raio que o parta algum! Veja esses textos bíblicos: a) “Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.” (Jeremias 2:13); b) “Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede. Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” (João 4:13-14); c) “E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro." (Apocalipse 22:1); d) “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.” (Apocalipse 22:17)

Sendo esses textos uma verdade, logo, o que o pastor estava anunciando é uma mentira de satanás. Portanto, que seja anátema.

Segunda coisa, o altar não é dele, é de Deus. “E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus.” (Apocalipse 9:13) Se ele acha que é dele, então que se abraçe com o “bicho” e continue essa loucurada, porque ambos se pertencem. Jesus disse: “Quem comigo não ajunta, espalha”. (Mateus 12:30)

Terceiro problema, se a irmãzinha que falou está descuidada com seus filhos, sua própria família, colocando a igreja em primeiro lugar, deixando de alimentar seus filhos, está totalmente fora da orientação bíblica de cuidar do seu lar. É uma mãe relapsa, relaxada e sua atitude não agrada a Deus. Essa irmã precisa ser orientada por uma líder evangélica (MULHER e não homem), mais velha que ela, temente a Deus e cheia do Espírito Santo, como nos orienta o apóstolo Paulo na carta a Tito do capítulo 2 até 5.

Falta doutrina bíblica nas igrejas!!! Faltam pastores abrindo a Bíblia e ensinando a Bíblia e não o que eles acham! A bíblia diz assim: a) “O que perturba a sua casa herdará o vento, e o tolo será servo do sábio de coração.” (Provérbios 11:29); b) “Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos.” (Provérbios 14:1)

Quarta situação, quem pode afirmar que foi por causa dos míseros centavos que ela deu, que Deus, emocionado, resolveu agraciá-la com um emprego, uma vez que ela (segundo sua própria fala) já estava procurando um emprego há 6 meses, deixando seu currículo em várias firmas? E os meses que ela ficou sem emprego, ofertando também, por acaso o Pai Celeste não estava se importando com as dificuldades financeiras da sua filha? Deus só se comoveu depois que viu aqueles centavinhos sendo dados?

Quinto aspecto, a Bíblia é clara quando diz que a pessoa que fala em línguas edifica a si mesmo. “Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar.” (I Corintios 14:9) “Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar. Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.” (I Coríntios 14:13-14) Então, para que fim esse pastor orando em línguas na rádio?

Que sinal que é esse que o pastor sentiu, viu, ouviu, sei lá...? Por que o mistério todo? Nove dias para o que acontecer? Fala profeta, fala, pois a palavra profeta quer dizer “aquele que fala”. É, mais ao que parece, é só um faz de conta espiritual, porque no fundo não tem nada de Deus para dizer ao ouvinte.

Por que não abriu as portas da igreja, chamando o rapaz para lá ir, a fim de receber uma ajuda material ou de alimentos, uma boa conversa amiga e quem sabe uma oração simples e sincera a Deus?

É, o que pastores como esse querem, é a lã da ovelha, além de amarem profetizar em nome de Deus!

Tá louco, dá até medo saber onde esse programas de rádio tem ido para fazer um prosélito. “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.” (Mateus 23:15)

Nessa rádio evangélica, é uma competição inacreditável! Tem dúvida? Ouça a rádio evangélica que apresenta vários programas de dezenas de igrejas diariamente na capital Paranaense. Só não se assuste; fique em espírito de oração!

Essa é uma crítica para afrontar a igreja citada ou pessoalmente ao pastor? Obviamente que não, mas aquilo que está sendo ensinado como fé cristã!

É isso aí.

Escrito aqui e publicado por Éber Stevão.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

EXISTE AMIZADE ENTRE HOMEM E MULHER QUE NÃO SEJA UM RELACIONAMENTO NAMORO, NOIVADO E CASAMENTO?

Infelizmente temos visto e ouvido sobre pessoas cristãs, amigas ou distantes, que acabaram se envolvendo afetivamente (amorosamente) com uma outra pessoa que não o(a) seu(sua) parceiro(a), deixando que as trágicas consequências recaiam, não somente entre os dois envolvidos, mas sobre muitos. É triste que isso aconteça, pois, para aqueles(as) que já viveram uma situação similar, é como se Átila (o Flagelo de Deus) tivesse passado pela vida dizimando toda paz, alegria e harmonia.

Digo "pessoas cristãs" porque esses são aqueles que "teoricamente" (ou melhor, biblicamente) deveriam ter uma vida pautada pela Palavra de Deus e não pelas revoltas ondas criadas pelo atual sistema social falido, que está apoiado em valores completamente contrários ao padrão estabelecido por Deus, pois estão calcados no conhecimento humano e não na Bíblia.

Da mesma forma, estou abordando sobre "envolvimento heterossexual", pois é inconcebível cogitar sobre um relacionamento afetivo paralelo quando a maligna, diabólica e satânica relação é cognominada homossexual. Não estou preocupado que me critiquem por defender essa posição, até mesmo porque não me importo com aqueles que assim pensam, a não ser pela sua salvação eterna, cujo o campo de debate não é o intelecto, a moral, a religião ou posição geo-político-sócio-cultural e sim a fé plena em Cristo Jesus para salvação. Caso algum deles queira conversar sobre o tema, estou à disposição, do contrário, lamento informar que a Bíblia (Apocalipse 22:15) afirma que os homossexuais, entre outros, não entrarão no Reino dos Céus.

Não quero deixar aqui uma visão política e socialmente correta, pois prefiro ser biblicamente obediente e Cristocêntrico - só em Jesus, só nEle.

Há alguns que afirmam categoricamente: "Não há amizade entre um homem e uma mulher fora de um relacionamento afetivo que se enquadre dentro do namoro, noivado ou casamento." Acho bem verdade, pois essa falsa idéia de que é bom ter amigos do sexo oposto ou um (uns) bem chegado(s), está mais para uma desculpa para aquele(a) que prefere cultivar (aos poucos) uma atração mútua para ter um escape (uma carta na manga) no dia que uma ajuda "extra-curricular" for necessária, independente do motivo. O fato importante a lembrar é que esse "coringa" é uma carta amarga como o fel a ser deglutido e não uma carta do baralho a ser usada.

Dois psicólogos não cristãos, que escrevem de forma não cristã, no seu livro Não Discuta a Relação, escrevem assim sobre o assunto:

"...
Quem pode dizer o que vem primeiro: a vida ocupada ou o afastamento do marido? Em geral eles acontecem ao mesmo tempo. Porque um relacionamento não grita, não exige, nem manda e-mail, é muito fácil esquecê-lo. Nicole não pode continuar indefinidamente sem vida pessoal - sua alma precisa desse alimento. Ela não percebe, mas é um alvo fácil, esperando pelo primeiro remedinho que aparecer pelo caminho. No caso de Nicole, ele se chama Miguel, o gerente de projeto designado ao seu grupo.
Começou de forma inocente, com as conversas sobre trabalho. Depois começaram a trabalhar num projeto especial o que levou a almoços de trabalho e por fim a reuniões que iam além do horário de expediente. Logo Miguel e Nicole estavam almoçando juntos todos os dias no refeitório da empresa. A conversa não era mais só sobre o trabalho. À medida que dividiam detalhes íntimos da vida, sua afeição cresceu. A hora do almoço passou a ser a melhor parte do dia para os dois. Com Miguel em sua vida, Nicole descobriu uma nova fonte de energia. Ela podia continuar dormindo pouco, sentia-se mais feliz e perdeu dois quilos em pouco mais de um mês. Suas colegas diziam que ela parecia mais bonita e até o marido percebeu que ela estava mais confiante. Só Clara, a colega do trabalho, desconfiou.
- O que há entre você e o Miguel? - perguntou ela, sem aviso, um dia.
O rosto de Nicole corou e ela ficou na defensvia.
- Nada. O que quer dizer com isso?
- Vocês estão sempre juntos. Não parece bom. - Clara respondeu com franqueza. Embora ela não fosse a amiga mais íntima no trabalho, Nicole sempre respeitava seu senso de justiça.
- Não sei do que você está falando, nós somos só amigos - respondeu Nicole.
- Tudo bem - disse Clara, deixando o assunto de lado. Ela não estava querendo se meter.
A partir daí, Nicole e Miguel passaram a almoçar fora do trabalho. Eles combinavam encontros em lugares que não fossem frequentados pelos colegas, justificando para eles mesmos que não queriam que os outros tivessem a impressão errada.
Nicole sentia uma proximidade que não tinha há anos. O trágico dessa situação é que Nicole teve os mesmos sentimentos por Rafael no início de seu casamento. Mas agora ela fora atingida pela paixão. Nesse estado, todo seu modo de ver o mundo se altera, você se concentra totalmente no que lhe faz bem e tem pouca ou nenhuma consideração por seu parceiro. Quando Nicole chegou ao auge da paixão por Miguel, ela começou, por se sentir culpada, a encontrar defeitos no marido - o que aliviava sua culpa momentaneamente. Ela dizia a si mesma que Rafael não estava atendendo às necessidades dela, e isso servia de desculpa para continuar no relacionamento com Miguel. Quando começou a se justiicar, Nicole já estava perdida. Sua situação ficaria ainda pior. A paixão, como outros comportamentos compulsivos, quase invariavelmente aumenta. Para manter o "clímax", você precisa ter mais contato e assumir mais riscos.
Não foi surpresa alguma que o relacionamento de Nicole e Miguel se transformasse num caso. As conversas durante o almoço tornaram-se mais românticas. Por fim, eles comsumaram o caso em uma viagem de negócios. Suas mentiras cresceram e o casamento de Nicole acabou.
Poucos negariam o poder de destruição de um caso sobre um casamento, mas exatamente quando uma amizade se torna um caso não é tão evidente. Shirley P. Glass, autora de livros sobre infidelidade, deixa isso muito claro: química mais exclusividade é igual a caso. Se você está passando um tempo sozinha com alguém por quem se sente atraída com o único propósito de conhecer essa pessoa ou porque é agradável, você está brincando com fogo. A privacidade permite a intimidade e a vontade de fazer coisas que estão além do que seria permitido entre amigos. Uma dica de que você está começando a descer a ladeira escorregadia é ter de esconder de seu cônjuge o quanto você pensa naquela pessoa fascinante.
..."

