A verdade que existe por trás de toda uma "teologia" da Quebra de Maldição deve ser dita. Ela é confusa, gera insegurança acerca do real poder de Deus, além de ser uma prática “evangélica” sem qualquer apoio bíblico. A Palavra de Deus não ensina nenhum pastor ou líder a quebrar qualquer tipo de maldição – hoje existem várias categorias, entre elas a hereditária ou familiar, a do nome, aquele que foi lançada, a financeira, a do local e a dos objetos - que vêm como que “acoladas” a nós quando nascemos ou que vão nos “pegando” durante a nossa vida, mesmo depois de termos aceitado a Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador e renunciado às obras do diabo.
O que realmente acontece é o simples fato de eles não aceitarem a verdade bíblica; não asilarem o fato que todos nós nascemos, sem exceção, marcados pelo pecado, pois fomos concebidos em pecado, assim como afirma o salmista: “Certamente em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu a minha mãe.” (Salmo 51:5)
Para exemplificar, quero citar aquilo que Deus diz acerca de si mesmo em Êxodo 20:5 “Eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.” Porém outros texto bíblicos, como Deuteronômio 24:16 e Ezequiel 18:19-32), afirmam que os filhos não são castigados pelos pecados de seus pais. Então o que Deus quer dizer com isso? Ele está se contradizendo?
Deus está alertando que as conseqüências naturais daqueles pecados, apesar de serem perdoados, passam de geração em geração. Quer ver um simples exemplo? Um pai alcoólatra, que sempre abusou da esposa e dos seus filhos e que abandona a casa para nunca mais voltar, traz um impacto profundo na vida do seu filho de 5 anos de idade que cresce sem tem qualquer noção correta do que é um pai. Essa desgraça irá acompanhá-lo como um fantasma e, provavelmente, se esse menino não for alcançado algum dia pela misericórdia de Deus na sua fase adulta, ele se tornará um pai tão abusivo ou pior -dependendo dos outras vivências suas - quanto o foi seu pai.
Há um castigo de Deus sobre esse menino? Obviamente que não. Há alguma maldição sobre essa criança que precisa ser quebrada? Certamente que há a pata suja de satanás por trás de tudo o que ele experimentou na sua infância, pois o diabo veio para matar, roubar e destruir, mas isso tudo não representa nada diferente da forma diabólica que o nosso inimigo atua. Não existe nenhuma maldição a ser quebrada. O que existe é a falta da graça de Deus alcançar essa pobre vida.
As comunidades evangélicas brasileiras são as igrejas que mais propalam essa teologia da quebra de maldição familiar, retirada sabe-se lá de onde. Têm um padrão de líderes que distorcem a verdade, fazendo com que a pessoa que passou por aquele trauma na sua infância, não se liberte do sentimento de culpa - pois a criança crê que foi por causa dela que o pai agia daquela maneira e lhe abandou - deixando-a ainda mais confusa com relação ao que lhe aconteceu no passado. É abandonada a imaginar que o inimigo está sempre sobre seus ombros e que precisa de uma sessão de “descarrego evangélico”. A pessoa sente-se acolhida, porque no fundo deseja ser amada. Sente-se segura ali devido a atenção que está recebendo e acaba se tornando uma presa fácil. Isso gera uma dependência completa do “crente” ao seu líder e libertador espiritual, mas nenhuma confiança no poder sarador do Senhor Jesus Cristo.
Esses(as) pastores(as) não conseguem mostrar com amor, o que realmente aconteceu infância daquele(a) irmão, irmã. Não explicam que o seu pai não podia ser melhor do que foi, devido ao fato dele nunca ter conhecido a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor e a sua verdade Bíblica, tendo, ele mesmo, que viver debaixo da lei do pecado que o escravizou. Quem sabe aquele pai também tenha sido vítima das mesmas agressões dos seus pais ou avós.
Eles não conseguem dizer a verdade sobre esse assunto, pois é um engodo ainda maior. Não querem olhar para os fatos e dizer que todos somos pecadores e necessitamos da graça de Deus nas nossas vidas e que “Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” (I João 1:9) São incapazes de afirmar com convicção de que “Se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36) e por isso precisam fazer uma “mandinga evangélica” especial para quebra das obras de satanás, pois a verdade “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (I João 3:8) não parece muito convincente e suficiente para libertar os oprimidos de satanás. São incapazes de aceitar ou enxergar um fato natural, não dizendo que os filhos aprendem um padrão dos seus pais e imitam o que vêem, e esses ensinos estabelecem um legado espiritual herdado para a geração seguinte; apenas isso. São condutores cegos guiando a cegos espirituais.
Mas não, eles querem se mostrar iluminados espiritualmente, possuidores de uma “verdade” e conhecedores de um domínio maior do mundo espiritual do que os evangélicos normalmente têm. O único detalhe, que faz toda a diferença, é que essa “verdade” não está na Bíblia.
