Deus estabeleceu uma estrutura de autoridade no Seu Reino que é bem diferente da autoridade exercida – apregoada - dentro da Igreja Professante (Institucional). Deus estabeleceu uma sequência na qual aparece Jesus como a Cabeça da sua Igreja e todos os irmãos como sendo iguais.
A Bíblia diz que um não deve chamar ao outro de mestre ou pai (padre) porque Jesus é o Mestre e todos nós temos somente um Pai que é o nosso Pai Celestial. Veja o que diz Mateus 23:8-11 “Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo.” (Ênfase minha)
Assim sendo, Deus determina que todos, sem exceção - não tem para pastor, reverendo, profeta, bispo, apóstolo, querubim, serafim ou outro título qualquer que os homens amam se auto-intitularem -, são iguais entre si no corpo de Cristo e Ele os orienta para que administrem o Seu Reino, através da estrutura que está exemplificada na família.
Deus estabelece para nós essa estrutura que Ele mesmo determinou da seguinte forma: Deus, Jesus Cristo, o marido, a esposa e os(as) filhos(as). Isso está determinado e I Coríntios 11:3 “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.”
Em todo o trecho bíblico de I Coríntios 11 onde aparece homem, na versão original em grega a palavra que aparece é aner que quer dizer homem ou marido. E onde surge a palavra mulher, a palavra grega correspondente é gune que quer dizer mulher ou esposa. Assim sendo, poderemos perfeitamente trocar a palavra homem e mulher por marido e esposa e o mesmo texto acima ficaria da seguinte forma: “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o marido, e o marido a cabeça da esposa; e Deus a cabeça de Cristo.”
Qualquer um que entra e tenta usurpar da autoridade e estrutura que o Rei determinou para nós, no final de tudo, está usurpando da autoridade do próprio Pai Celeste.
Na casa de Deus, precisamos entender que tipo de autoridade Deus nos deu e a aquela que foi dado a outra pessoa, porque se um de nós - pastor/líder - pisar no território de outro homem, tomando a sua posição de autoridade - é importante que se diga, os pastores atuais fazem muito isso - então, estará sumariamente usurpando da autoridade de Deus, porque o próprio Deus colocou aquele homem naquela posição e não um de nós. Logo abaixo, será explicado melhor o que isso significa e a importância do entendimento dessa verdade bíblica.
Na Bíblia não é dito que qualquer homem tem autoridade sobre todas as mulheres. Essa compreensão de autoridade não é, de forma alguma, bíblica.
É responsabilidade do marido que tudo aquilo que for ensinado na sua casa seja a pura Palavra do Senhor. É dele a responsabilidade de quando ela deve falar a respeito da Palavra de Deus ou se calar. Quando ela fala da Palavra de Deus sob a direção dele, na verdade não é ela que está falando, mas está representando o seu marido. “Todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada. O varão, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do varão. Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça poderio, por causa dos anjos.” (I Coríntios 11:4-5,7,10)
Quando uma mulher fala para ensinar na igreja, ela está falando com poder sobre sua cabeça, o poder de Cristo e do seu marido e ela não está falando de acordo com a sua própria vontade.
Mulheres que exercem uma liderança na igreja ou em reunião familiar de oração devem reprogramar sua mente com as palavras de Jesus, para não caírem no sistema religioso antigo.
O que se aplica ao líder-homem na igreja - aplica-se igualmente à mulher-líder, independente dela ser uma pastora, professora, profeta, etc. - é que Deus, forma alguma, deu autoridade para ele mandar na casa de uma outra pessoa. Veja como Jesus nos instrui: “Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal; e qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo.” (Mateus 20:26b, 27)
Além disso, os líderes necessitam lembrar o que foi dito pelo apóstolo Paulo que é para ninguém se gloriar nos homens. Ou seja, os(as) professores(as), líderes, pastores(as) são seus, eles são seus escravos - para ser líder precisa ser serviçal -, independente quem seja o(a) líder. “Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso; seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso, e vós de Cristo, e Cristo de Deus.” (I Coríntios 3:21-23)
As mulheres precisam entender que como ministras de Deus, não podem ultrapassar os limites, menosprezando a autoridade de um marido.
Existe uma dúvida na Igreja Professante sobre quem deve se submeter a quem. Vamos ler aqui I Timóteo 2:11-14 “A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.”