O caso relatado envolveu uma mulher que ultrapassou os claros limites para uma pessoa que tinha aliança com outra, através do casamento, mas não seria nada diferente caso tivesse sido um homem. As necessidades de cada indivíduo são muito específicas e, muitas vezes, sutis. O inimigo sabe muito bem disso e também conhece onde está o seu ponto fraco. É ali que ele irá "socar" como um boxeador bate cada vez mais no fígado do oponente que demonstrou estar sem fôlego.

Se os supracitados psicólogos, não sendo cristãos, assim descorrem sobre o assunto, que conceito esperar dos cristãos?

É isso aí. Fique na paz.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

NÃO DISCUTA A RELAÇÃO

Afirmar "Não discuta a relação" é completamente diferente de dizer "Chega um momento que não dá mais para discutir a relação, mesmo".

Paralelamente, estou lendo um novo livro, agora sobre relacionamento. Por mais incrível que pareça, o nome do volume é Não Discuta a Relação: Como Melhorar o Seu Relacionamento Sem Ter Que Falar Sobre Isso. Esse livro foi escrito pelos psicólogos Patricia Love e Steven Stosny. John Gray, o autor de Homens são de Marte, mulheres são de Vênus disso assim sobre o livro: "Patricia Love e Steven Stosny nos enchem de esperança. Não discuta a relação é um livro inspirador, um guia prático para que homens e mulheres possam superar suas dificuldades e, enfim, se entendam, dentro e fora do quarto".

Esse é um livro que não somente todo homem deve ler, mas as mulheres, na sua totalidade, obrigatoriamente têm o dever de, detalhadamente, minusciá-lo em suas vidas.

Steven Stosny é um Doutor em Psicologia e com uma experiência de 50 anos na terapia de casais escreve com propriedade sobre o assunto. Foram poucos os livros em que encontrei tantas verdades juntas. A abordagem deles sobre o assunto relacionamento entre homem e mulher está baseado no medo por parte da mulher) e vergonha (por parte do homem). Estou gostando tanto, que resolvi colocar aqui no blog, um pequeno trecho que segue escrito integralmente em coloração azul escura.

As palavras ferem, destroem e podem acabar com um relacionamento
Quando fez a pesquisa para seu livro Hot Monogamy, Patricia entrevistou 1.500 casais. Várias informações surpreendentes surgiram com a investigação, e três delas são muito relevantes para o assunto que estamos tratando.
1. A maioria das mulheres não entende o prazer de um homem ao agradar a mulher, especificamente, como é importante para o homem não querer simplesmente agradar uma mulher - ele vive para agradá-la.
2. As mulheres facilmente reconhecem como os homens são assustadores devido à ameaça de agressão, mas elas não percebem seu próprio poder para evocar a vergonha.
3. O que as mulheres em geral interpretam como homens retraídos e negligentes corresponde, na maioria das vezes, a homens sobrecarregados pela crítica e pela infelicidade que recebem de suas parceiras.

Todos concordam que é errado os homens explorarem a vulnerabilidade das mulheres fazendo qualquer coisa que possa invocar o medo. Mas não existem leis similares para restringir o uso da vantagem feminina na força verbal, em especial em relação a explorar a vulnerabilidade masculina à vergonha.

Muitas mulheres não têm idéia de como são críticas e exigentes com os homens. Quando confrontadas com seu comportamento crítico, a reação mais comum é a incredulidade. "Eu só estou tentando torná-lo uma pessoa melhor!", isto é, mais atencioso, com mais consideração, responsável, confiável, etc. Refletindo sobre esse fato, Pat (Pratricia Love) pensou que podia ser interessante relacionar as 101 maneiras de envergonhar um homem sem querer. De memória, ela reuniu mais de cinquenta formas acidentais ou intencionais, em seus próprios realcionamentos. Aqui estão algumas:
* Excluí-lo de decisões importantes: "Eu disse a minha irmã que passaríamos as férias com eles este ano."
* Tirar dele a oportunidade de ajudar (resolvendo todas as tarefas no trabalho ou tomar todas as providências): "Não se preocupe, eu cuido disso."
* Corrigi-lo: "Não foi na quarta passada, foi na quinta-feira."
* Questionar sua capacidade de avaliação: "Vai cozinhar esses ovos um de cada vez?"
* Dar conselhos que não foram solicitados: "Se você desse o telefonema, iria se sentir melhor."
* Ignorar os conselhos dele: "Isso é coisa de mulher, você não entende nada disso."
* Apontar defeitos ou recusas: "Eu queria que você fosse nesse workshop comigo." (E não porque ele iria gostar, mas porque teria "corrigido alguns defeitos dele".)
* Fazer exigências irreais de tempo e energia: "Depois de calibrar os pneus e pintar a varanda, eu queria que você ouvisse como foi o meu dia."
* Exagerar na reação (uma forma de criticar as opções ou o comportamento dele): "Não acredito que você votou nele!"
* Ignorar suas necessidades (basicamente revelar que ele não é importante): "Você não está tão cansado assim; de qualquer forma, ter companhia lhe dará energia."
* Lembrá-lo do que ele não consegue, e não do que consegue: "Teria sido melhor se você dissesse 'Desculpe', para começar."
* Sonegar elogios: "Bom, não fez mais que a sua obrigação."
* Usar um tom áspero: "Estou tão cansada disso!"
* Valorizar as necessidades dos outros em detrimento das dele: Dizendo a uma amiga: "Ah, ele não está tão cansado. Ele pode ir te buscar e te levar para casa depois de nosso encontro."
* Dizer que os desejos dele não são firmes: "Se você quisesse mesmo, teria conseguido o aumento."
* Ser condescendente: "Muito bem, passou sua camisa."
* Rotulá-lo: "Você é uma pessoa negativa."
* Mostrar pouco ou nenhum interesse pelos interesses dele: "Que graça você vê nisso?"
* Criticar a família: "Sua irmã nem ofereceu ajuda para limpar a cozinha!"
* Ignorá-lo: escolher outros amigos em vez da companhia dele.
* Interpretá-lo: "O que você realmente quis dizer quando falou que estava cansado é que você não quer me ouvir."
* Compará-lo a alguém: "O vizinho está com um carrão."
* Desprezá-lo: "Tenho que trabalhar." (Parece que ele não tem trabalho.)
* Concentrar-se em sua própria infelicidade: "Não posso viver desse jeito."
* Esperar que ele a faça feliz: "Se fizéssemos mais coisas divertidas juntos..."
* Acusações: "Você me deixa tão irritada que nem consigo pensar direito!"
* Generalizações: "Você não é capaz de entender!"
* Tentar psicanálise: "Você está tentando compensar a ausência do seu pai."
* Projetar sua infelicidade nele: "Eu me sinto mal quando eu não converso, então você não pode se sentir bem se está silencioso desse jeito."

Quando uma mulher critica um homem, conscientemente ou não, ela o impossibilita de se sentir conectado a ela. Onde há um homem retraído ou silencioso, em geral há uma mulher crítica.

O ponto até onde podemos entender e nos solidarizar com a vulnerabilidade oculta do outro ao medo e à vergonha determinará nosso sucesso na descoberta do amor além das palavras.

Caso encontra outras coisas interessantes, mencionarei aqui no blog. É isso aí.

Publicado aqui por Éber Stevão

terça-feira, 10 de novembro de 2009

UM GRITO E UM CLAMOR NA NOITE!

Hoje, mais do que nunca, eu quero gritar esta mensagem na qual acredito e que, a cada dia, impressionantemente, percebo que a quase MAIORIA dos evangélicos dissociam das suas vidas naturais. Insistem em viver uma vida “secular” e outra “espiritual”. Conseguem fazer uma dissociação que eu não consigo, se quer, visionar nem com a minha fértil imaginação. Crêem que vivemos uma vida de lutas, trabalho, lazer, etc. e que paralelamente existe uma outra, a do “sagrado”. Dizem alguns: “Se dá para viver com riqueza, vamos viver, aproveitar e usufruir, pois Deus está permitindo. Nada de querer viver na simplicidade”. Acho estranho essa fala, não a reconheço nem na vida de Jó, um dos homens mais sofredores sobre a face da terra!

Em I Coríntios 13:11, o apóstolo Paulo diz: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino."

Existem períodos nas nossas vidas que nós permitimos que as crianças tenham alegria e prazer nas coisas fúteis e passageiras desta vida, porque elas são meras crianças. Mas chega um momento do aprendizado, existe uma época do crescimento. E é assim também para você e eu, como pertencentes à Noiva de Jesus Cristo. O Senhor diz: “Vocês não devem ser ingênuos (crianças) a respeito dos tempos em que estão vivendo”.

Você deve deixar de lado as perspectivas infantis, você tem que deixar de lado todos os pensamentos e todas as esperanças que indicam que a segurança será encontrada em alguma coisa deste mundo, desta vida. A segurança (PARA TUDO, NÃO DISSOCIE NADA) é encontrada em Cristo e Cristo somente.

Em I Tessalonicenses 4:13, novamente, o apóstolo Paulo, diz: “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança”.

