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domingo, 12 de abril de 2020

"OLHEM AO REDOR E VEJAM SE HÁ DOR IGUAL À MINHA, QUE VEIO SOBRE MIM." LAMENTAÇÕES 1:12

Todos nós estamos passando por um período de dificuldades, certamente o princípio das dores de que falou Jesus Cristo. 

Leio as mensagens do whatsapp que recebo e constato reclamações de um, de outro, de vários expondo o quanto estão sofrendo por estarem isolados forçadamente pelo distanciamento social. Em dias como esses só conseguimos olhar para o nosso próprio sofrimento, a dificuldade do outro, não nos importa, principalmente se ele(a) for uma pessoa idosa, sozinha.

E por que não? Essa é a natureza humana, olhamos de forma passiva o sofrimento alheio. Alguns até ficam tocados, mas logo apuram o passo.

Fico sempre admirado quando leio ou ouço que nos "tornamos seres humanos melhores quando temos filhos(as)". Essa é uma grande falácia porque se fosse o caso, viveríamos literalmente em um céu, não haveria fome e abandonados nas ruas ao nosso redor. O ser humano prefere se enganar, achando que esses são aspectos derivados de outras condições. A mais pura verdade é que apenas trocamos de direção e foco a nossa natureza pecaminosa, gananciosa e mesquinha. Passamos a ser ainda mais egoístas, cobiçosos e interesseiros porque pensamos que poderemos transmitir alguma riqueza para os nossos descendentes e esquecemos que realmente estamos deixando como herança para eles valores terrenos que não nos garantirão a eternidade, de forma alguma.

Porém, Jeremias no texto do título descreveu a dor de Jerusalém depois que foi devastada. Essa abstração também nos leva a pensarmos no sofrimento de Jesus Cristo que foi pregado vivo em uma cruz, após de ter sofrido chicotadas, receber uma coroa de espinhos e carregar uma cruz de madeira até o Gólgota, certamente ficando fisicamente extenuado.

Jesus Cristo nos convida para "matarmos" nossa natureza humana na cruz, junto com ele. Difícil é aceitarmos essa condição de entrega. Era para nós estarmos ali, mas Ele se entregou por nós sem reservas, sem pensar em si mesmo. Pensou por todos, "...para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16b

Jesus Cristo nos convida a ressuscitarmos com Ele, recebendo a vida eterna, pois Ele surgiu da morte para a VIDA. Jesus Cristo ressuscitou, aleluia.

Olhe e medite. Nesta páscoa, as palavras bonitas e os poemas que nos comovem não substituem a verdade da Cruz e da Ressurreição de Jesus Cristo.

Páre alguns minutos para falar com Ele e dizer: 'Jesus Cristo, muito obrigado por fazer da minha dor a sua dor. Obrigado por morrer no meu lugar. Obrigado por ter ressurgido para me dar a garantia da vida eternal. Jesus Cristo lhe amo, acima de tudo, e quero lhe seguir.' Amém 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

A ANATOMIA DA MORTE DE CRISTO JESUS NA CRUZ DO CALVÁRIO

Como dizia meu pequeno filho Matt aos 4 anos de idade no seu questionamento: "Papai, por que ele morreu na cruz do carvalho?"

Sim, isso mesmo, Jesus Cristo morreu pregado e extenuado em uma madeira em forma de cruz!

O ser humano já inventou muitos métodos cruéis para matar alguém, mas um dos mais terríveis, para que a morte acontecesse gradualmente, era a crucificação.

Nesse método de condenação à morte, a pessoa poderia ser pregada pelas mãos (braços ficariam fortemente amarrados até gerar falta da circulação sanguínea nas extremidades) ou punhos e pelos pés para ajudar na sustentação do corpo, mas que provocava ao mesmo tempo extenuação muscular, pois os membros inferiores não poderiam ser movidos para aliviar as contrações excruciantes da presença do ácido lático nesses tecidos, contraturas essas que chamamos de cãibras.

