domingo, 7 de fevereiro de 2010

SILAS MALAFAIA E MORRIS CERULLO, QUE VERGONHA PARA O EVANGELHO DE CRISTO!

Somando tudo, morei vários anos nos Estados Unidos da América do Norte (EUA) e assistindo o vídeo da tal "palavra profética" do Morris Cerullo dos R$ 900,00, pedindo para o povo contribuir, a fim de receber a unção da prosperidade dos "últimos dias", não há nada de diferente da mensagem pregada pelo criador desse evangelho mentiroso da prosperidade, a saber, Kenneth Hagin, e pelos seus "filhotes". Já denunciei esses falsários, encapetados, diabólicos, "farsantes" de Cristo aqui no blog em outra mensagem. Entre eles figuram Kenneth Copeland, Benny Hinn, Joel Osteen, Joyce Meyer, entre tantos outros. Aqui no Brasil as igrejas que começaram bem, mas acabaram copiando essa mentira diabólica foram Universal do Reino de Deus, RR Soares, Mundial de Deus, Sara Nossa Terra, ABBA, etc.

Morei em Dallas - Texas, e lá é um reduto formador de pessoas desse tipo, dúbios da fé e mentirosos da Palavra de Deus. Obviamente, muitos homens tementes a Deus também surgiram através do "famoso" seminário teológico de Dallas.


Assista aqui o vídeo:


Sem medo de errar e com temor do Senhor no meu coração, quero AFIRMAR e PROFETIZAR que essa profecia veio diretamente do fundo do inferno, cujo "deus" se refere ao Morris Cerullo como "meu filho" é o próprio Mamom, ou Satanás, ou diabo, ou capeta, ou deus das trevas, ou deus do inferno, ou pai da mentira. É só escolher o melhor que lhe apraz, pois são todos o mesmo. Esse vídeo é uma mistura de Nova Era, numerologia, xamanismo, paganismo, diabolismo, e outros "ismos" ligados ao inferno.

A verdade é que ficou muito ruim (ruim mesmo) para o Malafaia aparecer se associando com o Morris Cerullo, um charlatão da fé e que de homem de Deus ele não tem nada. De profeta menos ainda. Para qualquer pessoa que já morou nos EUA sabe como são esses "pastores" salafrários! Talvez o Malafaia não saiba porque nunca morou lá e portanto, achou interessante esse negócio da "unção da prosperidade", apresentando-o em seu programa da televisão.

Achei simplesmente enganadora a referência que o Malafaia faz com o texto bíblico de II Crônicas 20:20c na qual: “Crede no Senhor, vosso Deus e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis.”, referendando a palavra profética do Morris Cerullo. O contexto não é de prosperar financeiramente e sim de progredir nos caminhos do Senhor. Prosperar nos caminhos do Senhor é conhecê-Lo cada dia mais, amá-Lo cada dia mais, acima de tudo, é tê-Lo como nosso bem maior, nossa riqueza, nosso tesouro, e também compreender que não somos desse mundo e nada daqui nos pertence.

Peço encarecidamente que todos leiam o capítulo 20 de II Crônicas para entenderem exatamente do que se trata o que foi dito por Jeosafá e que contexto era aquele. Deixem que o Espírito Santo de Deus revele sua Palavra e não homens falhos cheios de ganâncias.

Não se esqueça Malafaia, que a Bíblia também diz: maldito o homem que confia no homem." (Jeremias 17:5) Você usou um texto fora do contexto para ter um pretexto do seu espúrio interesse. PARE COM ISSO MALAFAIA, está usando a Palavra de Deus para seu bel prazer! Não brinque com algo tão sério. Este é o primeiro aviso! Como você mesmo disse Malafaia: "Qualquer pastor que promete riqueza a todo mundo é pilantra, um cara de pau safado; um pilantra, ludibriador de fé", suas próprias palavras, Malafaia.

Os escândalos devem vir mesmo, pois Jesus disse que viriam nesses tempos em que estamos vivendo, mas "ai" daquele por quem vierem. (Ver Lucas 17:1)

Fica aqui meu apelo: Silas Malafaia, compreende esse "ai"? Peça perdão primeiramente ao Senhor, depois à Igreja de Jesus Cristo. Todos erram e pecam, não há problemas. Mas a diferença está naqueles que se arrependem e pedem perdão. Satanás não quis pedir perdão e há vários exemplos bíblicos similares. Ainda é tempo Pr. Malafaia; arrependa-se de onde caiu e retome humildemente os caminhos do Senhor, pois Deus não deixará impune ninguém que escandalize seu nome, muito menos você.

É isso aí. Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

ORAÇÃO INTERCESSÓRIA, ISSO EXISTE?

Há algum tempo atrás, convivi durante aproximadamente 4 semanas com a liderança (pastores) de uma das maiores comunidades evangélicas de Curitiba, que tem crescido impressionantemente nos poucos últimos anos. Esse curto período foi o suficiente para que eu constatasse neles um comportamento arrogante, sendo taxativos em relação às outras igrejas, afirmando abertamente que eram a única igreja sem pastores frustrados em seus ministérios. Com um estilo legalista de ensino autoritário, passam aos que estão ao seu redor, muita intimidação, sendo que a autoridade deles nunca pode ser contestada. Estabelecem condições para que suas ovelhas recebam a aceitação de Deus através deles, além de governarem de forma "você faz o que eu mando e não faz o que não mando, do contrário está 'fora'".

Creio que os evangélicos estão cansados desse tipo de igreja/comunidade e liderança. Precisamos de pastores/líderes que transmitam a Graça de Deus, pura como ela está posta na Palavra. No mundo em que estamos vivendo, ninguém mais aguenta religiosidade.