Em II Coríntios 4:18 está escrito: “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”. Você e eu tomamos a livre decisão de acreditar em Deus, no seu Filho Jesus Cristo, e não nas coisas que nós vemos com os nossos olhos naturais, mas nas coisas que sabemos serem certas dentro do nosso novo coração, que cativam nossa atenção a nos trazem alegria. É acerca daquilo que nós sabemos que é verdadeiro e certo. Não é o que vemos.

A alegria temporal depende das coisas que você enxerga e que podem lhe ser tirados a qualquer momento. A perda de um emprego, de um ente querido, de relacionamentos, de uma ambição futura, de um objetivo pessoal, de um trajeto (caminho) para o alcance de uma conquista podem simplesmente vaporizar na sua frente. TODAS essas coisas podem ser tiradas em um piscar de olhos e você ficar perplexo.

Mas a minha alegria e a sua alegria tem de vir das coisas que nós sabemos que no livro de Deus (a bíblia) são verdadeiras; dos caminhos de Deus que eu e você escolhemos abraçar, não somente as promessas de Deus, mas também TODO o Conselho de Deus, para TUDO.

Essa é a razão pela qual Jesus veio, é acerca disso que a mensagem do Evangelho fala, isso é o trabalho de Deus. "Vocês serão minhas testemunhas" para anunciar que eu morri pelos pecados da humanidade. Esse deve ser o seu foco, isso deve ser o seu coração, essa deve ser a sua vida.

Eu (JESUS) não vim para lhe fazer um homem de negócios bem sucedido! Eu (JESUS) não vim para lhe fazer um pouco mais feliz pelo caminho da sua vida! Eu (JESUS) não vim para cumprir algum destino próprio (seu) que Eu (JESUS) sou obrigado a cumprir! EU (JESUS) VIM PARA MORRER EM UMA CRUZ PELOS PECADOS DA HUMANIDADE! Eu (JESUS) vim para oferecer vida e vida em abundância! E a vida abundante é CRISTO EM NÓS a esperança da glória! (Colossenses 1:27b).

É uma nova mente um coração novo, uma nova maneira de pensar, é um novo espírito, um novo sistema de valores! Não são os mesmos valores humanos "religiosizados", "santificados"! Os valores estão todos errados, o foco está errado! Por isso muitos cristãos estão desesperados e cheios de tristezas e amarguras nesta vida! E o diabo tem cumprido seu sujo papel de cegá-los!

Pare! Não se iluda com essa vida porque amanhã algo precioso lhe será tirado e você ficará desolado se o seu coração só lá estiver! Não viva com duplicidade de mente, peça ao Senhor Deus para lhe dar, a cada novo dia, a mente de Cristo, como Paulo afirma que temos.

É isso aí. Fique firme, vai doer um pouco, mas vai dar certo.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

A VERDADE É A RAIZ DO AMOR - PARTE III

A terceira e última parte desse tema, escrito pelo Pr. John Piper, segue da seguinte forma:

O Amor não é Desatento nem Negligente Quanto a Seus Efeitos
Não estou dizendo que o amor seja descuidado com as palavras que utiliza ou com os efeitos que possa causar nas pessoas. O amor preocupa-se em proteger a pessoa amada. Deseja tirá-la do sofrimento e da tristeza e levá-la a uma experiência mais intensa de alegria em Deus - agora e para sempre. Mas estou ressaltando um lado do problema que parece predominar de forma incomum em nosso mundo infestado de psicologia. Estou simplesmente chamando a atenção para este fato: não se sentir amado não é o mesmo que não ser amado. Em sua vida, Jesus exemplifica a objetividade do amor. O amor tem motivos concretos e ações concretas. Quando existe amor, a reação da pessoa amada não muda esse fato.

Essa é uma boa notícia para quem ama, porque significa que Deus é Deus, e a pessoa amada não é Deus. O julgamento feito pelo ofendido não é absoluto. Deus é absoluto. Pode estar certo ou estar errado, mas não é absoluto. Deus é absoluto. Nós nos submetemos a ele. Só ele conhece nosso coração. Quando estamos diante de Deus, o fator decisivo acerca do amor não é o que os outros pensam, mas se ele é verdadeiro. Não importa se eles apreciam nossa maneira de amar. A maioria do povo não reconheceu o amor de Jesus - e não reconhece até hoje. Não importa se somos justificados diante dos homens. O importante é que Deus sonde nosso coração e veja nele um amor sincero (mesmo não sendo perfeito). Só Deus pode fazer o julgamento definitivo (Lucas 16:15).


O Pr. John Piper fecha esse capítulo, de uma maneira muito significativa ressaltando que todo julgamento e interpretação nunca são ou serão absolutos, mas que só Deus é absoluto. Isso é tremendo! Tranquilizei minha alma, pois entendi que não importa se alguém não se inclina para a verdade quando o amor parece "duro"; que não importa se alguém não compreende a minha maneira de amar, contanto que a verdade de Deus seja sempre a mestra da nossa vida. Nela sim vamos encontrar a verdade eterna que é Jesus.

Aos profissionais da Psicologia que leram a supra afirmação do próprio autor, acerca da "infestação da psicologia", quero me abster de qualquer comentário e me eximir da responsabilidade dessa verdadeira citação, pois o texto é explanatório por si só.

É isso aí. Fique na paz!

Publicado aqui por Éber Stevão

A VERDADE É A RAIZ DO AMOR - Parte II

Abaixo segue a segunda parte daquilo que foi escrito pelo pastor John Piper no livro chamado "O que JESUS Espera de seus Seguidores - Mandamentos de Jesus ao mundo". Veja como segue o texto.

O Uso da Verdade Sem Amor
É possível usar a verdade sem amor. Por exemplo, quando um povoado samaritano não quis receber Jesus "porque se notava que ele se dirigia para Jerusalém" (Lucas 9:53), Tiago e João consideravam aquela atitude um insulto à verdade. Tratava-se de uma afronta à verdade de Jesus. Por isso, em defesa da verdade, propuseram ao Mestre: "Senhor, queres que façamos cair fogo do céu para destruí-los?" (v.54). A reação de Jesus foi imediata: "...voltando-se os repreendeu" (v.55).

A solução para aquela atitude hostil não foi permanecer no povoado e modificar a verdade para receber um tratamento melhor. Jesus não disse aos samaritanos: "A doutrina divide, o amor une, portanto vamos deixar nossas diferenças doutrinárias de lado e viver em união". Não, a solução foi esta: "...e foram para outro povoado" (v.56). Existem ainda muitas pessoas a serem amadas com a verdade. Sempre que possível, devemos apresentar, com amor, a verdade redentora, sem ser agressivos com quem nos rejeitar. A verdade não será mudada. Ela é a raiz de uma vida de amor, o acendedor do fogo do amor e o alicerce da força do amor. Quando Jesus ordenou que amássemos os inimigos e contrastou seu mandamento com a interpretação que dizia: "Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo", ele nos estava mostrando, com amor, que corrigir uma falsa interpretação da Bíblia é forma fundamental para amar nosso inimigo.

Desafiando o Poder Absoluto de Quem é Amado
Há outra implicação óbvia das palavras de Jesus para o significado de amar: não é falta de amor considerar alguém inimigo. Vivemos em tempos de grande fragilidade emocional. As pessoas se ofendem com facilidade e, quando são criticadas, reagem, dizendo ter sido ofendidas. Na verdade, vivemos numa época em que a ofensa emocional, ou a mágoa, quase sempre se transformam em padrão de julgamento para decidir se houve amor nas palavras do ofensor. Se alguém reclamar que se sentiu ofendido por algo que você disse, muitos outros pensarão que você não agiu com amor.

O amor, portanto, não é avaliado por eles pela qualidade do ato e nem por seus motivos, mas pelas reações subjetivas. Nesse tipo de relacionamento, o ofendido tem autoridade absoluta. Se ele disser que você o ofendeu, muitos entenderão que você não agiu com amor, que você é culpado. Jesus não permitirá que esse conceito fique livre de contestação.

O amor não é definido pela reação do amado. A pessoa pode ser genuinamente amada e sentir-se ofendida, magoada ou irada, querer vingança ou demonstrar indiferença. Isso em nada diminui a beleza e o valor do ato de amor que a ofendeu. Vemos isso claramente na morte de Jesus, o maior ato de amor que já existiu, porque as reações a ela foram de um extremo ao outro: da afeição (João 19:27) à fúria (Mateus 27:41-42). A prostração, a mágoa, a ira, a fúria e o ceticismo das pessoas diante da morte de Jesus não alteraram o fato de que ele realizou um grande ato de amor.

Essa verdade é demonstrada na vida de Jesus neste mundo. Ele amou de uma forma que, muitas vezes, não se assemelhava a amor. Não conheço ninguém, nem pessoalmente nem na História, que tenha sido tão sincero quanto Jesus ao lidar com o povo.

Evidentemente, seu amor era tão autêntico, que necessitava de poucos "amortecedores". Minhas convivência de cinqüenta anos com o Jesus dos Evangelhos despertou-me a consciência de nosso grau de fragilidade e fraqueza emocionais. Se Jesus falasse conosco da maneira em que costumava falar em sua época, nós nos sentiríamos continuamente magoados e ofendidos. E era assim que ele falava com seus discípulos e seus adversários.1 O povo da época também se sentia ofendido. "Os discípulos de aproximaram dele e perguntaram: 'Sabe que os fariseus ficaram ofendidos quando ouviram isso?'" (15:12). A reação de Jesus a essa informação foi simples e direta: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada pelas raízes.2 Deixem-nos; eles são guias cegos..." (v.13,14). Em outras palavras: "Eles são plantas que não produzem o fruto da fé porque Deus não o plantou neles. Não vêem que me comporto com amor porque são cegos, não porque sou impiedoso". As coisas que Jesus disse a amigos e a inimigos nos fariam ruir emocionalmente e nos lançariam num poço de autopiedade.

