O mundo católico já tem um novo papa. Este será
chamado, por si mesmo, de São Francisco. Essa tradição de trocas de nomes se
iniciou com João I no ano 523-526 d.C.
É o próprio papa quem escolhe
o nome que quiser para ser chamado durante seu pontificado. Essa escolha é norteada,
não determinada, por três critérios principais que são:
1) Muitos papas têm
homenageado apóstolos de Jesus, usando nomes como João ou Paulo, ou junções,
como João Paulo.
2) A escolha também tem a função de indicar qual será a linha da administração do papa. Quando Karol Wojtyla optou pelo nome João Paulo II, ele deixou claro que queria seguir a condução de seus antecessores que foram João XXIII, Paulo VI e João Paulo I, os quais pregavam uma reforma cautelosa na estrutura da Igreja.
2) A escolha também tem a função de indicar qual será a linha da administração do papa. Quando Karol Wojtyla optou pelo nome João Paulo II, ele deixou claro que queria seguir a condução de seus antecessores que foram João XXIII, Paulo VI e João Paulo I, os quais pregavam uma reforma cautelosa na estrutura da Igreja.
3) Nos idos da antiguidade
e Idade Média, os papas usavam seu nome de batismo: Sivestre, Pio, Leão, etc. Ficou
aberta então uma linha de homenagens, com os novos eleitos escolhendo nomes de
antigos papas que tiveram um bom pontificado.
Já a Igreja Católica diz-se
que a escolha de um nome especial para o papa segue uma tradição iniciada por
Jesus que ao indicar o "primeiro papa", mudou o nome do pescador
Simão para Pedro.
Biblicamente, Pedro
nunca foi papa e tampouco ele é a coluna da igreja. A pedra sobre a qual Jesus
Cristo se referiu foi a ele mesmo, a Pedra (do hebraico pinnah) fundamental a
qual os edificadores rejeitaram, conforme está escrito em Salmo 118:22.
Apesar do explicado acima, ainda continuo
curioso, agora pelo motivo espiritual que os papas precisam assumir essa postura
de trocar de nome e assumir uma nova identidade. Passam eles a realmente viver como uma outra pessoa? Incorporam um novo "espírito" humano?
Pense nesta notícia:
"Nova presidenta eleita no Brasil diz que durante o seu governo deverá
ser chamada Madame Marie-Henriette Xaintrailles , incorporando a mulher-soldado
francesa que lutou contra à força de coalizão austro-prussiana que ameaçava
invadir a França em 1792."
Seria no mínimo um absurdo além de alvo de chacota
e passível de ser acusada de insanidade mental.
No Velho e Novo Testamentos também temos exemplos
de mudanças de nomes, mas o interessante é perceber que as alterações dos nomes
foram feitas pelo próprio Deus, com um motivo divino. Existe uma grande diferença entre as coisas de Deus e as coisas dos homens. Veja os textos abaixo:
"Então, caiu Abrão sobre o seu rosto, e
falou Deus com ele, dizendo: ...E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas
Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho
posto." (Gênesis 17:3-5) De pai exaltado (Abrão) para pai de nações (Abraão).
"Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua
mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome."
(Gênesis 17:15) De contenciosa (Sarai) para mãe de muitas nações (Sara).
"E o levou a Jesus. Jesus olhou para ele e
disse: Você é Simão, filho de João. Será chamado Cefas, que significa Pedro. "
(João 1:42) De aquele que vacila (Simão) para Cefas (Pedro)- rochedo, pedra, firme.
Espero que a moda não venha para o meio
evangélico onde algumas igrejas gostam de misturar catolocismo, cristianismo, sincretismo,
cadomblé e um pouco de marketing, fazendo com que seus "pastores"
comecem a ser chamados de "Arcanjo Gabriel", "São Miguel Arcanjo"
e assim por diante.
Que Deus nos livre de toda essa mentira, falsidade
e incorporação (possessão) de espíritos malignos enganadores que estão presentes no meio
religioso onde há iddolatriae, opulentia, potere e ambitione!
Escrito e publicado aqui por Éber Stevão
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