Da mesma forma que no texto de I Coríntios 11, quando a tradução foi feita do original, a palavra mulher deveria ser traduzida como esposa, assim como homem, por marido ou esposo. A correta tradução desse trecho bíblico deve ser: “A esposa aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a esposa ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.”
Portanto, não há contradição na Palavra de Deus entre o Velho e Novo Testamento, acerca da aceitação da mulher como uma líder na igreja. Se ela quer ser uma mulher de graça, virtude e poder – que são dons de Deus e não dela própria – na Igreja Invisível de Cristo, ela precisa seguir a estrutura determinada pelo próprio Deus, como já afirmamos acima.
Começamos, agora, a entender a questão da submissão da mulher enfatizada no Novo Testamento. A esposa deve estar sempre em submissão ao marido, não cabendo o entendimento incorreto de que todas as mulheres, em geral, não podem falar na igreja porque elas são seres inferiores aos homens ou porque são incultas. Até mesmo, porque existem mulheres mais capacitadas racionalmente do que muitos homens. Logo, a questão não é quem pode mais.
Então, essa submissão descrita na Palavra de Deus é muito específica. A esposa expressa essa submissão de forma voluntária e não se rebaixa por ser submissa ao marido. Pelo contrário, demonstra a nobreza do seu caráter, assim como fizeram as mulheres piedosas dos tempos bíblicos, conforme citou Pedro em sua primeira epístola, capítulo 3, versículo 5.
Esse é um grande erro e fonte de discussões homéricas em certas igrejas. Desse entendimento errôneo, começam a surgir todos os tipos de idéias vagas e falsas acerca do papel das mulheres na igreja. Não podemos extrair do texto o que ele não significa, tampouco supor que é o que o texto quer significar. A carta de I Coríntios 4:6b diz assim: “para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito”.
Alguns têm a idéia de que a mulher pode até ensinar na escola bíblica dominical, círculo de oração, etc., mas não pode ensinar para os homens na igreja. De acordo com a Palavra de Deus em Atos 2:17b, o Senhor usará filhos e filhas para profetizar, o que contradiz a idéia acima.
Agora saibam todos, é responsabilidade do marido administrar a Palavra de Deus para a sua família e ter a convicção daquilo que está sendo ensinado na sua casa está de acordo com a Palavra. Se algo não é divinamente inspirado, é responsabilidade do esposo corrigir e a esposa, em submissão, aceitar essa correção.
Outra coisa importante que advém dessa ordem estrutural determinada por Deus é que há uma tremenda confusão e abuso de autoridade por parte de pastores/líderes sobre as esposas da sua igreja. Isso tem causado sérios danos. As esposas, que se encontram debaixo dessa autoridade abusiva, passam a crer que o seu pastor/líder está tão certo, que até mesmo, está acima da autoridade do seu marido. Isso é do diabo e tem feito muitas esposas, de maridos não crentes, buscarem pastores/líderes e/ou movimentos, submetendo-se a uma autoridade diferente daquela estrutura determinada pelo próprio Deus.
Está aqui a resposta para a pergunta sobre o motivo das mulheres serem as primeiras - mais facilmente - seduzidas por movimentos falsos, doutrinas de demônios que surgem nas igrejas/comunidades evangélicas, pois elas crêem que pelo fato do seu marido não ser evangélico, ele não tem autoridade sobre ela. Esse pensamento é diabólico e vai contra a Palavra de Deus. A submissão da esposa é devida ao marido, sendo ele cristão ou não (1 Pedro 3:1-2), pois é Deus quem ordena isso (1 Pedro 3:5-6).
E tem muita esposa querendo que o seu marido, crente ou descrente, se submeta ao seu pastor/líder para terem uma autoridade sobre eles. Não demora muito para ela começar a duvidar da autoridade do marido e ir lentamente se submetendo a autoridade do pastor/líder, reprovando, abertamente ou veladamente, a autoridade do marido. Não pode, está errado. Pode até ser pregado na igreja/comunidade de forma contrária ao que expus acima, mas esse ensino vai radicalmente contra a Palavra de Deus. E se o ensino contradiz a Verdade Bíblica, que seja anátema. Não aceito e rogo para que você também não aceite.
Os pastores estão trocando e abusando o termo liderança fazendo com que ele signifique autoridade. São duas coisas completamente distintas e independentes. A esposa precisa entender que até pode ter um líder, mas a autoridade sobre si é total do marido e ela deve se submeter integralmente ao esposo e não ao líder.