Em torno disso, há uma questão fundamental: a sinceridade de um ato de amor não é determinada pelos sentimentos subjetivos da pessoa amada. Jesus usava a palavra "inimigos". Isso devia ser ofensivo para muita gente, acima de tudo porque Jesus defendia seus argumentos com palavras como estas: "E se [vocês] saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais?" (Mateus 5:47). Ele não se importava se alguém o acusasse de não estar sendo cuidadoso o suficiente para distinguir os inimigos verdadeiros ods irmãos ofendidos. Aparentemente, Jesus espera que digamos palavras duras, como "inimigo", misturadas com palavras ternas, como "irmão".

1 Jesus foi rude com seus discípulos quando os chamou "maus" (Mateus 7:11), "homens de pequena fé" (6:30; 8:26; 14:31; 16:8; 17:20) e "geração incrédula" (17:17). Foi rude com um homem que lhe pediu permissão para sepultar o pai antes de tornar-se seu discípulo (Lucas 9:60). Foi rude com alguns que o convidaram para jantar: "Você não me saudou com um beijo, mas esta mulher, desde que entrei aqui, não parou de beijar os meus pés. Você não ungiu a minha cabeça com óleo, mas ela derramou perfume nos meus pés" (7:45,46); "Quando você der um banquete ou jantar, não convide seus amigos, irmãos ou parentes, nem seus vizinhos ricos; se o fizer, eles poderão também, por sua vez, convidá-lo, e assim você será recompensado. Mas, quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os mancos, e os cegos" (14:12,13). Jesus disse estar feliz por Deus haver escondido a verdade dos "sábios e cultos": "Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estar coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos" (Mateus 11:25). Não respondeu àqueles que lhe apresentaram um jogo de palavras diante do povo (21:23-27). Disse que Herodes era uma "raposa" (Lucas 13:32). Acusou os fariseus de "hipócritas", "guias cegos", "sepulcros caiados", "insensatos" (Mateus 23:13,16,17,27,33). Com um chicote, derrubou as mesas dos cambistas no templo (Mateus 21:12). Tal comportamento situaria Jesus tão distante do grau de tolerância emocional de nossos dias que seu comportamento seria considerado desprovido de amor. Isso serve para mostrar que o padrão de julgamento do amor reside na resposta subjetiva daquele que é amado.

2 "As plantas que o Pai celestial plantou eram aqueles que receberam a revelaçào do caráter de Jesus, vindo do Pai - uma revelação que ele havia escondido dos 'sábios e cultos'" (11:25-27; 13:11-17; 16:16,17; cf. 14:33)" (Craig S. Keener, A Commentary on the Gospel of Matthew [Grand Rapids: Eerdmans, 1999], p.413). A frase assemelhava-se às palavras de Jesus em João 10:26: "Vocês não crêem, porque não são minhas ovelhas"; ou em 18:37: "Todos os que são da verdade me ouvem"; ou em 8:47: "Aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus".

É isso aí. Fique na paz.

Publicado aqui por Éber Stevão

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

UM JESUS QUE NÃO CURA É TAMBÉM UM JESUS QUE AMA?

"Não fêz ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles". (Mateus 13:58)

"Jesus não podia fazer ali milagre nenhum; apenas curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos, admirando-se da incredulidade deles". (Marcos 6:4-5)

Poderíamos resumir o livro bíblico do Apocalipse em duas sentenças: Jesus Cristo vence. Satanás perde. É assim que tudo vai acabar. Não há poder maior do que o poder da ressurreição do Senhor Jesus Cristo, nem nos céus, nem na terra, tampouco debaixo da terra, seja para curar, transformar ou criar.

A Palavra do Senhor, em Tiago 1:17, nos afirma que em Deus não há mudança nem sombra de variação e que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente, conforme Hebreus 13:8. Logo, partindo dessa premissa eterna, por inferência, se Deus não mudou, sua Palavra também não. Porém, a mensagem que tenho ouvido é muito diferente daquela que escutava quando menino, época em que os “homens-de-Deus” eram menos arrogantes e não tão gananciosos pelos “bens” desta terra; não se preocupavam tanto em terem “grandiosos ministérios”. Parece-me que muitos dos pregadores atuais preferiram se unir a Demas. É bem triste dizer isso, mas o Jesus que tem sido pregado é apenas um Cristo que “tem” que curar, mas não um Jesus que almeja, através das circunstâncias da nossa vida, até mesmo pela doença, nos levar a conhecer a Deus e amá-lo com espontaneidade do nosso coração.

Pelo pecado que satanás trouxe ao mundo, através da sua livre vontade de desobedecer a Deus, fruto do seu orgulho, os seres humanos vivem hoje, não somente a miséria da dor, doença, morte, pobreza, mas também da riqueza que traz inimizade entre os homens, torpe ganância que corrompe, altivez que disponta perdição, beleza que gera traição.

Da mesma forma que satanás teve o seu livre arbítrio e decidiu se afastar de Deus, mesmo tendo sido criado como um anjo de luz, os seres humanos têm a liberdade de tomar uma decisão pela verdade ou mentira. A verdade é que o ser humano ou pertence ao diabo e seus demônios ou a Deus. Há uma mentira popular que diz “todo mundo é filho de Deus”, mas essa é mais um embuste de satanás para enganar o homem. Fazendo um contra-ponto, a Bíblia diz “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome.(João 1:12 – ênfase minha)

Por que Deus não destruiu a satanás quando ele se rebelou contra Deus? Porque toda a criação o serviria por medo e não pela liberdade de expressar um amor espontâneo. Uma liberdade reprimida pelo medo gera servidão e toda servidão, infelicidade pelo falta de paz. “Deus nos chamou para vivermos em paz”, segundo o que está escrito em I Coríntios 7:15b.

Jesus Cristo, expressão do amor do Pai Celeste, veio para nos trazer a esperança da glória (Colossenses 1:27b) e felicidade eterna. Parafraseando a crítica à igreja feita por Maurício Cunha no blog do Paralelo 10 (http://ultimato.com.br/blogs/paralelo10/2009/09/igreja-relevante-parte-i/comment-page-1/#comment-33), temo que a igreja professante de Cristo esteja vivendo da fala; uma igreja que se restringe a ser “poderosa em palavras”, como ele mesmo se refere a ela, valorizando o púlpito, criando igrejas cheias de gente, contudo, uma igreja a cada dia mais irrelevante. Cada vez mais contendo pessoas de poucas atitudes que brotam de corações gratos por compreenderem que são filhas de Deus e por isso se dispõem a amar e servir ao próximo, obedecendo o mandamento de Jesus Cristo de amar o próximo como a si mesmo. Leia o texto de Mateus como segue: "Mestre qual é o maior mandamento da Lei? Jesus lhe disse: Amarás o Senhor teu Deus de todo de todo o seu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos, dependem toda a Lei e os profetas." (Mateus 22:36-40)

A atual igreja professante de Cristo, prega incessantemente a importância do dízimo, porque é LEI e por isso devemos obedecer, mas não se preocupa em ensinar os mandamentos acima, claros, de Jesus Cristo, dos quais Jesus diz que toda a Lei neles se ancora. Os que assim pregam precisam aceitar, de uma vez por todas, que estamos no tempo da GRAÇA e não mais na Lei. Leiam Paulo!!! São pastores que vivem da gordura e da lã das ovelhas. Tosquiam suas ovelhas não apenas no verão, mas no inverno também; “que passem frio”, pensam eles, “estamos fazendo a obra de Deus e tudo é lícito! O povo tem mais é que contribuir”, como já ouvi falarem. Esses que assim o fazem, vivem tão bitoladamente o contexto da igreja CNPJ, que se esquecem da prática daquilo que pregam. As contradições são as mais absurdas.

Ainda ontem ouvi no rádio: “Campanha da prosperidade. Você tem que prosperar, mas para prosperar, é preciso entender que Deus quer que você prospere”. Que coisa inventiva! Tudo isso para ter o fim de pedir que a pessoa seja “parceira de Deus” no ministério deles.

Mais uma vez vou repetir o que acima citei, Deus está interessado em fazer com que os seres humanos o conheçam pessoalmente, como um Deus que apenas quer um coração livre para amá-lo, não para seguir esquemas humanos. Deus não quer sacrifícios (“Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” Salmo 51:17), mas um coração humilde e sincero diante dEle, reconhecendo-o como Senhor de tudo. Não é o que revela toda a Palavra de Deus, desde o Gênesis até o Apocalipse? Basta ler a Bíblia para compreender isso. Ou Deus quer que você contribua com dinheiro para a obra dEle, daí Ele lhe cura, lhe abençoa, lhe prospera? A Igreja de Cristo é invisível, Ele continua Senhor dela e as portas do inferno não prevalecerão contra ela, como afirmado em Mateus 16:18b.

O problema é que a Verdade Bíblica é distorcida por homens que ficam escarafunchando pequenos versículos e os distorcendo ao seu bel prazer para justificar seus espúrios desejos carnais; igreja abarrotada de gente, ministério poderoso, igrejas espalhadas por todo canto do Brasil e do mundo, se possível, só para mostrar que Deus está abençoando. Esses parâmetros são humanos e não divinos. Sem dúvida, esse rumo é o princípio da queda. Já vi tanto disso, vêm e vão como o vento. Começam bem e acabam em um calabouço real (a maioria) ou espiritual.