O mais estranho de tudo, que não sei se me faz rir ou chorar, é o fato de no louvor dessas igrejas/comunidades a música com a letra “Sobre tua vida, ó meu irmão, não vale encantamento...” faz parte do repertório de louvor. Encantamento quer dizer feitiço, sortilégio, mandraca que em nada é diferente de maldição. Esses líderes aceitam como verdade todas as mentiras da bruxaria e wicca, apregoadas em sites como esse http://www.brazilsite.com.br/mistiscismo/wicca/wicca07.htm para explicar o motivo porque fazem essas práticas em seus cultos. Leia o site supracitado e você ficará impressionado em ver como que para cada mentira ali escrita, existe um paralelo da teologia da Quebra de Maldição. Só falta daqui há pouco eles afirmarem do púlpito: “É, maldição pega irmão, fique esperto, por isso façam seus descarregos aqui, pelo menos 1 vez por semana. Olho gordo, inveja, etc. tudo isso tem que ser quebrado...”. Meu Deus... tenha misericórdia!
Percebo satanás dando sua risada asquerosa por trás desses ensinamentos diabólicos que têm “convivido” amigavelmente no meio da igreja e sido aceitos pelos evangélicos com a maior naturalidade como se fizessem parte da sã doutrina da fé.
Quando aceitamos a Jesus Cristo o Espírito Santo de Deus vem morar no nosso coração e somos automaticamente libertos de todo o poder maligno que incidia sobre nós. Jesus quebra imediatamente toda maldição com o seu sangue remidor. Agora, as lembranças foram automaticamente apagadas? Certamente que não. Isso até pode acontecer e seria um milagre divino, mas Deus usa o nosso passado para nos ensinar em amor, quem éramos e quem passamos a ser depois que o conhecemos. Usa o exemplo do nosso passado falido, podre e miserável como testemunho aos outros do seu poder, da sua graça e misericórdia que nos alcançou um dia. Ele transforma todo mal que satanás intentou contra nós em bem. Glória a Deus por isso! Aleluia.
É muito verdadeiro o que John Macarthur cita: “Se os ´pais´ de hoje abandonarem a verdade, a restauração demandará várias gerações.”(*)
O que essas pobres almas, que procuram a quebra de maldições passadas, realmente precisam é serem libertas desses tipos de movimentos das igrejas/comunidades evangélicas que distorcem a verdade sobre satanás, sobre o poder de Deus e que não ficam satisfeitas em dizer que “Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do Seu amor.” (Colossenses 1:13), mas sempre têm um plus a mais para acrescentar ao plano salvífico perfeito de Deus.
Ore para que você, um amigo ou parente não caia nas teias de satanás nesses dias, pois ele lançará muitas.
É isso aí. Fique na paz do Amado.
Escrito e publicado por Éber Stevão
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(*) Macarthur J. A Guerra pela Verdade. São José dos Campos: Editora Fiel, 2008.
O que realmente acontece é o simples fato de eles não aceitarem a verdade bíblica; não asilarem o fato que todos nós nascemos, sem exceção, marcados pelo pecado, pois fomos concebidos em pecado, assim como afirma o salmista: “Certamente em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu a minha mãe.” (Salmo 51:5)
Para exemplificar, quero citar aquilo que Deus diz acerca de si mesmo em Êxodo 20:5 “Eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.” Porém outros texto bíblicos, como Deuteronômio 24:16 e Ezequiel 18:19-32), afirmam que os filhos não são castigados pelos pecados de seus pais. Então o que Deus quer dizer com isso? Ele está se contradizendo?
Deus está alertando que as conseqüências naturais daqueles pecados, apesar de serem perdoados, passam de geração em geração. Quer ver um simples exemplo? Um pai alcoólatra, que sempre abusou da esposa e dos seus filhos e que abandona a casa para nunca mais voltar, traz um impacto profundo na vida do seu filho de 5 anos de idade que cresce sem tem qualquer noção correta do que é um pai. Essa desgraça irá acompanhá-lo como um fantasma e, provavelmente, se esse menino não for alcançado algum dia pela misericórdia de Deus na sua fase adulta, ele se tornará um pai tão abusivo ou pior -dependendo dos outras vivências suas - quanto o foi seu pai.
Há um castigo de Deus sobre esse menino? Obviamente que não. Há alguma maldição sobre essa criança que precisa ser quebrada? Certamente que há a pata suja de satanás por trás de tudo o que ele experimentou na sua infância, pois o diabo veio para matar, roubar e destruir, mas isso tudo não representa nada diferente da forma diabólica que o nosso inimigo atua. Não existe nenhuma maldição a ser quebrada. O que existe é a falta da graça de Deus alcançar essa pobre vida.