A Bíblia nos ensina assim: “As vossas mulheres (esposas) estejam caladas nas igrejas; E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos.” (I Coríntios 14:34a-35a, ênfase minha)
Portanto, se uma esposa tem uma pergunta, ela não pode simplesmente se revestir de uma autoridade que não possui e ir ao seu pastor/líder ou professor para saber qual é a opinião dele acerca de algo da fé bíblica, mas sim, somente ao seu marido. Mulheres, Deus lhes deu um professor sobre vocês que o representa, e esse é o seu marido, unicamente. Fora ele, só Jesus Cristo.
Talvez a profundidade disso não seja percebida a princípio, mas é algo deveras relevante, porque a pessoa que lhe instrui, orienta - dá direção -, lhe professora é a mesma que a lidera - guia. Assim sendo, se não for o marido, esse outro, intruso, poderá a liderar, com sutilezas e falsidades, para onde bem entender.
Adicionando à idéia do parágrafo anterior, quero citar I Pedro 3:1-2,5-6 “Igualmente vós, mulheres (esposas), sede sujeitas a vossos maridos, para que, se ainda alguns há que não obedecem à palavra, pelo procedimento das mulheres (esposas) sejam estes ganhos sem a palavra. Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres (esposas) que esperavam em Deus e estavam sujeitas ao seu próprio marido, como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem e não temendo nenhum espanto.” (Ênfase minha)
Talvez para muitas mulheres essa instrução citada pelo apóstolo Pedro, seja ultrapassada demais, pois entendem que não se aplica para a mulher evangélica moderna. Mas, se você quiser fazer parte do Reino de Deus, você precisa aprender a servir (ver Mateus 20:26b,28). Sempre um terá que servir ao outro e Cristo é a Cabeça e a cabeça da mulher é o marido que está subjugado a Cristo. A pessoa a quem você foi apontada para servir é o seu esposo (ver Gênesis 2:18). Do contrário, se não quiser aceitar, feche a Bíblia, pare de religiosidade falsa e crie sua própria religião que a levará ao inferno.
O Reino de Deus está estabelecido nessa estrutura organizacional e assim Ele o rege. Quem se acha fora dessa estruturação, encontra-se debaixo das garras de satanás e não das poderosas mãos do Pai Celeste.
É isso aí. Fique na paz.
Escrito e publicado aqui por Éber Stevão
A Bíblia diz que um não deve chamar ao outro de mestre ou pai (padre) porque Jesus é o Mestre e todos nós temos somente um Pai que é o nosso Pai Celestial. Veja o que diz Mateus 23:8-11 “Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo.” (Ênfase minha)
Assim sendo, Deus determina que todos, sem exceção - não tem para pastor, reverendo, profeta, bispo, apóstolo, querubim, serafim ou outro título qualquer que os homens amam se auto-intitularem -, são iguais entre si no corpo de Cristo e Ele os orienta para que administrem o Seu Reino, através da estrutura que está exemplificada na família.
Deus estabelece para nós essa estrutura que Ele mesmo determinou da seguinte forma: Deus, Jesus Cristo, o marido, a esposa e os(as) filhos(as). Isso está determinado e I Coríntios 11:3 “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.”
Em todo o trecho bíblico de I Coríntios 11 onde aparece homem, na versão original em grega a palavra que aparece é aner que quer dizer homem ou marido. E onde surge a palavra mulher, a palavra grega correspondente é gune que quer dizer mulher ou esposa. Assim sendo, poderemos perfeitamente trocar a palavra homem e mulher por marido e esposa e o mesmo texto acima ficaria da seguinte forma: “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o marido, e o marido a cabeça da esposa; e Deus a cabeça de Cristo.”
Qualquer um que entra e tenta usurpar da autoridade e estrutura que o Rei determinou para nós, no final de tudo, está usurpando da autoridade do próprio Pai Celeste.
Na casa de Deus, precisamos entender que tipo de autoridade Deus nos deu e a aquela que foi dado a outra pessoa, porque se um de nós - pastor/líder - pisar no território de outro homem, tomando a sua posição de autoridade - é importante que se diga, os pastores atuais fazem muito isso - então, estará sumariamente usurpando da autoridade de Deus, porque o próprio Deus colocou aquele homem naquela posição e não um de nós. Logo abaixo, será explicado melhor o que isso significa e a importância do entendimento dessa verdade bíblica.
