Infelizmente temos visto e ouvido sobre pessoas cristãs, amigas ou distantes, que acabaram se envolvendo afetivamente (amorosamente) com uma outra pessoa que não o(a) seu(sua) parceiro(a), deixando que as trágicas consequências recaiam, não somente entre os dois envolvidos, mas sobre muitos. É triste que isso aconteça, pois, para aqueles(as) que já viveram uma situação similar, é como se Átila (o Flagelo de Deus) tivesse passado pela vida dizimando toda paz, alegria e harmonia.
Digo "pessoas cristãs" porque esses são aqueles que "teoricamente" (ou melhor, biblicamente) deveriam ter uma vida pautada pela Palavra de Deus e não pelas revoltas ondas criadas pelo atual sistema social falido, que está apoiado em valores completamente contrários ao padrão estabelecido por Deus, pois estão calcados no conhecimento humano e não na Bíblia.
Da mesma forma, estou abordando sobre "envolvimento heterossexual", pois é inconcebível cogitar sobre um relacionamento afetivo paralelo quando a maligna, diabólica e satânica relação é cognominada homossexual. Não estou preocupado que me critiquem por defender essa posição, até mesmo porque não me importo com aqueles que assim pensam, a não ser pela sua salvação eterna, cujo o campo de debate não é o intelecto, a moral, a religião ou posição geo-político-sócio-cultural e sim a fé plena em Cristo Jesus para salvação. Caso algum deles queira conversar sobre o tema, estou à disposição, do contrário, lamento informar que a Bíblia (Apocalipse 22:15) afirma que os homossexuais, entre outros, não entrarão no Reino dos Céus.
Não quero deixar aqui uma visão política e socialmente correta, pois prefiro ser biblicamente obediente e Cristocêntrico - só em Jesus, só nEle.
Há alguns que afirmam categoricamente: "Não há amizade entre um homem e uma mulher fora de um relacionamento afetivo que se enquadre dentro do namoro, noivado ou casamento." Acho bem verdade, pois essa falsa idéia de que é bom ter amigos do sexo oposto ou um (uns) bem chegado(s), está mais para uma desculpa para aquele(a) que prefere cultivar (aos poucos) uma atração mútua para ter um escape (uma carta na manga) no dia que uma ajuda "extra-curricular" for necessária, independente do motivo. O fato importante a lembrar é que esse "coringa" é uma carta amarga como o fel a ser deglutido e não uma carta do baralho a ser usada.
Dois psicólogos não cristãos, que escrevem de forma não cristã, no seu livro Não Discuta a Relação, escrevem assim sobre o assunto:
"...
Quem pode dizer o que vem primeiro: a vida ocupada ou o afastamento do marido? Em geral eles acontecem ao mesmo tempo. Porque um relacionamento não grita, não exige, nem manda e-mail, é muito fácil esquecê-lo. Nicole não pode continuar indefinidamente sem vida pessoal - sua alma precisa desse alimento. Ela não percebe, mas é um alvo fácil, esperando pelo primeiro remedinho que aparecer pelo caminho. No caso de Nicole, ele se chama Miguel, o gerente de projeto designado ao seu grupo.
Começou de forma inocente, com as conversas sobre trabalho. Depois começaram a trabalhar num projeto especial o que levou a almoços de trabalho e por fim a reuniões que iam além do horário de expediente. Logo Miguel e Nicole estavam almoçando juntos todos os dias no refeitório da empresa. A conversa não era mais só sobre o trabalho. À medida que dividiam detalhes íntimos da vida, sua afeição cresceu. A hora do almoço passou a ser a melhor parte do dia para os dois. Com Miguel em sua vida, Nicole descobriu uma nova fonte de energia. Ela podia continuar dormindo pouco, sentia-se mais feliz e perdeu dois quilos em pouco mais de um mês. Suas colegas diziam que ela parecia mais bonita e até o marido percebeu que ela estava mais confiante. Só Clara, a colega do trabalho, desconfiou.
- O que há entre você e o Miguel? - perguntou ela, sem aviso, um dia.
O rosto de Nicole corou e ela ficou na defensvia.
- Nada. O que quer dizer com isso?
- Vocês estão sempre juntos. Não parece bom. - Clara respondeu com franqueza. Embora ela não fosse a amiga mais íntima no trabalho, Nicole sempre respeitava seu senso de justiça.
- Não sei do que você está falando, nós somos só amigos - respondeu Nicole.
- Tudo bem - disse Clara, deixando o assunto de lado. Ela não estava querendo se meter.
A partir daí, Nicole e Miguel passaram a almoçar fora do trabalho. Eles combinavam encontros em lugares que não fossem frequentados pelos colegas, justificando para eles mesmos que não queriam que os outros tivessem a impressão errada.