Nessa convivência, lá pelas tantas, ouvi um dos pastores dizer abertamente no meio de vários pastores de outras igrejas aliançadas: "Eu interceder por alguma pessoa? De forma alguma. Ninguém deve intercer por ninguém, pois não se pode ficar entre Deus e uma pessoa. Jesus é o intercessor". Não foi citado por ele, mas creio que tinha em mente o texto de Hebreus 7:25 que fala sobre o sacerdócio eterno de Jesus Cristo que intercede diante de Deus. De qualquer forma, aquilo me soou totalmente esquisito.

Primeiro, vamos analisar etmologicamente os 2 versículos. Em 1 Timóteo 2:1 a palavra empregada para o substantivo feminino intercessão (ato de interceder) é έντευξις ou enteuxis que significa suplicar, orar suplicando. Já no texto de Hebreus 7:25, o verbo interceder é έντυγχάνω ou entugchanō que significa lidar a favor, agir em prol de alguém. São duas coisas completamente diferentes. Portanto, não dá para se enganar.

Examinemos agora, a afirmação do pastor sob o que escreveu Gregory R. Frizzell no seu livro "How to Develop a Powerful Prayer Life" (Como desenvolver uma vida poderosa de oração), 1999, baseado na Bíblia:

"Quarto tipo de oração: intercessão
É o tipo de oração na qual nós enfocamos as necessidades dos outros.
Interceder por alguém é estar na brecha como Ezequiel 22:30 menciona "Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum". A passagem de Ezequiel descreve a intercessão por uma nação inteira na sua rebelião contra Deus. A intercessão é também o tipo de oração feita em favor de um crente relapso ou afastado e pela salvação de perdidos.
No entanto, a intercessão não é só usada em favor das pessoas afastadas ou perdidas, é também importante interceder por aqueles que estão no serviço do Senhor, como por exemplo: evangelistas, missionários, pastores e professores. Orar por aqueles com necessidades físicas representa um outro tipo de intercessão. A intercessão é um tipo de oração muito abrangente, que cobre qualquer coisa, desde orar pela salvação de um perido até rogar as bênçãos de Deus sobre um grande evangelista ou pastor. Deus ordenou que intercedêssemos em favor dos perdidos, pois essa é a maneira fundamental pela qual Ele trabalha para salvá-los e encher de poder a igreja.
É importante notar que Deus chamou todos os crentes para interceder. Embora alguns sejam chamados de uma forma especial, nenhum crente poder dizer que a intercessão 'não é a sua praia'. Todos os crentes tem que praticar pelo menos os níveis básicos de intercessão de forma regular (1 Timóteo 2:1-2).
Infelizmente, a intercessão é pouco praticada porque requer que o enfoque esteja fora do nosso círculo imediato, mas ela é o tipo de oração mais crucial para alcançar os perdidos e renovar a igreja. Uma vida de oração biblicamente balanceada deve incluir a intercessão consistente por todas as questões do grande Reino.
Textos para referência: 1 Samuel 12:23; Ezequiel 22:30 e 1 Timóteo 2:1."

"E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito." (1 Samuel 12:23)

"E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei." (Ezequiel 22:30)

"Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador." (1 Timóteo 2:1-3)

Agora você avalie o que foi dito por aquele pastor e pelo que leu. Quem tem a postura que nos lembra a Graça?

Creio que eu e você, blogueiro, podemos INTERCEDER pelos pastores daquela comunidade, para que Deus tenha misericórdia.

É isso aí.
Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

É A GRAÇA E NADA MAIS!

“Os terrores da Lei e de Deus nada tem a ver comigo; a obediência de meu Salvador pelo sangue oculta todas as minhas transgressões de vista.” Augustus Toplady - Rock of Ages, (1776)

“E quando a graça é a nossa única reinvidicação, quem recebe a glória? Aquele que foi para a Cruz.
Agora a grande pergunta: Você consegue entender porque os que matam a graça atacam essa grande verdade? Claro que sim! Ela anula a religião do tipo faça-você-mesmo-e-receba-a-glória. Como fizeram nos dias de Lutero, eles aparecem em cada geração com argumentos convincentes, dizendo: ‘Você precisa esforçar-se muito’. Ou, ‘você precisa deixar de lado isso e aquilo’. Ou, ‘Você precisa começar a fazer isso e aquilo’. Ou, ‘Você precisa provar a sinceridade da sua fé”. Ou, ‘Antes de Deus poder fazer isso na sua vida, você deve mostrar-se merecedor, fazendo isso e isso’. Esqueça! Deus, na Sua graça, lhe oferece o dom gratuito do perdão. Tudo o que tem de fazer é aceitá-lo. Uma vez que o aceite, receberá o poder de retirar, colocar, tirar, desistir, começar – qualquer deles. Mas não confunda a idéia de salvação. Ela é estritamente na base do dom grautito de Deus. Apesar de tudo que possa ouvir em contrário, a ênfase não está no que podemos fazer para Deus, mas no que Deus fez por nós.” Charles Swindoll – Despertar da Graça (1994)

Para as igrejas/comunidades evangélicas que pregam regras e esforços humanos, usos e costumes, etc., para agradar a Deus, quero DIZER uma coisa: só existe uma senha para entrar no céu: GRAÇA.

Publicado aqui por Éber Stevão

A NOVA HERESIA DO “EMPRÉSTIMO DA FÉ” – PARTE II

Todos estão presenciando no Brasil, o surgir de uma nova igreja evangélica que está trazendo a “onda” do “emprestar a fé”. Mais uma heresia dos “crentes”! A coisa funciona assim, quando a pessoa vai nessa igreja, mas não tem fé, os pastores emprestam a fé que eles possuem, a fim de que essa pessoa possa alcançar o que necessita. Depois de obtida a bênção, a graça, ela, a fé, deve ser devolvida ao seu dono, nesse caso, o pastor dessa igreja “poderosa”.

