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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

A ANATOMIA DA MORTE DE CRISTO JESUS NA CRUZ DO CALVÁRIO

Como dizia meu pequeno filho Matt aos 4 anos de idade no seu questionamento: "Papai, por que ele morreu na cruz do carvalho?"

Sim, isso mesmo, Jesus Cristo morreu pregado e extenuado em uma madeira em forma de cruz!

O ser humano já inventou muitos métodos cruéis para matar alguém, mas um dos mais terríveis, para que a morte acontecesse gradualmente, era a crucificação.

Nesse método de condenação à morte, a pessoa poderia ser pregada pelas mãos (braços ficariam fortemente amarrados até gerar falta da circulação sanguínea nas extremidades) ou punhos e pelos pés para ajudar na sustentação do corpo, mas que provocava ao mesmo tempo extenuação muscular, pois os membros inferiores não poderiam ser movidos para aliviar as contrações excruciantes da presença do ácido lático nesses tecidos, contraturas essas que chamamos de cãibras.

Mas ao mesmo tempo ser pregado pelos pés 'aliviava' a dor insuportável de ficar pendurado pelos braços estendidos e a analose da musculatura da caixa torácica. Assim sendo, os pés pregados serviam de apoio para aliviar essa dor e, de certa forma, ajudar na respiração.

Porém, aqueles que executavam o ato da crucificação adoravam ver o sofrimento e saber até aonde era possível o ser humano suportar. Para esse fim, quebravam as pernas dos crucificados, pois além da horrível dor das fraturas (e tendo eu já fraturado a tíbia jogando futebol, sei dessa sensação excruciante), o sentenciado de forma dividida teria que escolher entre a dor nos membros superiores (braços) estirados e cansaço muscular para respirar adequadamente ou a dor nas pernas que não poderiam mais sustentar o corpo devido às fraturas. Essas quebras ósseas aceleravam o processo de morte. Sem dúvida, morte terrível por falta de expansão do pulmão para levar oxigênio aos tecidos do corpo humano.

Esse colapso do pulmão (falta da sua expansão) ou dos lóbulos pulmonares que era inicialmente parcial, mas em seguida passava a ser total, chama-se atelectasia (a quantidade de tecido pulmonar envolvido na atelectasia é variável, dependendo da causa). Na atelectasia os pequenos sacos pulmonares se esvaziam e não são mais cheios por oxigênio, assim sendo, a troca gasosa entre o ar rico em gás carbônico (sangue venoso) trazido do corpo até os pulmões por ar rico em oxigênio para ser novamente levado às células (respiração celular aeróbica), não mais acontece e aos poucos morre-se por uma paralisia da musculatura torácica, paralisia mecânica do pulmão que gera inicialmente uma hipóxia (hipoxemia - insuficiência de oxigênio no sangue), passando depois a ser severa e logo em seguida se torna em anoxia, ou seja, falta de oxigênio nos tecidos do corpo humano.

Nessa síndrome do desconforto respiratório agudo pela crucificação, o execrado sentia falta de ar devido a uma respiração rápida e superficial, sua pele poderia ficar manchada ou azul-arroxeada devido à cianose, e os primeiros órgãos a sofrerem são o cérebro e coração que apresentariam mau funcionamento com a progressão do martírio.   

Sim, dessa forma Jesus Cristo foi crucificado, pois acerca dele havia sido profetizado que seria ele "...cortado da terra dos viventes." Isaías 53:8b

O Salmo 22 é admirável, pois previu inúmeros elementos da crucificação de Jesus Cristo, o Messias, cerca de mil anos antes dela acontecer. O Messias teria as mãos e os pés 'traspassados' de acordo com Salmo 22:16; comparar com João 20:25. Os seus ossos não seriam quebrados como escrito em Salmos 22:17; comparar com João 19:33. Os homens iriam lançar sortes pela roupa do Messias como descrito em Salmo 22:18; comparar com Mateus 27:35.

Jesus agonizava na cruz enquanto esses processos se davam dentro do seu corpo. Lentamente ele estertorava devido a progressiva privação do abastecimento de oxigênio, pois por exaustão não fazia mais a respiração pulmonar.

Ele não sofreu a fratura dos seus membros inferiores como normalmente se esperava. E por que não?

Primeiro, nas palavras do Salmo 22:14, diz que os ossos do seu corpo foram desconjuntado (mas não quebrado) e como água se derramou. Segundo, porque fora profetizado desta forma: “Preserva-lhe todos os ossos, nem um deles sequer será quebrado” (Salmo 34:20). Terceiro, e o mais maravilhoso de tudo, ele assim o quis: "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou." João 10:17-18a.

Eles fizeram com Cristo Jesus aquilo que nunca fizeram aos crucificados, a saber, com uma lança o traspassaram. Mas o Messias já estava morto. E eles não fizeram com Jesus Cristo aquilo que sempre faziam aos crucificados, a conhecer, não quebraram nenhum dos seus ossos!

Neste ano de 2020, medite nesses trechos onde Jesus diz: "Como água me derramei" e "nenhum homem tira a vida de mim, mas eu a dou". Jesus Cristo se deu por mim e por você para que alcancemos vida eterna! Amém

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