Mas ao mesmo tempo ser pregado pelos pés 'aliviava' a dor insuportável de ficar pendurado pelos braços estendidos e a analose da musculatura da caixa torácica. Assim sendo, os pés pregados serviam de apoio para aliviar essa dor e, de certa forma, ajudar na respiração.

Porém, aqueles que executavam o ato da crucificação adoravam ver o sofrimento e saber até aonde era possível o ser humano suportar. Para esse fim, quebravam as pernas dos crucificados, pois além da horrível dor das fraturas (e tendo eu já fraturado a tíbia jogando futebol, sei dessa sensação excruciante), o sentenciado de forma dividida teria que escolher entre a dor nos membros superiores (braços) estirados e cansaço muscular para respirar adequadamente ou a dor nas pernas que não poderiam mais sustentar o corpo devido às fraturas. Essas quebras ósseas aceleravam o processo de morte. Sem dúvida, morte terrível por falta de expansão do pulmão para levar oxigênio aos tecidos do corpo humano.

Esse colapso do pulmão (falta da sua expansão) ou dos lóbulos pulmonares que era inicialmente parcial, mas em seguida passava a ser total, chama-se atelectasia (a quantidade de tecido pulmonar envolvido na atelectasia é variável, dependendo da causa). Na atelectasia os pequenos sacos pulmonares se esvaziam e não são mais cheios por oxigênio, assim sendo, a troca gasosa entre o ar rico em gás carbônico (sangue venoso) trazido do corpo até os pulmões por ar rico em oxigênio para ser novamente levado às células (respiração celular aeróbica), não mais acontece e aos poucos morre-se por uma paralisia da musculatura torácica, paralisia mecânica do pulmão que gera inicialmente uma hipóxia (hipoxemia - insuficiência de oxigênio no sangue), passando depois a ser severa e logo em seguida se torna em anoxia, ou seja, falta de oxigênio nos tecidos do corpo humano.

Nessa síndrome do desconforto respiratório agudo pela crucificação, o execrado sentia falta de ar devido a uma respiração rápida e superficial, sua pele poderia ficar manchada ou azul-arroxeada devido à cianose, e os primeiros órgãos a sofrerem são o cérebro e coração que apresentariam mau funcionamento com a progressão do martírio.   

Sim, dessa forma Jesus Cristo foi crucificado, pois acerca dele havia sido profetizado que seria ele "...cortado da terra dos viventes." Isaías 53:8b

O Salmo 22 é admirável, pois previu inúmeros elementos da crucificação de Jesus Cristo, o Messias, cerca de mil anos antes dela acontecer. O Messias teria as mãos e os pés 'traspassados' de acordo com Salmo 22:16; comparar com João 20:25. Os seus ossos não seriam quebrados como escrito em Salmos 22:17; comparar com João 19:33. Os homens iriam lançar sortes pela roupa do Messias como descrito em Salmo 22:18; comparar com Mateus 27:35.

Jesus agonizava na cruz enquanto esses processos se davam dentro do seu corpo. Lentamente ele estertorava devido a progressiva privação do abastecimento de oxigênio, pois por exaustão não fazia mais a respiração pulmonar.

Ele não sofreu a fratura dos seus membros inferiores como normalmente se esperava. E por que não?

Primeiro, nas palavras do Salmo 22:14, diz que os ossos do seu corpo foram desconjuntado (mas não quebrado) e como água se derramou. Segundo, porque fora profetizado desta forma: “Preserva-lhe todos os ossos, nem um deles sequer será quebrado” (Salmo 34:20). Terceiro, e o mais maravilhoso de tudo, ele assim o quis: "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou." João 10:17-18a.

Eles fizeram com Cristo Jesus aquilo que nunca fizeram aos crucificados, a saber, com uma lança o traspassaram. Mas o Messias já estava morto. E eles não fizeram com Jesus Cristo aquilo que sempre faziam aos crucificados, a conhecer, não quebraram nenhum dos seus ossos!

Neste ano de 2020, medite nesses trechos onde Jesus diz: "Como água me derramei" e "nenhum homem tira a vida de mim, mas eu a dou". Jesus Cristo se deu por mim e por você para que alcancemos vida eterna! Amém

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