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domingo, 13 de junho de 2021

NÃO MISTURE ROUPA DE LÃ COM AS DE LINHO

"Não use roupas de lã e de linho misturados no mesmo tecido." (Deuteronômio 22:11)

Ao que nos parece o Deus que se revela no Velho Testamento tem um sério problema com misturas. Vemos isso em vários aspectos quando lemos toda a Bíblia. Sem dúvida, tudo o que foi escrito no Velho Testamento serve como guia e direcionamento para nos revelar a Jesus Cristo, o Salvador.

Neste ano de 2021, em algumas revistas de moda e arte, comenta-se que o linho está voltando às tendências, simbolizando um retorno ao natural e à espiritualidade. Ao natural, ao vegetal, pode ser, mas à espiritualidade? Quanto hebetismo, pois a Palavra de Deus nos diz totalmente o contrário!

O algodão representava um material a ser obtido diretamente da criação de Deus, da ovelha, do cordeiro, da provisão divina para o ser humano. Já o linho, da arte humana de criar uma vestimenta feita a partir das fibras da planta de linho. 

Interessante notarmos que quando Adão e Eva pecaram, tiveram que cobrir seus corpos com folhas de uma árvore frutífera: "Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.Gênesis 3:7

O ser humano com sua capacidade, conseguiu criar a partir do linho roupas com uma durabilidade extrema, porém não eterna. Essa durabilidade é revelada nas tumbas dos faraós até mesmo depois de milhares de anos. 

Mas o que o linho ou o se vestir de linho estampava?

Esse tecido era sinal de posição e prestígio, pois o faraó do Egito quis honrar José vestindo-o de uma roupa feita a partir do vegetal. Em Gênesis 41:42 lê-se: "E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de roupas de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço."

Isso mesmo, a justiça e honra humanas são galardoadas com linho, um presente que tem sua origem lá no jardim do Éden! Um galardão duradouro, porém corruptível, em todos os sentidos. Os homens preferem esconder seus pecados com uma solução humana, com religiosidade, espiritualidade, tentando de alguma forma alcançar redenção, salvação. Ledo engano! 

Já a justiça de Deus nos veste com outra vestimenta, perene, a do cordeiro, aquela proporcionada por Jesus Cristo, através do seu sangue que nos garante vida eternal. Só o que Deus oferece pode nos salvar da condenação eterna, não honrarias, medalhas ou reconhecimento de outros.

O linho foi utilizado para adorno de casas. Até mesmo artífices do povo Israelita produziam o linho fino retorcido que fora empregado na decoração do tabernáculo, segundo Êxodo 26:1, 31, 36; 35:35.

Alguém pode dizer que Jesus após ter morrido, teve seu corpo enrolado em puro linho fino por José, um homem rico de Arimatéia, conforme nos foi relatado em Mateus 27:57-59, simbolizando que até mesmo Jesus Cristo na sua morte foi vestido com o linho. 

É verdade, os homens quiseram honrar a Jesus Cristo após a sua morte, cingindo-o com linho fino, porém agora esse reconhecimento não mais importava, pois o Messias havia entregue sua vida por amor dos homens; estava morto. Um corpo sem vida, tão somente, estava enrolado em linho aromatizado. 

Mas não se engane, Jesus Cristo ressurgiu no terceiro dia e aquele mesmo linho foi encontrado na sua tumba, revelando que esse ato de justiça humana para um homem que se dizia ser Deus e que havia se tornado homem, não tinha qualquer valor. Esse homem-Deus, revelou-se ser o próprio Deus e se vestiu com uma nova vestimenta não feita por mãos humanas!

O discípulo João contemplou o seu Mestre na sua glória, só que agora, Ele se revelara "no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro." Apocalipse 1:13

Não misture a justiça humana com a justiça de Deus que foi revelada em Jesus Cristo. Não misture as coisas temporais desta vida, apesar de parecerem duradouras, com aquilo que é eterno. Não misture ganhar o prestígio passageiro, que até podemos receber, e perder a vida eternal. 