Esses interesseiros da religião, são os mesmos que o profeta Ezequiel enxergou em uma visão. Leia como ele relata: “Entrei, pois, e olhei: E eis que toda a forma de répteis, e de animais abomináveis, e todos os ídolos da casa de Israel, estavam pintados na parede em todo o redor. E setenta homens dos anciãos da casa de Israel, com Jaazanias, filho de Safã, no meio deles, estavam em pé diante das pinturas, e cada um tinha na mão o seu incensário; e subia o odor de uma nuvem de incenso. E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor; e eis que estavam à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o oriente; e assim, virados para o oriente, adoravam o sol.” (Ezequiel 8:10-11, 16) Para quem não sabe, Jaazanias não era filho de “satã” (fazendo um trocadilho), mas sim o sumo sacerdote, o principal líder religioso daquela época.

Massivamente se tem pregado sobre cura, que Jesus cura a todos, colocando uma ênfase sem par nessa decisão que reside totalmente na disposição divina de conduzir a vida de cada um de nós. É uma questão de fé, um valor divino e não é uma determinação humana, como querem impor alguns bispos/pastores/apóstolos aos seus liderados para impressioná-los com o intuito de dominação (controle da massa); pérfido maquinação e desejo humanos.

Quando Jesus se ofereceu ali na cruz pelos pecados dos homens, ele estava abrindo um caminho até o Pai Celeste. E dali, daquela cruz, ele dizia a uma mulher hoje, amargurada pelo abandono do marido que a trocara por outra: “Eu sei o quanto é difícil para você ser traída pelo seu esposo, pois eu também fui traído por alguém que comia junto comigo no meu prato.” Ele não prometeu trazer o marido de volta! Daquela cruz ele dizia a um sofredor pelo câncer: “Eu sei o quanto dói o seu corpo, pois as chicotadas, a coroa de espinho, os pregos nas minhas mãos e nos meus pés, me trazem dor lancinante.” Ele não garantiu cura ao moribundo! Quando esticado e dependurado naquela cruz ele olhava para um pobre jovem: “Eu sei o quanto é difícil ser desprezado e desamparado por outro ser humano (que é tão igual a você) e ser considerado um indigente, porque fui cuspido, rejeitado, escarnecido e humilhado como poucos sobre a face da terra.” Ele não afirmou que iria colocá-lo ao lado da maior autoridade humana para engrandecê-lo, dizendo: “será um homem de negócio e próspero!” Enquanto vivia seus últimos episódios de busca por ar, Jesus dizia ao abandonado: “Eu sei o quanto é doloroso ser deixado só, pois todos os meus amigos me deixaram e foram embora, quando eu mais precisava deles!” Ele não assegurou que daria outro pai, outra mãe, uma nova família ou muitos amigos!”

Que mensagem do Evangelho é essa que tem sido pregada, principalmente na televisão e no rádio, que Jesus Cristo resolve tudo, cura a todos e nos tira, como que por um passo de milagre (para não dizer mágica) desse mundo decaído, para viver uma vida vitoriosa, sem choro, sem tristeza, sem angústias, sem morte ou doenças? Jesus Cristo não promete que nesta terra, enquanto aqui vivermos, toda dor deixará de existir, toda a angústia desaparecerá, toda moléstia não nos tocará, pois até mesmo toda a criação geme pelo pecado.

Não é porque um pastor “cheio da unção” vai orar pelo doente que ele será curado, mas sim, porque naquele momento, a vontade de Deus se fez presente, onde a fé do oprimido, o curou! É a fé em Cristo Jesus que nos cura e nos salva. Nos dois versículos citados na abertura desta postagem, a ênfase de Jesus está na fé e incredulidade e não na cura. A fé é um dom divino, portanto, tudo se resume nEle, por Ele e para Ele.

Jesus Cristo pode qualquer coisa? Claro que sim, pois ele é Deus, quanto a isso não tenho dúvida alguma; Ele tudo pode! Ele pode remover a montanha e quer, mas será que é o momento da cura que nos faz conhecer mais quem Ele é? É a cura que faz das pessoas seguidoras do Mestre da Galiléia? Dos curados por Jesus, não há nenhum relato de que eles se posicionaram ao lado dele para protegê-lo da crucificação, seguindo-o até a morte. E se Jesus não retirar a montanha no hoje ou até nunca removê-la é porque Ele não nos ama? Será que Ele tem prazer em nos ver sofrer? Não, nunca. Ele sempre tem um propósito maior, um objetivo, um algo para ser gerado em nós, pois “sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Romanos 8:28). E como eu sei bem disso!

Amo a Jesus por quem Ele é, o Salvador amado. Amo um Jesus Cristo que está interessado em curar minha visão distorcida da vida, corrigindo minha miopia, hipermetropia, cegueira espirituais; que me salva de mim mesmos, da servidão eterna do pecado que tudo destrói. Não amo a Jesus porque Ele cura o soma! Isso é um plus apenas. Se por um descuido meu um dia adoecer no corpo e Ele decidir não me curar, vou amá-lo tão intesamente como sempre o amei. A decisão dEle não mudará a disposição do meu coração, da minha alma de um dia conhecê-lo na sua plenitude para tudo compreender e não na minha pequenez infame, na minha natureza depravada, egoísta que sempre "exige", "demanda" uma explicação. Estou mais interessado que Ele use a trajetória da minha vida para trazer honra a quem Ele é do que a minha honra o coloque aonde eu penso que Ele deve estar.

Sendo bem franco, e creio que por Ele nos amar, Jesus Cristo nos diz hoje: “Se quiseres, Eu te ajudarei nos momentos de revolta pela traição que sofreu”; “Se me buscares, Eu amenizarei a agonia da tua dor”; “Se desejares, Eu andarei ao teu lado quando todos te desprezarem, pois amo profundamente os rejeitados”; “Eu vou ser o teu pastor, o teu irmão mais velho, e o meu Pai será teu Pai Celeste para todo sempre.” Não vai tardar, um pouquinho mais e Ele há de voltar!

Jesus Cristo nos promete claramente, em dois textos, uma vida eterna ao seu lado, em um lar celestial onde não haverá mais choro, morte e dor. Veja: "Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima." (Apocalipse 7:17); "E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas." (Apocalipse 21:4)

E se tivermos que passar por angústias, dores, choros e tristeza? Está tudo certo, é assim mesmo. Cabe a nós lançar sobre Deus todas as nossas ansiedades, conforme nos instrui o amado Pedro na sua carta em 1 Pedro 5:7. Que época gostosa aquela do tempo dos Vencedores por Cristo, que tinha a música que dizia assim:

Ah
Como é bom poder
Aos pés da cruz
Depositar

Este meu fardo
Pesado e árduo
De carregar

E não ter que andar
Ansioso de nada senão
A Deus tudo levar
grata e súplice oração

E a paz de Deus então
Mente e coração guardará
Cristo Jesus

Ah
Como é bom poder
Aos pés da cruz
Depositar

Este meu fardo
Pesado e árduo
De carregar

E não ter que andar
Ansioso de nada senão
Sobre Ele lançar
Cada problema, cada aflição

E a paz de Deus então
Mente e coração guardará
Cristo Jesus

Ah
Como é bom poder
Como é bom saber



Muito difícil viver dessa forma e com essa esperança? Só pela Graça Divina? Bem-vindo a vida do discípulo de Cristo.

É isso aí, fique na paz.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

ESTÁ AÍ SR. PRESIDENTE Lula, ENGULA COM OU SEM FARINHA!!!

Apesar de não ser o foco deste blog, não posso deixar de olvidar da minha responsabilidade como cidadão e aqui inserir o assunto. Diriam alguns que ter um Presidente da nação completamente leigo (em ambos sentidos, falta de estudo formal e de conhecimento jurídico) é pior do que não ter Presidente algum. Creio que estamos quase lá, pois atitudes como a que o Presidente Brasileiro teve, geram desordem e tumulto tanto quanto. Leia abaixo e veja se não é um ato de arrenego e para sedição!!! (Sr. Presidente, caso não saiba, essa palavra não quer dizer sedução e sim revolta, motim)

Resposta do Juiz ao Lula!

Que este texto circule pelo Brasil inteiro.

CARTA PUBLICADA NO ESTADÃO
Carta-resposta de um Juiz ao Presidente Lula publicada no Estadão.
Veja a carta que um juiz colocou no jornal de hoje:
Carta do Juiz Ruy Coppola (2º TAC) .

Mensagem ao presidente!

Estimado presidente, assisti na televisão, anteontem, o trecho de seu discurso criticando o Poder Judiciário e dizendo que V. Exa. e seu amigo Márcio, ministro da Justiça, há muito tempo são favoráveis ao controle externo do Poder Judiciário, não para 'meter a mão na decisão do juiz', mas para abrir a 'caixa-preta' do Poder. Vi também V. Exa. falar sobre 'duas Justiças' e sobre a influência do dinheiro nas decisões da Justiça.

Fiquei abismado, caro presidente, não com a falta de conhecimento de V. Exa., já que coisa diversa não poderia esperar (só pelo fato de que o nobre presidente é leigo), mas com o fato de que o nobre presidente ainda não se tenha dado conta de que não é mais candidato.

Não precisa mais falar como se em palanque estivesse; não precisa mais fazer cara de inconformado, alterando o tom da voz para influir no ânimo da platéia. Afinal, não é sempre que se faz discurso na porta da Volks.

Não precisa mais chorar. O eminente presidente precisa apenas mandar, o que não fez até agora.

Não existem duas Justiças, como V. Exa. falou. Existe uma só. Que é cega, mas não é surda e costuma escutar as besteiras que muitos falam sobre ela. Basta ao presidente mandar seu amigo Márcio tomar medidas concretas e efetivas contra o crime organizado. Mandar seus demais ministros exercer os cargos para os quais foram nomeados. Mandar seus líderes partidários fazer menos conchavos e começar a legislar em favor da sociedade. Afinal, V. Exa. foi eleito para isso.