Na Bíblia não é dito que qualquer homem tem autoridade sobre todas as mulheres. Essa compreensão de autoridade não é, de forma alguma, bíblica.
É responsabilidade do marido que tudo aquilo que for ensinado na sua casa seja a pura Palavra do Senhor. É dele a responsabilidade de quando ela deve falar a respeito da Palavra de Deus ou se calar. Quando ela fala da Palavra de Deus sob a direção dele, na verdade não é ela que está falando, mas está representando o seu marido. “Todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada. O varão, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do varão. Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça poderio, por causa dos anjos.” (I Coríntios 11:4-5,7,10)
Quando uma mulher fala para ensinar na igreja, ela está falando com poder sobre sua cabeça, o poder de Cristo e do seu marido e ela não está falando de acordo com a sua própria vontade.
Mulheres que exercem uma liderança na igreja ou em reunião familiar de oração devem reprogramar sua mente com as palavras de Jesus, para não caírem no sistema religioso antigo.
O que se aplica ao líder-homem na igreja - aplica-se igualmente à mulher-líder, independente dela ser uma pastora, professora, profeta, etc. - é que Deus, forma alguma, deu autoridade para ele mandar na casa de uma outra pessoa. Veja como Jesus nos instrui: “Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal; e qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo.” (Mateus 20:26b, 27)
Além disso, os líderes necessitam lembrar o que foi dito pelo apóstolo Paulo que é para ninguém se gloriar nos homens. Ou seja, os(as) professores(as), líderes, pastores(as) são seus, eles são seus escravos - para ser líder precisa ser serviçal -, independente quem seja o(a) líder. “Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso; seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso, e vós de Cristo, e Cristo de Deus.” (I Coríntios 3:21-23)
As mulheres precisam entender que como ministras de Deus, não podem ultrapassar os limites, menosprezando a autoridade de um marido.
Existe uma dúvida na Igreja Professante sobre quem deve se submeter a quem. Vamos ler aqui I Timóteo 2:11-14 “A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.”
Da mesma forma que no texto de I Coríntios 11, quando a tradução foi feita do original, a palavra mulher deveria ser traduzida como esposa, assim como homem, por marido ou esposo. A correta tradução desse trecho bíblico deve ser: “A esposa aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a esposa ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.”
Portanto, não há contradição na Palavra de Deus entre o Velho e Novo Testamento, acerca da aceitação da mulher como uma líder na igreja. Se ela quer ser uma mulher de graça, virtude e poder – que são dons de Deus e não dela própria – na Igreja Invisível de Cristo, ela precisa seguir a estrutura determinada pelo próprio Deus, como já afirmamos acima.
Começamos, agora, a entender a questão da submissão da mulher enfatizada no Novo Testamento. A esposa deve estar sempre em submissão ao marido, não cabendo o entendimento incorreto de que todas as mulheres, em geral, não podem falar na igreja porque elas são seres inferiores aos homens ou porque são incultas. Até mesmo, porque existem mulheres mais capacitadas racionalmente do que muitos homens. Logo, a questão não é quem pode mais.
Então, essa submissão descrita na Palavra de Deus é muito específica. A esposa expressa essa submissão de forma voluntária e não se rebaixa por ser submissa ao marido. Pelo contrário, demonstra a nobreza do seu caráter, assim como fizeram as mulheres piedosas dos tempos bíblicos, conforme citou Pedro em sua primeira epístola, capítulo 3, versículo 5.
Esse é um grande erro e fonte de discussões homéricas em certas igrejas. Desse entendimento errôneo, começam a surgir todos os tipos de idéias vagas e falsas acerca do papel das mulheres na igreja. Não podemos extrair do texto o que ele não significa, tampouco supor que é o que o texto quer significar. A carta de I Coríntios 4:6b diz assim: “para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito”.
Alguns têm a idéia de que a mulher pode até ensinar na escola bíblica dominical, círculo de oração, etc., mas não pode ensinar para os homens na igreja. De acordo com a Palavra de Deus em Atos 2:17b, o Senhor usará filhos e filhas para profetizar, o que contradiz a idéia acima.
Agora saibam todos, é responsabilidade do marido administrar a Palavra de Deus para a sua família e ter a convicção daquilo que está sendo ensinado na sua casa está de acordo com a Palavra. Se algo não é divinamente inspirado, é responsabilidade do esposo corrigir e a esposa, em submissão, aceitar essa correção.