Assistindo a um dos programas de televisão dessa denominação, que tem uma das sedes regionais aqui em Curitiba, naquele “culto” (sei lá como chamar a reunião), uma senhora deu o seu testemunho. Ela contou o que lhe acontecera e o que tinha alcançado usando emprestada a fé do pastor. Naquele momento, ela estava devolvendo-a para o pastor, seu dono original. Ela, então, pega na mão do pastor, dizendo que agora já podia devolver a fé dele, pois o milagre que esperava lhe havia acontecido. E ainda disse: “pronto pastor, pode pegar sua fé de volta”.

Quanta bobagem e heresia. Examinando as Escrituras sobre a fé, não encontrei, se quer, vestígio de algo similar, tanto no Velho quanto no Novo Testamento.

Veja o que Romanos 10:17 diz “De sorte que a fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Deus.”

Perceba que essa nova heresia que está tomando monta no meio evangélico, pelo menos no meio dos membros dessa igreja que se denominam evangélicos, é completamente diferente do que foi expresso pelo autor do livro aos Hebreus: “Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.” (Hebreus 4:2)

Gosto de me perguntar: até onde os pastores evangélicos irão e o quanto de heresias, falácias, mentiras precisarão inventar para fazer prosélitos? Querem falar de fé, então parem de se auto-promoverem, pois o que estão fazendo é a prática do humanismo disfarçado de piedade. Por que não ensinam o que diz a Palavra de Deus sobre a fé? É só abrir a Bíblia em Hebreus 11 e passar a ler para o povo, deixando que o Espírito de Deus toque nos corações, pois é pela Palavra de Deus que a fé vem e não pelo “empréstimo” da fé do pastor “poderoso” ao outro.

O Evangelho que (não) está sendo pregado, é um evangelho confuso, estranho, no mínimo duvidoso. Estão fazendo da verdade de Deus, uma espécie de sincretismo misturado com pajelança. Novamente o povo vai endo “socado”, “sacudido”, “recalcado” e “transbordado” com o peso da religião morta, que não traz vida. É trocar a opressão do Velho Testamento, os terrores da Lei por um novo abuso beatificado.

Que Deus me perdoe por trazer à tona esse assunto, como se eu estivesse julgando esses pastores e suas ovelhas, mas não posso deixar de alertar a quem puder acerca da verdade que está contida apenas na Palavra de Deus e não nas invenções humanas.

O alvitre da racionalidade humana acerca de Deus não é o Evangelho, é mera religiosidade. O Evangelho é a própria obra de Deus para alcançar o homem.

Quero desmascarar essa heresia, reptando a qualquer pastor dessa denominação, desde o líder principal até o menor, para que mostre aos blogueiros de plantão, a veracidade bíblica que existe em “emprestar a fé” e onde essa prática é encontrada na Palavra de Deus. Ou seja, onde Deus falou que essa conduta leva o homem ao conhecimento do Filho de Deus e a experimentar um relacionamento de intimidade com Ele?

Se esse é um movimento do Espírito Santo, de forma alguma quero me opor e resistir a Deus. Não quero ser um exegeta da atuação do Santo Espírito de Deus, pregando apenas letra, pois ela mata, como escreveu o apóstolo Paulo, inspirado por Deus, em II Coríntios 3:6 “O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.”

Quero estar sensível ao mover de Deus. Porém, Deus só pode agir de acordo com suas próprias palavras. Deus age na qualidade, forma, no gênero que lhe é característico, aspectos esses que foram revelados no Velho e Novo Testamentos.

O Deus nunca visto antes, se revela em Cristo Jesus. Ele mesmo disse: “Eu e o Pai somos um.” (João 10:30) e “Quem vê a mim vê o Pai.” (João 14:9a). Portanto, Deus é como Jesus é. E Jesus é como Deus é. Jesus fica surpreso com Filipe, como não acreditando naquilo que havia sido arguido. Veja: “Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14:8-9). O que Filipe estava pedindo, em outras palavras, era: “Jesus, só nos mostre Deus e daí isso vai ser suficiente.” Só isso?

O intuito desse texto é instruir aos santos na genuína fé que nasce do conhecer e andar com o Filho do homem, libertando os cativos da mentira, preparando o caminho e anunciando a salvação eterna nEle. Importa que Ele cresça e eu diminua. Amém

É isso aí. Fique na paz.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

A NOVA HERESIA DO “EMPRÉSTIMO DA FÉ” – PARTE I

O argumento inicial é saber se a fé é um dom que vem de Deus, não pertencendo a cada um de nós, ou se é uma condição que nasce dentro do coração humano, lhe é intrínsica e pode ser desenvolvida – aumentada.

O versículo base para esse ensaio encontra-se em Efésios 2:8 “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.”

Ao contrário do que se possa pensar, a primeira vez que a palavra fé é mencionada na Bíblia, aparece no Velho Testamento, não é em Gênesis, mas em Habacuque 2:4 “Eis que a sua alma está orgulhosa, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá.”

É interessante notar que o profeta expressa “sua fé”, como uma virtude inerente a pessoa em si. Dá uma conotação de pertencer aquela pessoa.

Temos a tendência de pensar que Abraão, o pai da fé, conforme o autor de Hebreus, deva ter sido o primeiro a empregar a palavra fé. De certa forma foi, porém, não é citada a palavra fé e sim o verbo “crer”. Veja o que diz Gênesis 15:6 “E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça.”