Sr. presidente, no mesmo canal de televisão, assisti a uma reportagem dando conta de que, em Pernambuco (sua terra natal), crianças que haviam abandonado o lixão, por receberem R$ 25,00 do Bolsa-Escola , tinham voltado para aquela vida (??) insólita simplesmente porque desde janeiro seu governo não repassou o dinheiro destinado ao Bolsa-Escola.

E a Benedita, sr. presidente? Disse ela que ficou sabendo dos fatos apenas no dia da reportagem. Como se pode ver, Sr. presidente, vou tentar lembrá-lo de algumas
coisas simples. Nós, do Poder Judiciário, não temos caixa-preta. Temos leis inconsistentes e brandas (que seu amigo Márcio sempre utilizou para inocentar pessoas acusadas de crimes do colarinho-branco). Temos de conviver com a Fazenda Pública (e o Sr. presidente é responsável por ela, caso não saiba), sendo nossa maior cliente e litigante, na maioria dos casos, de má-fé. Temos os precatórios que não são pagos. Temos acidentados que não recebem benefícios em dia (o INSS é de sua responsabilidade, Sr. presidente).

Não temos medo algum de qualquer controle externo, Sr. presidente. Temos medo, sim, de que pessoas menos avisadas, como V. Exa. mostrou ser, confundam controle externo com atividade jurisdicional (pergunte ao seu amigo Márcio, ele explica o que é).

De qualquer forma, não é bom falar de corda em casa de enforcado. Evidente que V. Exa. usou da expressão 'caixa-preta' não no sentido pejorativo do termo. Juízes não tomam vinho de R$ 4 mil a garrafa. Juízes não são agradados com vinhos portugueses raros quando vão a restaurantes. Juízes, quando fazem churrasco, não mandam vir churrasqueiro de outro Estado. Mulheres de juízes não possuem condições financeiras para importar cabeleireiros de outras unidades da Federação, apenas para fazer uma 'escova'. Cachorros de juízes não andam de carro oficial. Caixa-preta por caixa-preta (no sentido meramente figurativo), sr.
presidente, a do Poder Executivo é bem maior do que a nossa.
Meus respeitos a V. Exa. e recomendações ao seu amigo Márcio.

P.S.: Dê lembranças a 'Michelle'. (Michelle é cachorrinha do presidente que passeia em carro oficial)
Ruy Coppola, juiz do 2.º Tribunal de Alçada Civil do Estado de São
Paulo, São Paulo

É isso aí. Publicado aqui por Éber Stevao

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A VERDADE É A RAIZ DO AMOR - Parte I

Estou lendo um livro muito profundo, escrito pelo pastor John Piper, chamado "O que JESUS Espera de seus Seguidores - Mandamentos de Jesus ao mundo". O pastor Piper é responsável pela Igreja Batista Bethlehem, de Minneapolis. O que ele escreveu em um dos capítulos será transcrito aqui, integralmente, em cor vermelha, em três partes. O texto tem uma derivação muito importante, se o leitor tirar um pequeno tempo para abstração e auto-exame. Sempre pensei da forma como ele se expressa no texto, mas nunca havia lido alguém explicar dessa maneira um dos vários aspectos do relacionamento interpessoal. Vale a pena ler as três partes. Veja como segue o texto.

A Verdade é a Raiz do Amor

Menciono em primeiro lugar o exemplo de amor de Jesus, não apenas por ser o primeiro e mais evidente ato de amor observado em suas palavras, mas porque, na época em que vivemos, o amor é quase sempre contrastado com a defesa da verdade. Não é o que Jesus demonstra, nem aqui nem em outro lugar. Se alguém dissesse a Jesus: "O amor une; a doturina divide", penso que Jesus olharia fundo na alma dessa pessoa e diria: "A doutrina verdadeira é a raiz do amor. Portanto, quem se opuser a ela, destruirá a raz da unidade".

Jesus nunca opôs a verdade ao amor. Pelo contrário, afirmou ser ele próprio a personificação e a essência da verdade: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (João 14:6). Referindo-se outra vez a si mesmo, disse: "Aquele que fala por si mesmo busca a sua própria glória, mas aquele que busca a glória de quem o enviou, este é verdadeiro; não há nada de falso a seu respeito" (7:18). Foi esta afirmação abrangente de Jesus: "...para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade..."(18:37), para explicar por que ele viera ao mundo, que levou Pilatos a perguntar com ceticismo: "Que é a verdade?" (v.38). Até seus adversários viram quanto Jesus era indiferente às opiniões do povo e quão dedicado era à verdade. "Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te importas com quem quer que seja..." (Marcos 12:14) Quando Jesus deixou este mundo e retornou para o Pai, no céu, o Espírito que enviou em seu lugar foi chamado "Espírito da verdade": "Quando vier o Conselheiro, que eu enviarei a vocês da parte do Pai, o Espírito da verdade que provém do Pai, ele testemunhará a meu respeito" (João 15:26).

Portanto, diferentemente de muitos que comprometem a verdade apenas para seguir alguém, Jesus fez o oposto. A descrença de seus ouvintes confirmava a necessidade de uma profunda mudança neles, não na verdade: "Todos os que são da verdade me ouvem" (João 18:37); "No entanto, vocês não crêem em mim, porque lhes digo a verdade!"(8:45). Quando a verdade não produz a reação que queremos - quando ela não "funciona"-, não devemos abandoná-la. Jesus não é pragmático quando se trata de amar as pessoas com a verdade. Nós falamos a verdade, e se ela não for capaz de vencer a opinião do outro, não devemos pensar em mudá-la, e sim orar para que nossos ouvintes sejam despertados e modificados pela verdade: "E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará"(8:32). Jesus orou: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (17:17).

Quando ora para que seu povo seja santificado na verdade, Jesus revela as raízes do amor. A santificação - ou santidade, conforme Jesus a entende -, implica transformar-se numa nova pessoa. Ele está orando para que nos tornemos pessoas que amam, misericordiosas, pacificadoras e perdoadoras. Tudo isso faz parte da oração: "Santifica-os", e tudo isso acontece em verdade e pela verdade, jamais separado dela. O esforço de opor o amor à verdade é como por a fruta contra a raiz ou o acendedor contra o fogo; ou como construir, sem um alicerce firme, um dormitório no segundo pavimento da casa. A casa inteira desmoronará, levando junto o dormitório, se o alicerce ruir. O amor vive pela verdade, inflama-se por meio da verdade e subsiste por causa da verdade. Foi por isso que o primeiro ato de amor de Jesus, ao nos dar o mandamento de amar foi corrigir uma falsa interpretação das Escrituras.

É isso aí. Fique na paz.

Publicado aqui por Éber Stevão

PERDOA SENHOR!

Aos amigos blogueiros e fiéis simpatizantes, quero pedir desculpas por ter tanto demorado, nas últimas semanas, para colocar novas mensagens. O fato é que a vida está bem apurada e por um bom motivo.

A mensagem de hoje é simples, direta e objetiva. Nunca uma letra de uma música foi tão necessária, tão verdadeira, se aplicando tanto aos pastores e líderes evangélicos, principalmente aos televangelistas, quanto a música intitulada "Perdoa" da banda "Trazendo a Arca", do CD "Pra tocar no Manto". A letra diz assim:

"Perdoa, o meu diz te servir
Me servindo de você, maculando teu altar e dizendo ser pra ti
Mas querendo ter pra mim, a glória
Perdoa, se de mim me orgulhei
Esquecendo quem sou eu, desprezando quem és tu
Eu sou barro e sou pó e o tesouro que há em mim é teu Senhor
Perdoa, me desfaz e me refaz
Mas não deixe que eu me perca em minhas vaidades
Perdoa, ressuscita-me pra ti
Quero estar no centro de tua vontade
Me perdoa me livra de mim mesmo
Óh Senhor, me livra de mim mesmo
Sonda o meu coração Senhor
Eu só quero ser sincero contigo
Eu desnudo a minha alma diante de ti
Me perdoa, perdoa óh Deus
Me livra óh Deus."


Esta deveria ser a sincera oração, se não da totalidade, pelo menos da grande maioria dos pastores/bispos/líderes evangélicos, dos assim chamados ministros do Evangelho, principalmente daqueles que estão na mídia, seja TV, rádio ou internet.

Por que são tão poucos ou quase nenhum aqueles que propagam seus ministérios somente via jornal ou revistas? Aliás, propalar seus ministérios? Não seria o Reino dos Céus? Primeiro, porque na somatória geral, são poucos os que leem e segundo, porque não é possível dominar a "massa" pela escrita, uma vez que os que leem mais, normalmente, são também mais doctu (do latim) ou, pelo menos, perspicazes o suficiente para logo perceberem a falta de inteireza de coração desses(as) homens(mulheres) na pregação do Evangelho de Cristo, não sendo tão facilmente engrupidos por uma mensagem que se "assemelha" aquela do Mestre da Galiléia, o Salvador eterno.

Sinceramente, gostaria de saber o que os atuais televangelistas/radioevangelistas brasileiros entendem sobre:
"Por onde forem, preguem esta mensagem: o reino dos céus é chegado. Curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Não possuais ouro, nem prata, nem cobre em vossos cintos" (Mateus 10:7-9)

Jesus deu esse último mandamento aos Doze e também ao grupo de 72 discípulos (Lucas 10:1-8 - leia lá, se possível). Mas em lugar algum Jesus disse: "Peçam dinheiro para sustentar o vosso ministério, pois ele será grande e precisará de muitos investidores e parceiros. Caso assim o façam, meu reino estará abarrotado" (duplo sentido aqui)!!!

