Já postei aqui no blog sobre o livro A Cabana. Interressados em saber minha opinião só buscá-la na chave localizar do blog.
Na semana passada e nesta, de forma mais intensa, tenho escutado nas rádios e igrejas, quase que como num puro frisson, acerca do filme A Cabana, incentivando que os evangélicos o assistam.
Fico abismado com isso, parece-me que quanto mais os crentes vão às igrejas, mais ficam dependentes das divagações da sã doutrina e da fé e menos da Palavra de Deus.
Assim como o livro, o filme retrata a trindade Divina de maneira humanizada, com incitações de idolatria ao próprio ser humano, além de ser difamatório contra o Espírito Santo, atitude que Jesus mesmo disse que não haveria perdão.
O autor do livro A Cabana caracteriza Deus como uma mulher negra chamada de "Papa", cujo Deus ninguém nunca O viu, não O conhecemos a não ser na figura revelada do seu filho Jesus Cristo, como nos é ensinado no livro de Hebreus 1:1-3. É no mínimo contraditório chamar uma mulher de Papa, mas agora com a moda transgender ou linhagem LGBTQI mnopqrs.... deve estar valendo. Então vamos nesse modismo mesmo, afinal a igreja de Cristo precisa abrir a mente e evoluir e esquecer o "radicalismo" bíblico que não é politicamente correto!
Ele, William Young, na sua novela "cristã" (perceba a contradição) também revela o Santo Espírito de Deus como uma frágil mulher de origem asiática com o nome Hindu, Sarayu, apregoando uma perigosa imagem do Espírito de Cristo, pois o Espírito de Deus é o Espírito do Seu Filho Unigênito, que de forma alguma tem dentro de si uma "mulher".
Como em todas as tendências da sociedade, e na igreja não é diferente, sempre tem a fileira dos retardados mentais que fazem o papel dos modistas "nada a ver"!
Eu, prefiro não me juntar à leva enorme de evangélicos que estão dando espaço para a Nova Era.
Agora, se o próprio "espírito santo mulherizado", amigo do autor, lhe revelar que está tudo certo, sabe o que (?), vá em frente e, a propósito, antes de sair de casa para ir ao cinema, aproveite e acenda uma vela para Maria mãe de Deus, porque quem sabe ela seja a única mulher de verdade velando por você.
O dízimo ainda deve ser praticado à luz do Novo Testamento?
O dízimo representa a décima parte do fruto do nosso trabalho consagrada a Deus. É uma expressão da fé, do amor e da gratidão do cristão pelo favor divino que lhe assegura a vida e o sustento espiritual e material.
Essa ordenança da Lei mosaica (Levítico 27.32), que no Antigo Testamento assegurava o sustento dos sacerdotes e dos levitas, já era praticada antes de Moisés. Abraão e Jacó, por exemplo, entregavam o dízimo de tudo o que possuíam (Gênesis 14.18-20; 28.22). Além de ser uma ordenança, o dízimo sempre envolveu bênçãos de prosperidade, conforme Provérbios 3.9,10 e Malaquias 3.10-12.
No Novo Testamento, não há nova regra para o dízimo. Jesus não condenou nem ab-rogou essa prática; apenas criticou o comportamento hipócrita dos religiosos que davam dízimo para se autopromoverem, sonegando o mais importante da Lei: o juízo, a misericórdia e a fé (Mateus 23.23).
O Senhor se agrada daquele que dá voluntariamente e com alegria (2 Coríntios 9.7), e não daquele que apenas cumpre uma obrigação religiosa, por medo de atrair uma maldição ou de ir para o inferno.
O cristão genuíno é conhecido pelo amor, pela fé, pela obediência e pela submissão ao Todo-poderoso. É impossível desassociar o dízimo e as ofertas de certas virtudes fundamentais da vida cristã. Logo, dar o dízimo atesta se o cristão crê em Deus e na Sua Palavra, se reconhece que Ele é o Provedor, se lhe é grato e se deseja contribuir para o evangelismo e o estabelecimento efetivo do Reino de Deus em cada coração.
A despeito disso, existem muitos cristãos que não percebem que dar o dízimo é um privilégio. Eles não conseguem entregar nem 10% do seu salário à causa do evangelho. Esse apego ao dinheiro demonstra um materialismo exacerbado e até avareza, um pecado de idolatria (Colossenses 3.5). E foi para evitar isso que o Senhor instituiu o dízimo.
Quando devolvemos a Deus os 10% que Ele requer para que haja mantimento em Sua casa, estamos dizendo que Ele é o Senhor da nossa vida, que reconhecemos que tudo que somos e temos vem dele e pertence a Ele; somos apenas os mordomos.
O cristão que entrega o dízimo demonstra ter visão espiritual, fé nas promessas de Deus, compromisso com a igreja, com sua liderança e com a causa do evangelho, e será ricamente abençoado pelo Senhor.
SUGESTÕES DE LEITURA:
2 Crônicas 29; Malaquias 3.10-12