Nicole sentia uma proximidade que não tinha há anos. O trágico dessa situação é que Nicole teve os mesmos sentimentos por Rafael no início de seu casamento. Mas agora ela fora atingida pela paixão. Nesse estado, todo seu modo de ver o mundo se altera, você se concentra totalmente no que lhe faz bem e tem pouca ou nenhuma consideração por seu parceiro. Quando Nicole chegou ao auge da paixão por Miguel, ela começou, por se sentir culpada, a encontrar defeitos no marido - o que aliviava sua culpa momentaneamente. Ela dizia a si mesma que Rafael não estava atendendo às necessidades dela, e isso servia de desculpa para continuar no relacionamento com Miguel. Quando começou a se justiicar, Nicole já estava perdida. Sua situação ficaria ainda pior. A paixão, como outros comportamentos compulsivos, quase invariavelmente aumenta. Para manter o "clímax", você precisa ter mais contato e assumir mais riscos.
Não foi surpresa alguma que o relacionamento de Nicole e Miguel se transformasse num caso. As conversas durante o almoço tornaram-se mais românticas. Por fim, eles comsumaram o caso em uma viagem de negócios. Suas mentiras cresceram e o casamento de Nicole acabou.
Poucos negariam o poder de destruição de um caso sobre um casamento, mas exatamente quando uma amizade se torna um caso não é tão evidente. Shirley P. Glass, autora de livros sobre infidelidade, deixa isso muito claro: química mais exclusividade é igual a caso. Se você está passando um tempo sozinha com alguém por quem se sente atraída com o único propósito de conhecer essa pessoa ou porque é agradável, você está brincando com fogo. A privacidade permite a intimidade e a vontade de fazer coisas que estão além do que seria permitido entre amigos. Uma dica de que você está começando a descer a ladeira escorregadia é ter de esconder de seu cônjuge o quanto você pensa naquela pessoa fascinante.
..."
O caso relatado envolveu uma mulher que ultrapassou os claros limites para uma pessoa que tinha aliança com outra, através do casamento, mas não seria nada diferente caso tivesse sido um homem. As necessidades de cada indivíduo são muito específicas e, muitas vezes, sutis. O inimigo sabe muito bem disso e também conhece onde está o seu ponto fraco. É ali que ele irá "socar" como um boxeador bate cada vez mais no fígado do oponente que demonstrou estar sem fôlego.
Se os supracitados psicólogos, não sendo cristãos, assim descorrem sobre o assunto, que conceito esperar dos cristãos?
É isso aí. Fique na paz.
Escrito e publicado aqui por Éber Stevão
Digo "pessoas cristãs" porque esses são aqueles que "teoricamente" (ou melhor, biblicamente) deveriam ter uma vida pautada pela Palavra de Deus e não pelas revoltas ondas criadas pelo atual sistema social falido, que está apoiado em valores completamente contrários ao padrão estabelecido por Deus, pois estão calcados no conhecimento humano e não na Bíblia.
Da mesma forma, estou abordando sobre "envolvimento heterossexual", pois é inconcebível cogitar sobre um relacionamento afetivo paralelo quando a maligna, diabólica e satânica relação é cognominada homossexual. Não estou preocupado que me critiquem por defender essa posição, até mesmo porque não me importo com aqueles que assim pensam, a não ser pela sua salvação eterna, cujo o campo de debate não é o intelecto, a moral, a religião ou posição geo-político-sócio-cultural e sim a fé plena em Cristo Jesus para salvação. Caso algum deles queira conversar sobre o tema, estou à disposição, do contrário, lamento informar que a Bíblia (Apocalipse 22:15) afirma que os homossexuais, entre outros, não entrarão no Reino dos Céus.
Não quero deixar aqui uma visão política e socialmente correta, pois prefiro ser biblicamente obediente e Cristocêntrico - só em Jesus, só nEle.
Há alguns que afirmam categoricamente: "Não há amizade entre um homem e uma mulher fora de um relacionamento afetivo que se enquadre dentro do namoro, noivado ou casamento." Acho bem verdade, pois essa falsa idéia de que é bom ter amigos do sexo oposto ou um (uns) bem chegado(s), está mais para uma desculpa para aquele(a) que prefere cultivar (aos poucos) uma atração mútua para ter um escape (uma carta na manga) no dia que uma ajuda "extra-curricular" for necessária, independente do motivo. O fato importante a lembrar é que esse "coringa" é uma carta amarga como o fel a ser deglutido e não uma carta do baralho a ser usada.
Dois psicólogos não cristãos, que escrevem de forma não cristã, no seu livro Não Discuta a Relação, escrevem assim sobre o assunto:
"...