O autor do livro de Hebreus, definindo o que é a fé, não cita o verbo “crer”, mas sim “esperar”. Veja Hebreus 11:1 “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem.” Quem espera algo é porque crê que aquele algo acontecerá. Estranhamente a esperança bíblica, surge da tribulação e nos tira da confusão. Veja Romanos 5:3-5a “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão...”

A palavra que foi empregada, “confusão”, vem do grego καταισχύνω ou kataischunó que significa desgraça, desonra ou vergonha.

Todas as vezes que li ou ouvi um comentário sobre a fé, a explicação que se dava era que a fé é um dom de Deus, tendo por base o versículo bíblico de Efésios. Isso sempre me soou estranho, pois se a fé é um dom de Deus, para a possuirmos, devemos pedi-la a Deus. Derivando, quem não a pede a Deus, nunca a possuirá. Se não for portador dela, jamais essa pessoa poderá agradar a Deus, pois “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6) Dimanando um pouco mais, temos que para crer na existência de Deus é necessário fé. Mas como tê-la então? Voltamos à estaca zero.

Destarte, não creio que a fé é um dom de Deus dado por ele em um determinado momento da nossa existência. Claro que se entendermos que tudo o que é inerente ao ser humano vem de Deus no gênesis, logo a fé também é um valor (dom) divino dado na criação do homem. Mas não é assim que a Bíblia nos mostra naquele versículo. A interpretação do texto fica incorreta.

Há algum tempo venho estudando e sendo tocado pelo Espírito Santo de Deus para entender que o dom de Deus que é citado em Efésios, não é a fé e sim a salvação que é dada pela graça ou a graça salvadora de Deus. Por conseguinte, poderíamos afirmar que o dom de Deus, no versículo-base, está associado com graça e salvação. O enfoque não é a fé, tampouco a fé como dom divino.

A primeira vez que li um autor fazer o comentário acertado a esse respeito foi neste ano, lendo o “Despertar da Graça”, escrito por Charles Swindoll. Ele cita assim: “Preste bem atenção nas seguintes palavras, ‘pela graça...mediante a fé...é dom de Deus.’ Todos terão escrita em sua vida a palavra ‘Graça’. Como você chegou aqui? Graça! Como foi possível? Graça. Qual é o seu nome? Graça. Em toda parte, Graça, Graça, Graça!”

O que é pela graça, através da fé, que é o dom de Deus? Simples, a salvação.

Assim sendo, vemos que Charles Swindoll se apóia corretamente no termo “Graça” para explicar que esse é o dom de Deus citado em Efésios e não a fé. Mas é preciso ter fé para receber essa Graça. São coisas distintas.

Creio que o homem nasce com uma fé natural, que lhe é intrínsica. Essa fé é também chamada de fé natural. Essa é a fé que o homem possui para crer nas coisas naturais, como por exemplo, ter fé que o ar que respiramos não irá faltar nos próximos 5 minutos e, portanto, não morreremos por apóxia. Vive-se naturalmente, por fé, crendo que o ar estará sempre disponível, para que haja compatibilidade de vida terrena.

Mas a fé para crer nas coisas de Deus, é diferente. É um dom que não nascemos com ele. Caso isso fosse verdade, todos creriam em Deus e se cressem nEle, creriam no Filho dEle. Assim, todos estariam salvos, pois já teriam ouvido falar de Cristo Jesus. Logo, Jesus já poderia voltar, pois ele apenas está esperando que o Evangelho do Reino seja pregado a todos, não é verdade? Leia o que segue: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” (Mateus 24:14)

A fé de que Jesus fala nos próximos versículos, dá a compreender de que ela é pertencente ao próprio homem. Pode ser pequena ou grande, pouca ou muita.

“Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?” (Mateus 6:30)

“E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.” (Mateus 8:10)

“E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.” (Mateus 8:26)

“E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados te são os teus pecados.” (Mateus 9:2)

“E Jesus, voltando-se, e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã.” (Mateus 9:22)

“Tocou então os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé.” (Mateus 9:29)

“E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?” (Mateus 14:31)

“Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.” (Mateus 15:28)

“E Jesus, percebendo isso, disse: Por que arrazoais entre vós, homens de pouca fé, sobre o não terdes trazido pão?” (Mateus 16:8)

“E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.” (Mateus 17:20)

“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te, e precipita-te no mar, assim será feito.” (Mateus 21:21)

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” (Mateus 23:23)

“E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.” (Marcos 2:5)

“E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?” (Marcos 4:40)

“E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal.” (Marcos 5:34)

“E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho.” (Marcos 10:52)

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus.” (Marcos 11:22)

“E, vendo ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são perdoados.” (Lucas 5:20)

“E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.” (Lucas 7:9)

“E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.” (Lucas 7:50)

“E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?” (Lucas 8:25)

“E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.” (Lucas 8:48)

“E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?” (Lucas 12:28)

“Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé.” (Lucas 17:5)

“E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria.” (Lucas 17:6)

“E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.” (Lucas 17:19)

“Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8)

“E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou.” (Lucas 18:42)

“Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.” (Lucas 22:32)

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

CUIDADO COM O "evangelho" DOS ADVENTISTAS - PARTE III

Continuação do texto escrito por Charles Swindoll, no livro "O Despertar da Graça".