O interessante é notar que os evangélicos ficam como que "alucinados" com o fato de pessoas serem curadas em nome de Jesus, em um culto ou evento evangelístico. Os pastores/líderes que estão assim fazendo, nada mais fazem do que cumprir o mandamento citado acima. O que há de tão "impressionante" nisso? Seria notável ver Jesus, o próprio Deus, curar? Seria impossível para Deus ressuscitar o morto? A não ser que a glória dessas curas esteja sendo requerida po alguns. "Nossa, aquele bispo é poderoso mesmo, pois um aleijado andou depois que ele orou e ordenou".

Perdoa Senhor, perdoa!!!

É isso aí. Fique na paz.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

VENDILHÕES NO TEMPLO

Sabe, que a verdade seja sempre dita.

Outro dia escutava uma rádio "evangélica", como de costume, e ouvi: “Você só ouve notícias ruins? Só tem más novidades? Venha para o nosso culto onde iremos ungir seu ouvido e seu celular com o óleo da boa notícia. Você passará a escutar boas notícias”. QUANTA BESTEIRA!!! E isso tudo em nome do Evangelho de Cristo? Ou para fazer prosélitos?

Prezados amigos(as), confiantes em Jesus Cristo, considerem isso anátema. Sejam firmes, aguardem com paciência e fé em seus corações, um pouco mais de tempo, pois Ele não tardará. Essas igrejas que têm propalado apenas curas em troca de dinheiro, dízimo por bênção, entre outras poucas e boas, não as considerem evangélicas. Anuncie aos não cristãos o Evangelho verdadeiro de Cristo e diga em alto e bom som que elas, e seus líderes, não são seguidores do Senhor Jesus, que são pastores cegos. São seguidores de seus próprios interesses, dos seus desejos carnais, adúlteros, farisaicos e hipócritas. Aqueles que agem de maneira leviana na pregação da verdade bíblica, são vendilhões do templo, homens iníquos com aparência do bem, e muito em breve, suas mesas de negociação no meio do templo, suas águas bentas, seus lenços ungidos, muito em breve, serão desbaratinados pela chegada do Noivo. Quando Ele voltar não apenas quebrará suas mesas nojentas de um comércio infrutuoso da mentira, mas os lançará nas trevas exteriores, onde há pranto e ranger de dentes.

Eu não sei onde vai parar essa comercialização do Evangelho. Tudo agora é acerca de dinheiro. O que só escutamos nas rádios, na televisão e quem sabe na maioria das igrejas, é dinheiro, dinheiro e dinheiro. Quando não é declarado, está implícito, “você só será abençoado se der, do contrário está debaixo de maldição”. Esses pastores impõem um fardo que nem mesmo eles conseguem carregar. São lobos vorazes vestidos de ovelhas, usados pelo próprio satanás para fazer com que os símplices olhem mais para o milagre do que para o autor e consumador da fé. Ah, mas em Ezequiel 7:19 diz assim: “A sua prata lançarão pelas ruas, e o seu ouro lhes será como sujeira; nem a sua prata, nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do SENHOR; eles não saciarão a sua fome, nem lhes encherão o estômago, porque isto lhes foi o tropeço para cair em iniqüidade.”

Nunca um versículo foi tão explorado quanto este: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço”. (Lucas 6:38a). O problema é que a parte “b” desse mesmo verso ninguém gosta, se quer, de ler: “porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”. (Lucas 6:38b) De que medida Jesus está falando? Dinheiro ou atitude do coração? Vantagem ou servidão por amor? Ser o maior e aproveitador ou menor, humilde e simples de coração?

Esses pregadores inúteis, homens confusos, de coração duplo, farsantes do puro Evangelho, enganadores em última escala, querem fazer de Jesus Cristo e do próprio Deus Pai, meros empresários da eternidade, e do Espírito Santo, um compactuador e efetivador do “business” do Reino.

Dizem eles: “O business de Deus é ganhar almas”. Mentirosos de uma figa, pois Deus é amante da sua criação, o ser humano, e apenas está interessado em mostrar seu amor ágape, representado pelo Filho, para resgate do que se havia perdido. Eu e você, nós estamos perdidos e é a graça, maravilhosa graça de Deus que faz tudo. É uma distorção tão grande do que vai no coração de Deus, que mesmo lendo a Sua Palavra, não conseguem se livrar da sua natureza pecaminosa, achando que Deus compactua com eles nesse plano mesquinho de ficarem ricos através da esperteza da pregação de algo que não é o Evangelho de Jesus.

O Evangelho de Jesus é uma inversão dos valores humanos: dar, ao invés de pedir; servir ao invés de ficar sentado como uma paxá, só recebendo; dedicar-se ao próximo ao invés de esperar que satisfaçam suas necessidades; é ser o último para ser o primeiro; é dar um pão e um café quente para um faminto que dormiu a chuvosa noite anterior debaixo de uma marquise, é vestir o desnudo, chorar com os que choram, ter fome de justiça, cuidar dos órfãos, suprir as necessidades da viúva. Fazendo tudo isso, representaremos a Deus, com seu amor que se traduz em pão, agasalho, lágrimas, equidade, amparo, provisão. Acima disso tudo, é dizer ao pecador que Jesus Cristo é o Salvador eterno, que salva sem cobrar nada, um centavo se quer, e quer vê-lo no lar celeste por toda eternidade. Um lar onde não haverá mais dor, sofrimento, perdas, choro ou escuridão. Isso tudo a custo zero. Não é sobre dinheiro, é sobre vida eterna com Deus!

Afirmam eles com convicção impositora: “Deus me revelou” e assim vão enganando a muitos. Logo receberão o pagamento pelas suas mentiras. Jesus em breve voltará e dará a cada um a sua paga, esteja certo disso, pois Deus não se deixa ser zombado.

É isso aí, fique na paz.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

DESERTO, UM LUGAR A SER TEMIDO?

“A sua fama, porém, se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades. Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava”. Lucas 5:15-16

Quando a fama de Jesus começou a aumentar, ele percebeu que era hora de ir para o deserto a fim de não ser louvado pelos seus feitos. Jesus Cristo não queria ser louvado na forma humana, aguardava humilde e pacientemente sua glorificação. Certamente que os líderes evangélicos da atualidade não têm nenhuma inspiração em Jesus! Ao contrário, se possível, ter mais fama é um sinal de um ministério “poderoso”, dizem eles!

Deixando a argumentação acima, gostaria de, neste texto, dar um fundamento para que você entenda o motivo pelo qual o deserto não é local para ser evitado a todo custo.

O testemunho de Jesus Cristo nos ensina que o deserto não é um lugar para ser evitado, mas sim um lugar para ser compreendido. Se nós pudéssemos entender essa questão: qual o motivo pelo qual Jesus Cristo continuamente voltava ao deserto? Acho que seria reconfortante. Ele retornava ao deserto aonde as Escrituras, no capítulo quarto do mesmo livro de Lucas, dizem que ele foi tentado, jejuou, passou por privações pessoais como fome e, talvez, até mesmo a falta de higiene corporal básica como um banho. Local onde o inimigo, com sua mente diabólica, lançou todo o inferno contra ele, mas que no fim a vitória foi alcançada. Aleluia! Pensar nesse deserto, dessa forma, se fosse conosco, diríamos: “estou fora, voltar lá nunca mais”. Pense no local mais desconfortável que você já esteve e como você não deseja, se quer, pensar em passar por perto dele novamente, quanto mais visitá-lo esporadicamente.

Mas precisamos entender uma coisa, havia algo de Deus naquele local. Algo sobre vigor, força podia ser encontrado lá e, assim, Jesus continuava a “repousar” no deserto. Independente do que estava acontecendo na sua vida, fosse virtude, curas, fama, era para lá que ele se recolhia.

Êxodo 3:18 nos ensina sobre o livramento do povo de Deus do seu cativeiro quando estava no Egito. Qual era o livramento? Envolvia uma jornada de três dias no deserto, com tempo para sacrificar e adorar a Deus naquele local. Não eram três dias para o povo sair e depois aproveitar e fugir. Lembre-se que Moisés e Arão foram até faraó para pedir que o povo fosse liberado por três dias, a fim de poderem estar longe de tudo o que os cativava no Egito, ou de qualquer conforto propiciado por aquela nação extremamente próspera, para estarem no deserto.

Em Êxodo 14:3 (“E ouvirão a tua voz; e irás, tu com os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O SENHOR Deus dos hebreus nos encontrou. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso Deus.”) podemos ler que faraó acreditou que o povo judeu que estava no deserto, depois de terem saído definitivamente do Egito, seria um povo desprovido de poder, sem qualquer recurso natural, estariam cansados, literalmente perdidos sem rumo ou destino. Então ele reune seu exército, suas armas e carruagens e vai atrás do povo que está preso no deserto. Mas como um homem natural (carnal), ele não vê nenhum valor no deserto, obviamente porque não consegue ver Deus nele; ele não entende. Mas é exatamente no deserto que o poder maravilhoso de Deus começa a ser revelado. É no deserto que o homem espiritual (não o religioso) começa a andar e conhecer a Deus, mas o homem carnal não consegue acompanhá-lo.

Se você evitar o deserto, nunca experimentará o poder miraculoso e os caminhos sobrenaturais de Deus, nunca podendo inteiramente entender que Deus pode abrir caminhos de impossibilidade diante dos seus olhos, por onde somente pessoas espirituais podem passar, mas não as carnais. Aqueles que precisam descobrir por si sós como as coisas devem ser, aqueles que precisam saber de tudo primeiro, aqueles que se apóiam nas suas próprias forças, aqueles que querem fama e notoriedade, aqueles que querem fazer as coisas da sua maneira também não podem transitar por esses caminhos.

Levíticos 16:22 (“Assim aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto.”) nos ensina que o pecado é lidado dentro do deserto. Mas os carnais disso nada entendem e os religiosos evangélicos se aproveitam de textos como esses para distorcer a palavra de Deus e ludibriar as ovelhas de Cristo, criando novas heresias. Até antevejo, brevemente, quem sabe, ouviremos algo parecido como: “se você quiser ter seus pecados perdoados, venha para o culto do bode solitário, na nossa sede”.