As comunidades evangélicas brasileiras são as igrejas que mais propalam essa teologia da quebra de maldição familiar, retirada sabe-se lá de onde. Têm um padrão de líderes que distorcem a verdade, fazendo com que a pessoa que passou por aquele trauma na sua infância, não se liberte do sentimento de culpa - pois a criança crê que foi por causa dela que o pai agia daquela maneira e lhe abandou - deixando-a ainda mais confusa com relação ao que lhe aconteceu no passado. É abandonada a imaginar que o inimigo está sempre sobre seus ombros e que precisa de uma sessão de “descarrego evangélico”. A pessoa sente-se acolhida, porque no fundo deseja ser amada. Sente-se segura ali devido a atenção que está recebendo e acaba se tornando uma presa fácil. Isso gera uma dependência completa do “crente” ao seu líder e libertador espiritual, mas nenhuma confiança no poder sarador do Senhor Jesus Cristo.
Esses(as) pastores(as) não conseguem mostrar com amor, o que realmente aconteceu infância daquele(a) irmão, irmã. Não explicam que o seu pai não podia ser melhor do que foi, devido ao fato dele nunca ter conhecido a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor e a sua verdade Bíblica, tendo, ele mesmo, que viver debaixo da lei do pecado que o escravizou. Quem sabe aquele pai também tenha sido vítima das mesmas agressões dos seus pais ou avós.
Eles não conseguem dizer a verdade sobre esse assunto, pois é um engodo ainda maior. Não querem olhar para os fatos e dizer que todos somos pecadores e necessitamos da graça de Deus nas nossas vidas e que “Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” (I João 1:9) São incapazes de afirmar com convicção de que “Se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36) e por isso precisam fazer uma “mandinga evangélica” especial para quebra das obras de satanás, pois a verdade “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (I João 3:8) não parece muito convincente e suficiente para libertar os oprimidos de satanás. São incapazes de aceitar ou enxergar um fato natural, não dizendo que os filhos aprendem um padrão dos seus pais e imitam o que vêem, e esses ensinos estabelecem um legado espiritual herdado para a geração seguinte; apenas isso. São condutores cegos guiando a cegos espirituais.
Mas não, eles querem se mostrar iluminados espiritualmente, possuidores de uma “verdade” e conhecedores de um domínio maior do mundo espiritual do que os evangélicos normalmente têm. O único detalhe, que faz toda a diferença, é que essa “verdade” não está na Bíblia.
O mais estranho de tudo, que não sei se me faz rir ou chorar, é o fato de no louvor dessas igrejas/comunidades a música com a letra “Sobre tua vida, ó meu irmão, não vale encantamento...” faz parte do repertório de louvor. Encantamento quer dizer feitiço, sortilégio, mandraca que em nada é diferente de maldição. Esses líderes aceitam como verdade todas as mentiras da bruxaria e wicca, apregoadas em sites como esse http://www.brazilsite.com.br/mistiscismo/wicca/wicca07.htm para explicar o motivo porque fazem essas práticas em seus cultos. Leia o site supracitado e você ficará impressionado em ver como que para cada mentira ali escrita, existe um paralelo da teologia da Quebra de Maldição. Só falta daqui há pouco eles afirmarem do púlpito: “É, maldição pega irmão, fique esperto, por isso façam seus descarregos aqui, pelo menos 1 vez por semana. Olho gordo, inveja, etc. tudo isso tem que ser quebrado...”. Meu Deus... tenha misericórdia!
Percebo satanás dando sua risada asquerosa por trás desses ensinamentos diabólicos que têm “convivido” amigavelmente no meio da igreja e sido aceitos pelos evangélicos com a maior naturalidade como se fizessem parte da sã doutrina da fé.
Quando aceitamos a Jesus Cristo o Espírito Santo de Deus vem morar no nosso coração e somos automaticamente libertos de todo o poder maligno que incidia sobre nós. Jesus quebra imediatamente toda maldição com o seu sangue remidor. Agora, as lembranças foram automaticamente apagadas? Certamente que não. Isso até pode acontecer e seria um milagre divino, mas Deus usa o nosso passado para nos ensinar em amor, quem éramos e quem passamos a ser depois que o conhecemos. Usa o exemplo do nosso passado falido, podre e miserável como testemunho aos outros do seu poder, da sua graça e misericórdia que nos alcançou um dia. Ele transforma todo mal que satanás intentou contra nós em bem. Glória a Deus por isso! Aleluia.
É muito verdadeiro o que John Macarthur cita: “Se os ´pais´ de hoje abandonarem a verdade, a restauração demandará várias gerações.”(*)
O que essas pobres almas, que procuram a quebra de maldições passadas, realmente precisam é serem libertas desses tipos de movimentos das igrejas/comunidades evangélicas que distorcem a verdade sobre satanás, sobre o poder de Deus e que não ficam satisfeitas em dizer que “Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do Seu amor.” (Colossenses 1:13), mas sempre têm um plus a mais para acrescentar ao plano salvífico perfeito de Deus.
Ore para que você, um amigo ou parente não caia nas teias de satanás nesses dias, pois ele lançará muitas.
É isso aí. Fique na paz do Amado.
Escrito e publicado por Éber Stevão
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(*) Macarthur J. A Guerra pela Verdade. São José dos Campos: Editora Fiel, 2008.