Quem pode dizer o que vem primeiro: a vida ocupada ou o afastamento do marido? Em geral eles acontecem ao mesmo tempo. Porque um relacionamento não grita, não exige, nem manda e-mail, é muito fácil esquecê-lo. Nicole não pode continuar indefinidamente sem vida pessoal - sua alma precisa desse alimento. Ela não percebe, mas é um alvo fácil, esperando pelo primeiro remedinho que aparecer pelo caminho. No caso de Nicole, ele se chama Miguel, o gerente de projeto designado ao seu grupo.
Começou de forma inocente, com as conversas sobre trabalho. Depois começaram a trabalhar num projeto especial o que levou a almoços de trabalho e por fim a reuniões que iam além do horário de expediente. Logo Miguel e Nicole estavam almoçando juntos todos os dias no refeitório da empresa. A conversa não era mais só sobre o trabalho. À medida que dividiam detalhes íntimos da vida, sua afeição cresceu. A hora do almoço passou a ser a melhor parte do dia para os dois. Com Miguel em sua vida, Nicole descobriu uma nova fonte de energia. Ela podia continuar dormindo pouco, sentia-se mais feliz e perdeu dois quilos em pouco mais de um mês. Suas colegas diziam que ela parecia mais bonita e até o marido percebeu que ela estava mais confiante. Só Clara, a colega do trabalho, desconfiou.
- O que há entre você e o Miguel? - perguntou ela, sem aviso, um dia.
O rosto de Nicole corou e ela ficou na defensvia.
- Nada. O que quer dizer com isso?
- Vocês estão sempre juntos. Não parece bom. - Clara respondeu com franqueza. Embora ela não fosse a amiga mais íntima no trabalho, Nicole sempre respeitava seu senso de justiça.
- Não sei do que você está falando, nós somos só amigos - respondeu Nicole.
- Tudo bem - disse Clara, deixando o assunto de lado. Ela não estava querendo se meter.
A partir daí, Nicole e Miguel passaram a almoçar fora do trabalho. Eles combinavam encontros em lugares que não fossem frequentados pelos colegas, justificando para eles mesmos que não queriam que os outros tivessem a impressão errada.
Nicole sentia uma proximidade que não tinha há anos. O trágico dessa situação é que Nicole teve os mesmos sentimentos por Rafael no início de seu casamento. Mas agora ela fora atingida pela paixão. Nesse estado, todo seu modo de ver o mundo se altera, você se concentra totalmente no que lhe faz bem e tem pouca ou nenhuma consideração por seu parceiro. Quando Nicole chegou ao auge da paixão por Miguel, ela começou, por se sentir culpada, a encontrar defeitos no marido - o que aliviava sua culpa momentaneamente. Ela dizia a si mesma que Rafael não estava atendendo às necessidades dela, e isso servia de desculpa para continuar no relacionamento com Miguel. Quando começou a se justiicar, Nicole já estava perdida. Sua situação ficaria ainda pior. A paixão, como outros comportamentos compulsivos, quase invariavelmente aumenta. Para manter o "clímax", você precisa ter mais contato e assumir mais riscos.
Não foi surpresa alguma que o relacionamento de Nicole e Miguel se transformasse num caso. As conversas durante o almoço tornaram-se mais românticas. Por fim, eles comsumaram o caso em uma viagem de negócios. Suas mentiras cresceram e o casamento de Nicole acabou.
Poucos negariam o poder de destruição de um caso sobre um casamento, mas exatamente quando uma amizade se torna um caso não é tão evidente. Shirley P. Glass, autora de livros sobre infidelidade, deixa isso muito claro: química mais exclusividade é igual a caso. Se você está passando um tempo sozinha com alguém por quem se sente atraída com o único propósito de conhecer essa pessoa ou porque é agradável, você está brincando com fogo. A privacidade permite a intimidade e a vontade de fazer coisas que estão além do que seria permitido entre amigos. Uma dica de que você está começando a descer a ladeira escorregadia é ter de esconder de seu cônjuge o quanto você pensa naquela pessoa fascinante.
..."
O caso relatado envolveu uma mulher que ultrapassou os claros limites para uma pessoa que tinha aliança com outra, através do casamento, mas não seria nada diferente caso tivesse sido um homem. As necessidades de cada indivíduo são muito específicas e, muitas vezes, sutis. O inimigo sabe muito bem disso e também conhece onde está o seu ponto fraco. É ali que ele irá "socar" como um boxeador bate cada vez mais no fígado do oponente que demonstrou estar sem fôlego.
Se os supracitados psicólogos, não sendo cristãos, assim descorrem sobre o assunto, que conceito esperar dos cristãos?
É isso aí. Fique na paz.
Escrito e publicado aqui por Éber Stevão