"A graça recebida mas não manifestada está morta. Passar o tempo debatendo a forma como a graça é recebida ou como é necessário muito esforço para a salvação, sem entrar no mérito do que significa viver pela graça e gozar da magnifica liberdade que ela oferece, leva em breve a um argumento contraproducente. Ela se torna pouco mais do que uma busca tedíosa e trivial onde a maioria do povo de Deus passa dias olhando para trás e perguntando, “Como a recebemos?” em lugar de olhar para a frente e anunciar, “A graça è nossa...vamos vivê-la”. Se a negarmos ou debatermos iremos matá-la. Meu apelo é que nós a reívindiquemos e permitamos que ela nos liberte. Quando fizermos isso, a graça se tornará aquilo que devería ser -realmente uma surpresa! Quando isso acontece, todo o nosso semblante muda.
Por lhes faltar graça, reduziram a vida a regras e regulamentos.
A liberdade da as pessoas uma face “Sim”. Tenho a certeza de que Jesus tinha um rosto “Sim”. Jamais o vi, mas cheguei à conclusão por aquilo que li a Seu respeito e isso é verdade. Que contraste Ele deve ter sido! Estava cercado por eruditos, homens religiosos, togados, justos, que citavam a lei, profissionais cujo comportamento já anunciava “NÃO!”. Piedosos por fora, assassinos por dentro...todavia, nada do seu veneno insinuou-se em Sua vida. Pelo contrario, Ele revolucionou toda a direção religiosa por ter anunciado “Sim” enquanto os profissionais ao seu redor estavam dizendo “Não”, com o cenho franzido. Isso me intrigou durante anos. Como podia ser? O que impediu que Ele fosse apanhado nasgarras deles? Em uma palavra, foi a graça. Ele estava tão cheio de verdade e graça, que não deixou espaço interior para o veneno legalista deles.
Sua glória combinada com a graça e a verdade é que o tornavam diferente.
Não perca a ligação com João 1:14. Inicialmente, João escreveu, "e vimos a sua glória", e depois acrescentou, com efeito, "Recebemos da sua plenitude". João e os outros discípulos toranram-se homens marcados em consequência disso. Graça sobre graça se transmitiu a eles, tornando-os diferentes.
João incluiu o seguinte comentários introdutórios, resumindo a diferença entre os estilos contrastantes de ministério: "Porque a Lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo." (João 1:17)
Com a Lei Mosaica vieram as exigências, regras, regulamentos. Essas demandas estritas foram acompanhadas de expectativas mordentes que alimentaram o fogo dos fariseus. Ao fazer acréscimos às leis, os fariseus não só aumentaram a lista, mas intensificaram a culpa e a vergonha de cada um. Obcecados com o dever, comportamento exterior, e concentrando-se constantemente apenas no que é certo ou errado (especialmente na vida de outros), eles divulgaram um sistema tão rígido que não deixou espaço para a alegria. Isto levou a pronunciamentos duraos, críticos e até prejudiciais, quando o sistema religioso promovido por eles degenerou em desempenho externo em lugar de autenticidade interna. A obediência tornou-se uma questão de obrigação penosa e não um transbordar alegre incitado pelo amor.
A escravidão medrosa, motivada pela culpa, foi substituída por uma nova motivação para seguir Jesus em verdade, simplesmente por devoção e prazer. Em vez de focalizar as obras da carne, Ele falou do coração. Em vez de exigir que o pecador prenchesse uma longa lista de exigências, Ele enfatizou a fé, mesmo que fosse do tamanho de um grão de mostarda.
A mudança representava liberdade, como o próprio Senhor ensinara, "...conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32) A religião rígida, estéril, foi finalmente substituída por uma relacionamento orientado pela graça - a graça libertadora. Seus seguidores ficaram felizes. Seus inimigos odiaram...e a Ele. Sem dúvida, os primeiros assassinos da graça foram os fariseus."


E eu acrescentaria, os segundos, atualmente, são os Adventistas.

E agora vocês, Adventistas, querem viver na Lei de Moisés ou na Graça e Verdade de Cristo?

É isso aí.

Publicado aqui por Éber Stevão

CUIDADO COM O "evangelho" DOS ADVENTISTAS - PARTE II

Lendo o Livro "O Despertar da Graça" escrito por Charles Swindoll, pareceu-me bem apropriado o que ele cita: "Crer na graça é uma coisa. Vivê-la é outra".

Os Adventistas não aceitam viver pela Graça, preferindo a arrogância carnal que defendem, com a observância da Lei Mosaica. São legalistas.

Para nosso(s) amigo(s) Adentistas, mas não irmão(s), pois cremos em coisas completamente distintas, fica a mensagem do autor acima:

