segunda-feira, 12 de outubro de 2020

CRÊ SOMENTE - MARIA JOSÉ DE LIMA STEVÃO

Escrito pela: Professora Maria José de Lima Stevão

Nunca é tarde demais para dar um testemunho de experiências com Deus.

Faz agora um bom tempo, eu estava lendo a saída do povo de Israel do Egito e a passagem pelo Mar Vermelho, no livro de Êxodo, capítulo 14. Um texto bíblico conhecido de todos os crentes e também dos não crentes. Todo mundo conhece essa história e ninguém precisa de grande saber teológico ou científico para entendê-la. É só aceitar e crer na forte mão do Todo-Poderoso, ou não aceitar como autêntica e fazendo um esforço para dar uma porção de explicações para o fato.

Desde que eu comecei a ler, ainda bem pequena, entre todas as histórias da Bíblia, fiquei sabendo da história do povo de Israel, de seu cativeiro no Egito, do ministério de Moisés, e como Deus o usou para libertar o seu povo, em meio a terríveis pragas e o constante endurecimento do coração de Faraó. 

 Deus tem seus propósitos e os cumpre, e a passagem pelo Mar Vermelho é algo de uma grandeza inigualável!

Pois bem, eu estava lendo essa passagem, acredito que não aleatoriamente, quando senti a presença de Deus tão forte, que irrompi em choro. Estava sozinha, e vinham expressões a minha mente e coração como estas, que eu pronunciava audivelmente, repetidas vezes: Este é o nosso Deus! Este é o Deus a quem servimos! Ele pode fazer qualquer coisa! Ele pode tudo! 

Fiquei ali chorando de alegria, com uma sensação que não sei bem definir, mas parecia ser de grande segurança. Certamente Deus queria me dizer num momento de incerteza: Não precisa ter medo de nada. Eu sou Deus, faço qualquer coisa que eu queira fazer!

Foram alguns breves momentos, mas de efeitos eternos.

Marcos, no seu evangelho, capítulo 5 verso 36, conta que Jairo, um chefe da sinagoga, jogou-se aos pés de Jesus, rogando-lhe por sua filha, que estava morrendo. Quando os seus empregados chegaram informando que a menina já havia morrido, Jesus não fez o menor caso da notícia e disse a Jairo: Não temas, crê somente.

Estou compartilhando para que você seja abençoado e sua fé fortalecida. Sim, este é o nosso Deus, este é o Deus a quem servimos! Não há o que temer. Tudo o que está escrito na Palavra de Deus é para nossa edificação e conforto. Houve momentos em que até os discípulos tiveram grande temor, mas Jesus se aproximou deles e os confortou. Jesus sempre está perto de nós! Somente creia!

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

A SONG OF ZION - MARIA JOSÉ DE LIMA STEVÃO

by Teacher Maria José de Lima Stevão

By the rivers of Babylon we sat and wept when we remembered Zion. There on the poplars  we hung our harps,  for there our captors asked us for songs, our tormentors demanded songs of joy; they said, “Sing us one of the songs of Zion!”  How can we sing the songs of the Lord while in a foreign land? (Psalm 137: 1-4)

 

The Psalms were grouped into 5 books and the number 137 belongs to the fifth group. It is said that that Psalm is of an anonymous author so his name is not known.

Chapter 36 of II Chronicles tells that King Zedekiah was stubborn, did not want to repent and return to the Lord. Like the kings who preceded him, Zedekiah did things that are not pleasing to God and also did not humble himself before the prophet Jeremiah who announced the Lord's message.

So God caused the Babylonian army to march against them, killing young men, adults and old people, taking all the temple objects and the king's treasures to Babylon. And the soldiers also burned the temple! Jerusalem residents who were not killed were taken prisoner and became slaves to the king and his descendants.

Then one of the exiles mourns the bitterness of captivity.

The people of Israel were enslaved for 70 years. After that, King Cyrus ordered all the people to return to Jerusalem. And it was in Cyrus' reign that what the Lord had said by the prophet Jeremiah was fulfilled. (II Cr.36: 21)

Ezra, a scholar of the law of God, gives the list of all who have returned to their beloved homeland, with the mission of building the Lord's temple again. First a group returned, by order of King Cyrus (Ezra 1:1; 2:70), and years later, after the temple was built and inaugurated, another group returned under the direction of Ezra (Ezra 7:1; 10:44).

The people of God had hung the harps and was challenged by the people of the land: "Sing one of the songs of Zion".

