sexta-feira, 18 de junho de 2010

NOSSA VIAGEM A CUBA

Deus nos deu o privilégio de viajarmos até Cuba, na semana passada, para conhecermos a realidade daquele país e em que condições o povo vive. Tería muito para contar daquilo que vi, mas quero ser objetivo.

Apesar da beleza natural de Cuba, mas isso não foi dado por nenhum ativista comunista ou socialista da história da Revolução Cubana, é obra da magnífica mão de Deus, o criador,



o país chamado Cuba ainda vive a opressão que se dá na mente (que chamo de cativeiro da Babilônia), uma lavagem cerebral apregoada pelo comunismo/socialismo de Karl Marx e Engels (idealizadores do socialismo) durante toda uma geração, escondendo a verdade e enganando o pobre e triste povo cubano. O ideal da tão dita burocracia que organizaria a sociedade rumo à igualdade plena, onde os trabalhadores seriam os dirigentes e o Estado não existiria, é apenas uma utopia existente apenas no papel, pois o Estado existe sim e é regido pela dura mão de poucos homens ávidos de poder, sinistros e sem qualquer ideal mais profundo.



Não existem quaisquer propagandas comerciais, pois as agências são todas estatais. O que podem ser vistas são "outdoors" contendo mensagens, as mais variadas possíveis, encontrados por todo canto que, no fundo, vigiam e punem (alusão ao livro Vigiar e Punir de Michel Foucault) a mente, enrijece o semblante e tira o sorriso da face dos cubanos.





Sortistas, cartomantes, mulheres endemoniadas podem ser encontradas nas ruas da antiga Havana, e são usadas por satanás para ainda mais confundir um povo já oprimido pela falta de liberdade que só Cristo pode dar. Regime político algum pode produzir essa verdade no coração humano.









Tive a grata oportunidade de falar de Jesus, na antiga Havana, para um velho homem que vendia jornais políticos com a mensagem corrente naquele país. Foi possível perceber a fome e sede de libertação. Ele aceitou a Cristo com grande emoção e grata surpresa, apesar de se desviar rapidamente de mim, alguns minutos depois, após ter percebido que um soldado nos vigiava encostado na parede detrás.

Vamos orar para que caia por terra a convicção do atual presidente de Cuba, o irmão de Fidel Castro, Raúl Castro, que apesar de ter prometido "eliminar proibições" na ilha, ouvimos, enquanto lá estávamos, a afirmação que "estamos preparados para mais 50 anos de socialismo e contra-cultura capitalista". Que o Evangelho de Cristo, libertador dos cativos no corpo, na alma, no espírito e também na mente cauterizada pela mentira de satanás seja pregado com firmeza e convicção, independente de onde formos ou estivermos.

Já de retorno ao Brasil, na capela dentro do aeroporto de Guarulhos, onde agradecíamos a Deus pela viagem que fizéramos, sentou um senhor idoso, muito obeso, de olhar agradável, mas abatido. Eu estava de joelhos orando, com as mãos cobrindo a minha face. Ao terminar, ele me chamou para perto para perguntar se eu estava triste. Respondi que não. Então ele me perguntou o que eu era, respondi que eu era evangélico. Então, ele me pediu que eu orasse por suas pernas que estavam muito inchadas e com ulcerações varicosas. Ele disse que era um padre, estava voltando da Itália. As insígnias nas suas malas realmente revelavam que ele era um devoto pertencente a uma ordem católica. Eu e a Lizi tivemos a oportunidade de orar por ele. Antes de ele partir, a Lizi leu para ele, um padre, as palavras de Isaías 46:4 "Mesmo na sua velhice, quando tiverem cabelos brancos, sou eu aquele, aquele que os susterá. Eu os fiz e eu os levarei; eu os sustentarei e eu os salvarei."

É isso aí. Fique na paz do Amado.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

A GRAÇA FUTURA E A VIDA DE AMOR

Segue abaixo um texto escrito pelo Pr. John Piper no seu livro Graça Futura que achei muito interessante.

"Mas o ato de suportar não é a melhor descrição da vida cristã. Consiste em uma parte dela. O caminho que conduz à vida é um caminho de amor, não só de perseverança - amor por outras pessoas. Essa também é uma questão de urgência tremenda visto que Jesus disse: 'Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros' (João 13:35). E João disse: 'Sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos nossos irmãos' (I João 3:14). Podemos até não atingir a perfeição nesta vida, mas precisamos mudar a direção. O caminho conducente à vida é o caminho do amor.

Então como devemos viver a vida de amor - amor por pessoas que não conhecemos, e até pelos inimigos? Há uma ilustração da vida real que responde a essa pergunta. Paulo tinha atravessado a Macedônia implantando igrejas em Filipos, Tessalônica e Bereia. No processo, ele também ensinava as novas igrejas a cuidar dos pobres - a amá-los. Parte do plano foi fazer as igrejas contribuírem com os cristãos pobres da igreja-mãe de Jerusalém. O que aconteceu foi tão surpreendente e espantoso que ele o usou como exemplo quando escreveu à igreja de Corinto para inspirá-la a contribuir como as igrejas macedônias o tinham feito. Aqui está o que ele escreveu. Observe o poder da graça futura.

'Agora, irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu às igrejas da Macedônia. No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos ( II Coríntios 8:1-4).'

Essa reação dos macedônios tirou o fôlego de Paulo. O que torna isso tão espetacular é que a pobreza deles não foi eliminada quando se tornaram cristãos: a pobreza transbordou em generosidade (v.2). Aliás, parece que a conversão ao crsitianismo não lhes facilitou a vida, antes ela se tornou mais difícil: a generosidade deles transbordou da mais severa tribulação (v.2). Mesmo assim, houve riqueza de generosidade (v.2). Eles deram 'até além do que podiam' (v.3). Contruibuíram 'por iniciativa própria' (v.3). E eles até suplicaram o 'privilégio' de participar da assistência aos santos' (v.4). A palavra traduzida por 'privilégio' nessa frase é 'graça'."

O quão diferente foi essa vivência da igreja primitiva com a pregação insistente do evangelho da prosperidade que a Igreja Universal diariamente ressalta na rádio? É alarmante perceber que os pastores dessa igreja parecem apenas pregar, e colocam uma grande ênfase nisso, que aqueles que aceitam a Jesus Cristo e são dizimistas tem que ter uma vida abundante, cheia de bens materiais, riquezas deste mundo, e até mesmo incitam as pessoas a buscarem a prosperidade, como se isso fosse bíblico. O problema é que eles esquecem de pregar da forma que Jesus Cristo alertou: "E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." (Mateus 7:14)

Paulo nos mostrou claramente que os "crentes em Jesus" que viviam em Jerusalém passavam dicifuldades; que os "crentes em Jesus" que viviam na Macedônia também viviam com poucas posses, mas apesar disso, desdobraram-se para mostrar que a vida não consiste na riqueza de bens e sim na generosidade que brota de um coração realmente convertido a Jesus, de pessoas que não colocam seus olhos, seus planos, seus anseios nessa terra que um dia passará.

Fique firme, meu irmão, minha irmã; você que luta até mesmo com dificuldades financeiras, embora seja um trabalhador, uma trabalhadora honesta. O Senhor irá lhes recompensar, senão aqui, no outro lado da vida. Um pouquinho mais e logo todos lá estaremos. Não se deixe vencer pelas palavras macias e enganadores daqueles que não são pastores, mas sim lobos forazes. Não olhe o aqui, olhe para o alto de onde vem a nossa Salvação eterna.

É isso aí.

Escrito e publicado por Éber Stevão

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