"Mas, por mais que eu quisesse dizer que todos apóiam nossa busca da liberdade num despertar da graça, não posso. Fique atento, há assassinos à solta! A fim de piorar as coisas, eles são um grupo de pessoas bem organizadas, assustadoras, que não se detêm diante de nada para impedir que você e eu gozemos da liberdade que é nosso direito reclamar. Sei de quem falo, pois já fiz parte deles. O legalismo era a minha segurança e ter a certeza de que outros acompanhassem a minha cadência era a parte principal da minha agenda diária. Mas isso acabou. Já há anos me tornei cada vez mais ciente de um despertamento da graça em minha vida... e nada me trouxe mais alívio ou, verdade seja dita, críticas mais intensas. Era mais seguro antes; mas, desde quando tivemos ordem de seguir pelo caminho da segurança? Cristo certamente não fez isso. Sua mensagem e métodos revolucionários, como veremos, resultaram em confrontos regulares com os burocratas religiosos e organizados da Sua época. Eles estavam entre aqueles que finalmente o penduraram em uma cruz, eu poderia acrescentar. Seguir um líder desses não é seguro. Os movimentos de libertação nunca ofereceram segurança.
Quando os reformadores europeus do século XVI brandiram a tocha da liberdade e se revoltaram contra os legalistas religiosos da sua era, a graça foi o grito de combate: salvação pela graça apenas... um andar de fé sem medo da condenação eterna. A igreja os odiou e os chamou de hereges. Quando o reavivamento do século dezoito e início do dezenove se espalhou através da Grã-Bretanha e América, pregado fervorasamente por John Wesley, Jonathan Edwards, George Whitefield e vários outros porta-vozes de Deus decididos a correr riscos, foi novamente a graça que mostrou o caminho. Houve novamente forte resistência daqueles que fechavam o cenho diante da sua mensagem de liberdade em Cristo. Vale a pena notar que esse movimento abrangente veio a ser conhecido como "O Grande Despertamento". O que venho sentindo hoje é um outro despertar do gênero desses movimentos que fizeram história. Talvez este seja mais bem definido como "O Despertar da Graça", uma mensagem cujo tempo é chegado.
Quase não se passa um dia em que eu não seja lembrado da necessidade de um livro enfatizado a plena extensão da graça, dando às pessoas permissão para serem livres, absolutamente livres em Cristo. Por que? Porque tão poucas o são! Atadas e acorrentadas pelas listas legalistas de "faça" e "não faça", intimidadas e imobilizadas pelas demandas e expectativas de outros, um grande número de pessoas da família de Deus simplesmente existe um círculo apertado de escravidão, ditada por aqueles que se autonomearam nossos juízes e jurados. Já vivemos o bastante como corças assustadas numa mata espessa de regulamentos negativos. Já nos submetemos suficientemente aos "faça" e "não faça" dos reis religiosos da montanha. Já dormimos demais enquanto à nossa volta os matadores da graça cumprem sua obra noturna e sinistra. Isso acabou! É tempo de despertar. A madrugada resplandece com a graça.
Há matadores à solta hoje. O problema é que você não os conhece só de olhar. Eles não usam pequenos botões de identificação, nem levam cartazes advertindo a todos que fiquem à distância. Pelo contrário, vários deles carregam Bíblias e parecem ser cidadãos respeitáveis, simpáticos, obedientes à lei. A maioria passa muito tempo nas igrejas, alguns em posições de liderança religiosa. Muitos são respeitados na comunidade, seus vizinhos jamais poderiam que estão vivendo ao lado de assassinos.
Eles matam a liberdade, a espontaneidade e a criatividade; eles matam a alegria, assim como a produtividade. Eles matam com as suas palavras, suas canetas e seus olhares. Eles matam com as suas atitudes muito mais do que com o seu comportamento. Quase não existe uma igreja, uma organização cirstã, uma escola cristã, um grupo missionário ou ministério na mídia, onde esse perigo não esteja à espreita. O surpreendente é que eles conseguem seus intentos, diariamente, sem ser confrontados ou expostos. De modo estranho, os mesmos ministérios que não iriam tolerar a heresia durante dez minutos, ficam de lado e dão a esses matadores todo espaço que precisam para manobrar e manipular outros da maneira mais insidiosa imaginável. Sua tolerância é tolerada. Seus espíritos críticos permanecem sem ser julgados. Suas táticas agressivas não são detidas. E a sua estreiteza de espírito é justificada ou rapidamente defendida. A escravidão resultante seria criminosa se não fosse tão sutil e envolvida em roupagem espiritual.
Neste dia - neste momento - milhares que estão vivendo com sentimentos de vergonha, medo e intimidação deveriam ser individuos livres e produtivos. A tragédia é que eles pensam que as coisas são como deveriam ser. Essas pessoas jamais conheceram a verdade que poderia liberta-los. São vítimas, vivendo como se estivessem na cela da morte em lugar de gozar da beleza e frescor da vida abundante que Cristo modelou e tornou possivel a todos os seus seguidores. Infelizmente, muitos não têm sequer idéia do que estão perdendo.
Tudo isso, numa só palavra, é graça. É isso que está sendo atacado tão continuamente, tão violentamente. Os que não se sentem confortáveis em nega-Ia, decidiram debate-la. De maneira semelhante aos dias da Reforma Protestante, a graça se tornou novamente uma bola de futebol teológica chutada de um lado para outro do campo enquanto os pregadores, os eruditos e os estudantes discutem a respeito de termos, como treinadores frustrados em lados opostos tentando ganhar vantagem um sobre o outro. É o clássico debate sem ganhadores, que trivializa o assunto e deixa a massa que observa a luta das arquibancadas confusa, polarizada ou, pior de
tudo, aborrecida. A graça existe para ser recebida e vivida em sua plenitude, e não para ser dissecada e analisada por aqueles que prcfcrcm discutir do que comer.
Chega! Está na hora da graça ser despertada e libertada, e não negada...ser gozada e dada livremente, e não debatida."

(A conclusão está na parte III)

É isso aí.

Publicado aqui por Éber Stevão

REDE GLOBO, QUE VERGONHA HEIN?

Ontem dia 14/01/2010, logo após o Jornal Nacional da Rede Globo, na primeira cena da "podre" novela da Rede Globo, que apenas incita ao ódio, à violência, à traição e ruína familiar, aparece uma família reunida planejando ir ao cinema assistir um filme. Uma personagem pergunta que filme poderiam assistir. Acabam combinando de ver o Filho do Brasil, o filme da vida do Lula, dizendo que é um filme muito bonito e que vale a pena assistir.


Rede Globo, por favor né? Vá se comprometer e se afundar tanto com o governo atual lá no inferno! Estranho ver uma Rede Globo que na primeira candidatura do Lula para Presidente do Brasil, demonstrava nitidamente uma aversão ao nordestino concorrente.

Mas como o povo brasileiro não tem memória mesmo, a saída é se conluiar com esse governo vergonhoso que está aí, induzindo as pessoas aceitarem goela a baixo a campanha Lulista.

Como dizia o saudoso Boris Casoy: "Isso é uma VERGONHA"!

