"A graça recebida mas não manifestada está morta. Passar o tempo debatendo a forma como a graça é recebida ou como é necessário muito esforço para a salvação, sem entrar no mérito do que significa viver pela graça e gozar da magnifica liberdade que ela oferece, leva em breve a um argumento contraproducente. Ela se torna pouco mais do que uma busca tedíosa e trivial onde a maioria do povo de Deus passa dias olhando para trás e perguntando, “Como a recebemos?” em lugar de olhar para a frente e anunciar, “A graça è nossa...vamos vivê-la”. Se a negarmos ou debatermos iremos matá-la. Meu apelo é que nós a reívindiquemos e permitamos que ela nos liberte. Quando fizermos isso, a graça se tornará aquilo que devería ser -realmente uma surpresa! Quando isso acontece, todo o nosso semblante muda.
Por lhes faltar graça, reduziram a vida a regras e regulamentos.
A liberdade da as pessoas uma face “Sim”. Tenho a certeza de que Jesus tinha um rosto “Sim”. Jamais o vi, mas cheguei à conclusão por aquilo que li a Seu respeito e isso é verdade. Que contraste Ele deve ter sido! Estava cercado por eruditos, homens religiosos, togados, justos, que citavam a lei, profissionais cujo comportamento já anunciava “NÃO!”. Piedosos por fora, assassinos por dentro...todavia, nada do seu veneno insinuou-se em Sua vida. Pelo contrario, Ele revolucionou toda a direção religiosa por ter anunciado “Sim” enquanto os profissionais ao seu redor estavam dizendo “Não”, com o cenho franzido. Isso me intrigou durante anos. Como podia ser? O que impediu que Ele fosse apanhado nasgarras deles? Em uma palavra, foi a graça. Ele estava tão cheio de verdade e graça, que não deixou espaço interior para o veneno legalista deles.
Sua glória combinada com a graça e a verdade é que o tornavam diferente.
Não perca a ligação com João 1:14. Inicialmente, João escreveu, "e vimos a sua glória", e depois acrescentou, com efeito, "Recebemos da sua plenitude". João e os outros discípulos toranram-se homens marcados em consequência disso. Graça sobre graça se transmitiu a eles, tornando-os diferentes.
João incluiu o seguinte comentários introdutórios, resumindo a diferença entre os estilos contrastantes de ministério: "Porque a Lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo." (João 1:17)
Com a Lei Mosaica vieram as exigências, regras, regulamentos. Essas demandas estritas foram acompanhadas de expectativas mordentes que alimentaram o fogo dos fariseus. Ao fazer acréscimos às leis, os fariseus não só aumentaram a lista, mas intensificaram a culpa e a vergonha de cada um. Obcecados com o dever, comportamento exterior, e concentrando-se constantemente apenas no que é certo ou errado (especialmente na vida de outros), eles divulgaram um sistema tão rígido que não deixou espaço para a alegria. Isto levou a pronunciamentos duraos, críticos e até prejudiciais, quando o sistema religioso promovido por eles degenerou em desempenho externo em lugar de autenticidade interna. A obediência tornou-se uma questão de obrigação penosa e não um transbordar alegre incitado pelo amor.
A escravidão medrosa, motivada pela culpa, foi substituída por uma nova motivação para seguir Jesus em verdade, simplesmente por devoção e prazer. Em vez de focalizar as obras da carne, Ele falou do coração. Em vez de exigir que o pecador prenchesse uma longa lista de exigências, Ele enfatizou a fé, mesmo que fosse do tamanho de um grão de mostarda.
A mudança representava liberdade, como o próprio Senhor ensinara, "...conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32) A religião rígida, estéril, foi finalmente substituída por uma relacionamento orientado pela graça - a graça libertadora. Seus seguidores ficaram felizes. Seus inimigos odiaram...e a Ele. Sem dúvida, os primeiros assassinos da graça foram os fariseus."
E eu acrescentaria, os segundos, atualmente, são os Adventistas.
E agora vocês, Adventistas, querem viver na Lei de Moisés ou na Graça e Verdade de Cristo?
É isso aí.
Publicado aqui por Éber Stevão