Fé naquilo que Deus fez nos garante a eternidade com Jesus Cristo e não fé nas coisas terrenas. Ainda há tempo e o tempo chama-se hoje.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

SELA A MENSAGEM DOS SETE TROVÕES - UMA MENSAGEM QUE NOS FOI OCULTA, PORÉM REVELADA

Sela a mensagem dos Sete Trovões - Uma mensagem que nos foi oculta, porém revelada

  Nem toda a Palavra de Deus foi completamente revelada a nós, mas aquilo que nos foi desvelado, serve a múltiplos propósitos, tanto para nós como os nossos descendentes. Isso está patenteado no texto de Deuteronômio 29:29 "Os conhecimentos ocultos pertencem ao Senhor nosso Deus: o saber revelado, entretanto, pertence a nós e a nossos filhos, para sempre, a fim de que vivamos na prática de todas as Palavras desta lei."

    Lemos nas Revelações do Senhor Jesus Cristo a João, seu discípulo, que as vozes dos sete trovões e o que eles emitiram em termos de fenômenos físicos e/ou pronunciáveis de forma inteligível, foram impedidos de serem registrados. Por que será? O que enunciaram?

    Leia o texto a seguir: "E clamou com grande voz, como quando ruge um leão; e, havendo clamado, os sete trovões emitiram as suas vozes. E, quando os sete trovões acabaram de emitir as suas vozes, eu ia escrever; mas ouvi uma voz do céu, que me dizia: Sela o que os sete trovões emitiram, e não o escrevas." Apocalipse 10:3,4

    Podemos explicitamente entender que essas vozes nos foram impedidas de conhecer o que elas transmitiram naquele momento. Quem sabe nesse registro que João faria não haveria nenhum ensino, nenhuma repreensão, correção ou educação para a justiça. Curiosamente, mesmo assim, o próprio fato de compreendermos que o apóstolo não deveria escrever ou descrever os fatos por ele vivenciados, nos ensina que Deus tem o conhecimento de todas as coisas ocultas e, obviamente, as reveladas.  

    Toda a Escritura é inspirada por Deus e é útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” Timóteo 3:6

    A Bíblia que contém as palavras escritas do Deus vivo, do Cristo que é o verbo habitado conosco e hoje dentro de nós, tem as seguintes indicações: 1) Ensinar; 2) Repreender; 3) Corrigir; e 4) Educar na justiça.

Ensinar: é uma palavra que traz o significado de instruir alguém em alguma área, acerca de alguma coisa em particular.

Repreender: nada mais é do que o ato de censurar alguma pessoa a respeito de como ela age ou pensa.

Corrigir: é dar a forma correta a um determinado ato ou pensamento, endireitando-o, moldando-o.

Educar: está relacionado ao ato de desenvolver as faculdades físicas, morais e intelectuais de uma pessoa. Quem educa mostra e aponta o caminho para que esse desenvolvimento citado aconteça, sempre com equanimidade.

    De uma forma conexa, o que podemos entender do versículo bíblico escrito pelo apóstolo Paulo a Timóteo, e até mesmo baseados em toda a narrativa do Velho Testamento, é que Deus quer nos ensinar a vereda na qual devemos andar; o Seu caminho, a senda da vida eterna. Se não o fazemos, Ele nos repreende e nos corrigi, com amor, compaixão e não com simpatia. Deus não tem nenhuma predisposição ao pecado, mas mostra profunda benignidade que nos foi anunciada em Cristo Jesus. Por isso o salmista nos conclama: "Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre." Salmo 136:1

   A partir desse momento, Ele pode nos educar a fim de que desenvolvamos as habilidades necessárias para que durante toda a trajetória desta vida, possamos crescer em conhecimento e sabedoria revelados nEle.

  A Palavra de Deus não tem o objetivo direto de desenvolver os aspectos cerebrinos, ambiciosos e abstratos do ser humano, fazendo com que ele se torne intelectualmente bem sucedido na vida, porém, indiretamente amplia a percepção e o entendimento das coisas em si, pois a natureza do Espírito Santo, que é divina, é a de capacitar o ser humano para toda boa obra, instruindo-o na verdade que é Jesus Cristo, e na justiça, não a humana, mas aquela que é perfeita sublime e eterna. Sendo mais como Ele é, tornamo-nos menos daqui e mais de lá; menos desta vida terrena e preparados para a vida sempiternal, vindoura.


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