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

CUIDADO COM O "evangelho" DOS ADVENTISTAS - PARTE I

Na rádio Adventista que toca em Curitiba, vários programas são apresentados por diferentes pessoas, mas um, em especial, chama-me a atenção, o quadro "Você Pergunta" onde é discutida, infelizmente, apenas religiosidade e não o Evangelho da Graça. Estranhamente em nenhum lugar do site oficial da rádio Adventista, lê-se que é uma emissora evangélica ou cristã. Aparece apenas um link onde cita no que os Adventistas creem.

E no que eles creem? Creem que os cristãos não podem comer carne de porco porque é imunda. Creem que o sábado deve ser guardado porque é o selo de Deus para os fiéis, entre outras coisas que não são do interesse momentâneo. Creem em um monte de regras carnais, impondo observâncias baseadas no Velho Testamento. Se orgulham de serem carnais, iguaizinhos aos fariseus!

Conheço o Pr. Amilton Justus, um grande amigo do meu pai, que escreveu o livro "Trinta Razões por que não guardo o Sábado". Nesse livro ele, brilhantemente, mostra o erro crasso defendido pelos Adventistas. Para quem quer saber mais, entre no site http://solascriptura-tt.org/Seitas/TrintaRazoesNaoGuardoSabado-AmiltonJustos.htm

Ainda, quem quiser aprender mais sobre a seita e as heresias do Adventismo (Igreja Adventista do Sétimo Dia), visite http://www.cacp.org.br/adventismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1446&menu=1&submenu=8, onde Dalton Gerth (Ex-Adventista) revela toda mentira existente por trás do Adventismo.

Ora veja, se vamos seguir a Lei Mosaica, não comendo carne de animal imundo, então os homens cristãos também terão que ser circuncidados, TODOS, sem exceção. Já escrevi sobre isso antes e o texto encontra-se aqui no blog. A discussão vai longe, mas quero me ater somente a esse aspecto. Se o selo de Deus sobre os homens é o guardar o sábado, logo o Espírito Santo deve cair fora, pois foi achado um substituto melhor do que o Santo Espírito de Deus! Isso me cheira a satanás!

Pergunto eu aos Adventistas: O que fazer com Efésios 1:13? "Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória." RISCA...

Pergunto eu aos Adventistas: O que fazer com Romanos 3:21-28? "Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei." RISCA...

Pergunto eu aos Adventistas: O que fazer do livro inteiro de Gálatas? RISCA...

Bom, então vamos riscar todo o Novo Testamento, pois fica mais fácil do que criar tanta polêmica religiosa. O diabo quer que as pessoas convertidas vivam no Velho Testamento, mas Jesus Cristo nos dá total liberdade pela Graça remidora. Aleluia!

De uma vez por todas, o Velho Testamento foi dado aos judeus e SOMENTE aos judeus. (Ler Deuteronômio 5:1-3) Ninguém se salva obedecendo ao Velho Testamento. Jesus Cristo ABOLIU o Velho Testamento. Vivemos hoje na Lei de Cristo, tão somente.

Oro a Deus para que você, Adventista, se arrependa e creia nesse texto bíblico: "Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos." (Tiago 2:10) Um alerta, ninguém conseguiu cumprir toda Lei, só Jesus Cristo. Portanto, arrependa-se do orgulho, peça perdão a Jesus enquanto é tempo, pois do contrário, você será julgado por toda Lei no último dia, e, obviamente, você não irá passar no teste final.

Independente das boas músicas que são tocadas na rádio adventista, o importante mesmo é que os evangélicos reparem naquilo que eles pregam para não ser levados à escravidão novamente, uma vez que Jesus Cristo já nos libertou do cativeiro. O que eles pregam não está de acordo com o Novo Testamento, portanto, exorto eu, tudo o que pregam não se aplica aos evangélicos.

O evangelho dos Adventistas é um evangelho da escravidão e não da Graça. Como Evangelho - Boas Novas, Cristo é a Boa Notícia - não combina de forma alguma com cativeiro, podemos dizer que o evangelho dos Adventistas é uma apenas mais uma filosofia religiosa, calcada na servidão para alcançar a vida eterna.

Estou atacando os Adventistas? De forma alguma, pois quem os julgará no último dia será o próprio Senhor Jesus Cristo, acerca daquilo que pregaram. Estou apenas alertando o povo evangélico para sair da escravidão e viver na abundante Graça de Jesus Cristo. Estou apenas os expondo e os confrontando com a verdade bíblica. Não há padrão humano algum que seja aceito por Deus. Deus não vê e não aceita esforço humano, seja qual for, para viver uma vida cristã. Portanto, evangélicos, não aceitem conviver debaixo da maldição junto com os Adventistas do Sétimo Dia. Eles estão debaixo da maldição!

Os Adventistas creem piamente em Ellen White, a profetisa do adventismo que vaticinou várias falsas profecias. Portanto, os Adventistas creem em uma falsa profeta. Sendo que eles preferem tanto se basear no Velho Testamento, e se orgulham por seguirem a risca à Lei, deveriam tê-la apedrejada, como faziam na Velha Aliança. O falso profeta era apedrejado e ponto final. Percebe a contradição? Em Cristo Jesus não há nenhuma.

Para concluir, ouvi um dos pastores Adventistas na rádio daqui de Curitiba, pregando e chamando as pessoas para irem até o altar para aceitarem Jesus Cristo e ao mesmo tempo de tornarem Adventistas, participando da comunhão daquela igreja. Que lamentável ouvir isso! Prezado pastor, seja quem for que pregou assim, não atrele essas duas coisas, pois você entristece o Espírito Santo de Deus. Jesus Cristo não tem nada a ver com o Adventismo. Jesus Cristo é o Filho de Deus, o Salvador, o Deus eterno que pouco se importa com ritualismo ou pactos que não sejam somente com Ele.