In Luke 19:40, we read that the people gave loud praise, but the Pharisees asked Jesus to rebuke them. However, Jesus said, "If these are silent, the stones themselves will cry out."

We have to praise God; we cannot expect the stones to cry out, nor can the Pharisees of unbelief tell us to shut up.

Did the Babylonians in our text really want to hear a song, or were they actually challenging the Israelites, and consequently, the God they served?

Wouldn't it also be an opportunity for the Israelites to show their confidence in the Lord and sing with joy, proving that their God was real, faithful and just?

Reading the Word of God and knowing these stories is a wonderful thing! We learned that, despite the rebellion of his people, at all times, God always gives an opportunity for repentance. He saves and honors those who are his.

That text came to my heart one of these days and I imagined myself sitting, crying with longing, together with those people. But hope filled my heart!

"Weeping stay for the night" (short time), "but rejoicing comes in the morning." Psalm 30:5b

Our sadness must not impair the vision of a time when we will sing joyful songs again.

If today, prostrated, we cry, nothing can take away the hope that tomorrow we will sing, with joy, a song of Zion.

UM CÂNTICO DE SIÃO - MARIA JOSÉ DE LIMA STEVÃO

 Escrito pela: Professora Maria José de Lima Stevão

“Junto dos rios de Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião. Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha” (Salmos 137:1-4)

Os Salmos foram agrupados em 5 livros e o de número 137 pertence ao quinto grupo. Diz-se que é de autor anônimo, não se conhece o seu nome.

O capítulo 36 de II Crônicas conta que o rei Zedequias foi teimoso, não quis se arrepender e voltar para o Senhor. Como os reis que o antecederam, Zedequias fez coisas que não agradam a Deus e também não se humilhou diante do profeta Jeremias que anunciava a mensagem do Senhor.

Então Deus fez com que o exército da Babilônia marchasse contra eles, matando moços, adultos e velhos, levando todos os objetos do templo e os tesouros do rei para a Babilônia. E ainda os soldados queimaram o templo! Os moradores de Jerusalém que não foram mortos foram levados como prisioneiros e se tornaram escravos do rei e de seus descendentes.

 Então um dos exilados lamenta a amargura do cativeiro.

 O povo de Israel ficou escravo durante 70 anos. Depois disso, o rei Ciro ordenou que todo o povo voltasse a Jerusalém. E foi no reinado de Ciro que se cumpriu o que o Senhor tinha dito pelo profeta Jeremias. (II Cr.36:21)

Esdras, um estudioso da lei de Deus, dá a relação de todos os que voltaram para a pátria amada, com a missão de construir de novo o templo do Senhor. Primeiro voltou um grupo, por ordem do rei Ciro (Esdras 1:1; 2:70) e anos depois, após o templo ter sido construído e inaugurado, outro grupo volta dirigido por Esdras. 7:1; 10:44.

O povo de Deus havia pendurado as harpas e foi desafiado pelo povo da terra: “Cantem uma das canções de Sião”.

Em Lucas 19:40, lemos que o povo dava louvores em alta voz, mas os fariseus pediram que Jesus os repreendesse. Todavia, Jesus disse: “Se estes se calarem, as próprias  pedras clamarão”. 

Temos que louvar a Deus; não podemos esperar que as pedras clamem e nem que os fariseus da incredulidade nos mandem calar.

Será que os babilônios do nosso texto queriam mesmo ouvir uma canção, ou estavam na verdade desafiando os israelitas, e, consequentemente, o Deus que eles serviam?

Não seria também uma oportunidade para os israelitas mostrarem sua confiança no Senhor e cantarem com alegria, provando que o Deus deles era real, fiel e justo?  

Ler a Palavra de Deus e saber dessas histórias é algo maravilhoso! Aprendemos que, apesar da rebeldia do seu povo, em todos os tempos, Deus sempre dá uma oportunidade de arrependimento. Ele salva e honra os que são seus. 

Esse texto me veio ao coração um dia destes e me imaginei sentada, chorando de saudade, junto com aquele povo. Mas a esperança encheu meu coração!

“O choro pode durar uma noite” (pouco tempo), "mas a alegria vem pela manhã.” Salmos 30:5b.

Nossa tristeza não deve prejudicar a visão de um tempo em que novamente cantaremos alegres canções.

Se hoje, prostrados, choramos, nada pode nos tirar a esperança de que amanhã vamos cantar, com alegria, um cântico de Sião.

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