Outra coisa importante que advém dessa ordem estrutural determinada por Deus é que há uma tremenda confusão e abuso de autoridade por parte de pastores/líderes sobre as esposas da sua igreja. Isso tem causado sérios danos. As esposas, que se encontram debaixo dessa autoridade abusiva, passam a crer que o seu pastor/líder está tão certo, que até mesmo, está acima da autoridade do seu marido. Isso é do diabo e tem feito muitas esposas, de maridos não crentes, buscarem pastores/líderes e/ou movimentos, submetendo-se a uma autoridade diferente daquela estrutura determinada pelo próprio Deus.
Está aqui a resposta para a pergunta sobre o motivo das mulheres serem as primeiras - mais facilmente - seduzidas por movimentos falsos, doutrinas de demônios que surgem nas igrejas/comunidades evangélicas, pois elas crêem que pelo fato do seu marido não ser evangélico, ele não tem autoridade sobre ela. Esse pensamento é diabólico e vai contra a Palavra de Deus. A submissão da esposa é devida ao marido, sendo ele cristão ou não (1 Pedro 3:1-2), pois é Deus quem ordena isso (1 Pedro 3:5-6).
E tem muita esposa querendo que o seu marido, crente ou descrente, se submeta ao seu pastor/líder para terem uma autoridade sobre eles. Não demora muito para ela começar a duvidar da autoridade do marido e ir lentamente se submetendo a autoridade do pastor/líder, reprovando, abertamente ou veladamente, a autoridade do marido. Não pode, está errado. Pode até ser pregado na igreja/comunidade de forma contrária ao que expus acima, mas esse ensino vai radicalmente contra a Palavra de Deus. E se o ensino contradiz a Verdade Bíblica, que seja anátema. Não aceito e rogo para que você também não aceite.
Os pastores estão trocando e abusando o termo liderança fazendo com que ele signifique autoridade. São duas coisas completamente distintas e independentes. A esposa precisa entender que até pode ter um líder, mas a autoridade sobre si é total do marido e ela deve se submeter integralmente ao esposo e não ao líder.
A Bíblia nos ensina assim: “As vossas mulheres (esposas) estejam caladas nas igrejas; E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos.” (I Coríntios 14:34a-35a, ênfase minha)
Portanto, se uma esposa tem uma pergunta, ela não pode simplesmente se revestir de uma autoridade que não possui e ir ao seu pastor/líder ou professor para saber qual é a opinião dele acerca de algo da fé bíblica, mas sim, somente ao seu marido. Mulheres, Deus lhes deu um professor sobre vocês que o representa, e esse é o seu marido, unicamente. Fora ele, só Jesus Cristo.
Talvez a profundidade disso não seja percebida a princípio, mas é algo deveras relevante, porque a pessoa que lhe instrui, orienta - dá direção -, lhe professora é a mesma que a lidera - guia. Assim sendo, se não for o marido, esse outro, intruso, poderá a liderar, com sutilezas e falsidades, para onde bem entender.
Adicionando à idéia do parágrafo anterior, quero citar I Pedro 3:1-2,5-6 “Igualmente vós, mulheres (esposas), sede sujeitas a vossos maridos, para que, se ainda alguns há que não obedecem à palavra, pelo procedimento das mulheres (esposas) sejam estes ganhos sem a palavra. Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres (esposas) que esperavam em Deus e estavam sujeitas ao seu próprio marido, como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem e não temendo nenhum espanto.” (Ênfase minha)
Talvez para muitas mulheres essa instrução citada pelo apóstolo Pedro, seja ultrapassada demais, pois entendem que não se aplica para a mulher evangélica moderna. Mas, se você quiser fazer parte do Reino de Deus, você precisa aprender a servir (ver Mateus 20:26b,28). Sempre um terá que servir ao outro e Cristo é a Cabeça e a cabeça da mulher é o marido que está subjugado a Cristo. A pessoa a quem você foi apontada para servir é o seu esposo (ver Gênesis 2:18). Do contrário, se não quiser aceitar, feche a Bíblia, pare de religiosidade falsa e crie sua própria religião que a levará ao inferno.
O Reino de Deus está estabelecido nessa estrutura organizacional e assim Ele o rege. Quem se acha fora dessa estruturação, encontra-se debaixo das garras de satanás e não das poderosas mãos do Pai Celeste.
É isso aí. Fique na paz.
Escrito e publicado aqui por Éber Stevão