De qualquer forma, esse é outro propósito do deserto. Deus começa a nos falar de coisas que não estamos desejosos de ouvir, de coisas que nunca cogitamos antes, talvez como aquelas que estão nos escravizando, distrações da vida. Nós fechamos nossos ouvidos para elas e Deus, na sua infinita misericórdia, nos leva para o deserto. Ele tira todas as distrações materiais para levar o seu povo amado para um lugar aparentemente inabitável, a fim de iniciar seu tratamento em nós.

Deuteronômio 8:16 (“Que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheceram; para te humilhar, e para te provar, para no fim te fazer bem.”) nos afirma que uma provisão sobrenatural foi descoberta no deserto. Foi no deserto que o maná, uma provisão alimentícia celestial, não visível ou disponível em outro lugar qualquer, durável apenas por 1 dia, apareceu pela primeira vez. Aleluia! E se alguma vez já existiu um momento em nossas vidas que precisássemos de uma provisão sobrenatural, diante de tudo o que estamos ouvindo e vendo (princípio das dores), esse tempo é hoje. Se houve alguma época das nossas vidas que precisássemos mais de Deus, posso afirmar que este é o momento.

I Samuel 17:28 (“E, ouvindo Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens, acendeu-se a ira de Eliabe contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? Com quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção, e a maldade do teu coração, que desceste para ver a peleja.”) vemos que um dos irmãos mais velhos de Davi o acusou de orgulho e fraqueza porque ele estava vivendo no deserto com apenas algumas poucas ovelhas. Em outras palavras, o irmão dele quis significar: “você não frequentou a escola que nós fomos, você não tem as armaduras que nós temos, você não tem o treinamento que nós temos, nós não vimos você em um dos nossos bem sucedidos seminários/treinamentos para líderes. Olhe por onde você tem andado Davi? Você tem vivido no deserto! Você acha que Deus está lá com você? Você pensa que encontrou força lá?”

Posso até imaginar Davi olhando para o seu irmão e pensando: “por que será que ele não está vendo aquilo que eu vejo ou da forma que eu compreendo o problema? Estou tentando imaginar o motivo pelo qual meu irmão e os outros soldados deixam que esse incircunciso fique zombando, todos os dias, do nosso Deus, sem fazer nada? Eu encontrei algo no deserto, eu encontrei uma força sobrenatural no deserto, eu descobri que quando em dificuldade, clamava a Deus e nem mesmo um leão ou urso podiam suportar a força sobrenatural que Deus colocava nas minhas mãos lá no deserto."

Salmo 74:14 diz assim: “Fizeste em pedaços as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto”. A Palavra de Deus nos afirma que a cabeça de satanás foi pisada pelo Senhor Jesus Cristo e que essa mesma vitória será dada para aqueles que vivem no deserto. Aleluia!

Portanto, saiba que quando Deus estiver lhe atraindo para o deserto, é porque Ele tem algo para trabalhar na sua vida. Ele quer estar com você para lhe capacitar sobrenaturalmente com seu poder. É no deserto que Deus nos ensina e nos prepara para a obra que o Senhor tem para nós.

No livro dos Cânticos de Salomão 8:5 diz que há uma noiva que sobe do deserto e vem encostada no seu amado. É desta forma que a Igreja de Jesus Cristo vencerá, saindo fortalecida do deserto, ladeada pelo seu Amado. Glória a Deus!

É isso aí. Fique na paz.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

NAÇÃO DOS 318... QUE PALHAÇADA É ESSA?

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) tem sofrido ataques da Rede Globo não por pregar a Jesus Cristo, não se engane. Apesar dos pastores da IURD afirmarem que estão alegres por essa perseguição, ela verdadeiramente, de forma alguma, se encaixa na 9a. bem-aventurança de Jesus: “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” (Mateus 5:11-12)

A briga vigente é por influência, projeção, audiência, enfim, poder. Poder humano que efetivamente não subsistirá quando Jesus Cristo voltar. Uma vez que todo joelho se dobrará diante dEle (Romanos 14:11) e que o Senhor Jesus tem poder sobre tudo o que está nos céus, debaixo dos céus e debaixo da terra (Mateus 28:18-19), não se justifica essa luta carnal por parte da IURD, a não ser que ela, a IURD, esteja interessada mais em Mamom do que em Deus!

A rádio da IURD continua insistindo nas heresias. Dizem-se evangélicos (aqueles que seguem os Evangelhos), cristãos (aqueles que seguem a Cristo e pregam a mesma mensagem dEle), mas eu começo a duvidar disso, radicalmente, tendo por base o que pregam.

Nesta semana a propaganda para fazer prosélitos é essa: "Se você está endividado, com cheque sem fundos, se os credores estão a sua porta, se você vive na dependência de agiotas, venha para a nação dos 318 da Igreja Universal do Reino de Deus, pois ali estarão 318 pastores clamando por você. Nós vamos transformar sua vida. Assim como Habacuque, estaremos na torre de vigia para cobrar de Deus uma resposta para sua vida financeira." Essa chamada está rolando no rádio continuamente (aliás, cada dia é uma heresia nova) para quem quiser ouvir, se é que duvida das palavras que acima escrevi. São palavras deles mesmos e que respondam diante dos homens e de Deus por elas!

Na verdade, ao invés da IURD ensinar as pessoas a terem um relacionamento pessoal com o Senhor Jesus Cristo, criam esses cultos (além dos "cultos de descarrego" - o que é isso hein, libertação macumbeira???) para controlar pessoas (uma versão panotípica barata e espiritualizada de "Vigiar e Punir" de Michel Foucault), usando o nome de Deus como um avalista das coisas que prometem, justificando seus desejos espúrios. Estão podendo, também com um avalista desse peso!!! Será que o interesse não é ter mais um dizimista na igreja? Fico duvidoso sobre onde está a verdade; não a percebo claramente. Se está escondida, nas trevas, logo é uma mentira; coisa do "cãopeta".

Obviamente que Deus zelará pelo seu próprio nome e até pode responder a oração nos seus insondáveis desígnios, pois seu nome está sendo colocado a prova, mas ele julgará tudo com equidade e nada ficará impune. Deus não deve ser tentado. Sinto-me triste por esses "pastores" que pregam a falsidade.

É preciso ensinar as Escrituras para os que estão iniciando na fé, tenham a compreensão exata do que lá está escrito. Satanás adora quem não pensa. Ele deita e rola quando acha alguns para enganar. Jesus mesmo respondeu ao diabo assim: "Não tentarás o Senhor teu Deus." (Deuteronômio 6:16)

Mas o contrário eles têm ensinado e as vítimas acabam crendo assim: "se Deus não me der o que eu quero, não vale a pena crer nesse Deus; se Deus não me curar, vou para outra religião ou outro igreja" e assim seguem suas vidas tentando a Deus. Sem saber, vão servindo ao diabo. Ensinar alguém a confiar na oração de um pastor ou a ter fé em humanos não vai fazer com que alguém conheça a Jesus Cristo e desenvolva um relacionamento de amor e confiança no Pai Celestial.

Devemos orar sim, inclusive pedindo a Deus, pois Jesus Cristo nos ensinou assim na oração Sacerdotal (Jesus é o Sacerdote eterno). Agora, não devemos ordenar a Deus, pois a Ele ninguém deve ordenar nada. Ele é Deus e é Ele quem decide se é tempo de alguém receber algo ou não, se cura ou não, se é hora ou não. Lembre-se: tentar a Deus consiste em ordenar a Ele qualquer coisa que se queira.

Então, será que o fato de serem 318 pastores a oração vai chegar mais rápido nos céus? Será que pelo fato de serem 318 pastores, Deus ficará impressionado e/ou intimidado e acabará "acatando" o que esses pastores pedem? Sendo 318 pastores é mais pressão? Será que são necessários 318 pastores para clamarem por pessoas que precisam, primeiro, aprender a regularizar suas vidas na área humana?

Que a verdade seja dita, uma grande maioria dessas pessoas, presas fáceis, que buscam esses cultos apregoados pela IURD, precisam ajustar suas vidas com Deus pedindo perdão pelos seus pecados (certamente que o sangue de Jesus Cristo, o Filho de Deus, derramado no Calvário, pode nos lavar dos nossos pecados, como afirmado em I João 1:7), depois tomar uma atitude volitiva de deixar o engano, o roubo, a mentira, a falcatrua, o jogo, os atos ilícitos, a trapaça, e iniciar uma vida simples e humilde diante de Deus. Não adianta ninguém clamar por ninguém, pois Deus sonda os corações. Deus não se impressiona com palavras cheias de pompa ditas nas orações.

É dever da Igreja Universal do Reino de Deus pregar a verdade de Cristo Jesus e depois, no âmbito pessoal, do amor fratenal, educar os neófitos da fé a caminharem em mansidão e justiça diante dos homens, pois não mais andam em trevas; Jesus agora os iluminou.

Mas por que a IURD não age assim? Quem ganha com isso? Quem se escandaliza com isso? Quem lucra com isso?

No Velho Testamento eram 400 os profetas "clamando" e foram todos consumidos quando apenas 1 (um) profeta verdadeiro do Deus altíssimo clamou a Ele. Elias não clamou por ninguém, clamou para que Deus se revelasse quem Ele é!

Um pedido às igrejas evangélicas: "PREGUEM APENAS A CRISTO CRUCIFICADO, PODER DE DEUS E SABEDORIA DE DEUS PARA SALVAÇÃO DE TODO AQUELE QUE CRÊ" (I Coríntios 1:23-25).


É isso aí. Fique na paz.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

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