Evangélicos, fiquem espertos! Cuidado com os Adventistas!

É isso aí.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

E-MAILS QUE ALERTAM E EVANGELIZAM

Esta semana enviei um e-mail para um amigo, passando o comentário feito pela Profa. Dra. Aileda de Mattos Oliveira (Profa. de Letras da UFRJ) acerca do filme Filho do Brasil (o filme em "questã", como diz o matuto, retrata a vida do Lula que está sendo mascaradamente usado como campanha eleitoreira para subliminarmente incutir no povo simples, a idéia de que ele (coitadinho) merece continuar no poder depois de 2010, através de seu sucessor), que, aliás, é muito apropriado (o comentário, obviamente).

Ele me respondeu com uma pergunta e seguiu-se minha resposta, com subsequentes trocas de e-mails. Minha esposa sugeriu que eu colocasse as mensagens dos e-mails no blog, pois ela se sentiu tocada pelo que escrevemos e pensou que seriam úteis para alertar e evangelizar a outros também. Resolvi fazer isso mesmo. Aqui estão as palavras:

Frente ao email que lhe enviei, a resposta foi assim:

“Éber,
Independente do Lula....estou a me perguntar:
- O q está acontecendo com o mundo??
abs.”

Respondi da seguinte forma:

“Prezado amigo:

Essa é uma pergunta que poucos estão fazendo, sabia? Até mesmo os evangélicos estão loucos pelas coisas terrenas. Isso me deixa abismado e entristecido, pois estão se esquecendo do que o Salmista disse no Salmo 39 e do que o apóstolo Pedro nos disse: ‘Peço-vos como a peregrinos e forasteiros...’ (1 Pedro 2:10).

É como está na Bíblia, todo mundo está correndo atrás das coisas ‘daqui’ e não estão percebendo que o período das dores já começou há muito e que em breve dias piores (segundo a Palavra de Deus) virão.

Quanto ao mundo? ‘O mundo inteiro jaz no Maligno.’ (1 João 5:19)

Quanto ao nosso lar? ‘Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.’ (Filipenses 3:20)

Prepare-se, pois o NOIVO está se arrumando para vir buscar a Noiva (nós). Quero participar dessa festa!!!
Abraço.”

Então veio um novo e-mail que dizia:

“Tb quero participar, Éber! Nada, absolutamente nada nesta vida ou em qualquer outra faz sentido sem a presença Dele.

Mas confesso que ando perplexo com a cegueira das pessoas...um amortecimento espiritual incrivel!

Simplesmente, ninguém entende ou quer saber sobre Jesus...tenho orado pra que o ES coloque palavras em minha boca frente às pessoas...mt triste ver próximos, amigos e familiares que olham pra gente como se fôssemos ignorantes e ingênuos ao falar de Deus...e o bonde tá passando...

Pela misericórdia Dele voltaremos pra casa juntos!

Grande abço.”


Pois é, esse é um alerta para você que está distraído ou afastado. Até mesmo a catástrofe ocorrida ontem no Haiti, é um sinal claro do princípio das dores a que se referiu Jesus: ‘Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores.’ (Mateus 24:7-8 - ênfase minha)

Mas não é tudo. Fique atento e veja o que vem depois:
‘Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.’ (Mateus 24:9-14)

Minha esposa não fica muito contente quando eu escrevo sobre 'desgraça', 'lutas', 'dificuldades' no blog, pois a vida já é difícil sem ser lembrado de tudo isso, além de parecer fatalista e pessimista. Uns acham que o fatalista é o irmão gêmeo do negativista. Mas eu entendo que o fatalismo é um subtipo do determinismo. Portanto, estou determinado a cumprir meu papel de atalaia. E para tanto, deixo aqui esse texto: ‘Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus.’ (Efésios 5:14-16)

É isso aí.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

sábado, 9 de janeiro de 2010

UMA EXPRESSÃO DE ORAÇÃO MUITO ESTRANHA!

Tenho ouvido em algumas comunidades evangélicas daqui de Curitiba, e espero, sinceramente, que não comece a ser copiado pelos católicos carismáticos (sempre dão um jeitinho para cantar uma música evangélica, empregar uma expressão pentecostal, etc. - tudo bem, sem problemas, pois estamos no mesmo barco, a caminho da eternidade), um tipo de oração que é um tinnitus e soa, no mínimo, estranho, para não dizer ridículo.

Ela se expressa assim: "Senhor, por gentileza, nos faça.... tal e tal... por gentileza, Senhor"!

Deus não faz nada por gentileza. Deus é a mais pura essência do amor, na sua integralidade. Se Deus faz algo pelo seu povo, não o faz porque é gentil, faz porque ama profundamente, é misericordioso (caso contrário, já teríamos sido fulminados) e a sua graça ultrapassa qualquer compreensão humana. Rebaixar Deus ao nível de ser gentil, é uma piada diabólica, surgida nas profundezas do inferno, que menospreza o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis (Colossenses 1:16)

Gostaria de saber de onde aprenderam esse tipo de expressão: "por gentileza". Certamente não foi na oração que Jesus Cristo nos ensinou; a saber o Pai Nosso (leia Lucas 11:2-4). Algum apóstolo (só aquele que viu a Jesus pessoalmente, não essa cambada de falsos profetas que andam por aí autointitulando-se de apóstolos) ensinou algo parecido? Está em algum versículo do Velho Testamento, expresso pelo clamor de algum profeta? Há alguma citação desse formato de oração no Novo Testamento?
Vai ver que esses líderes - tenho temor de chamá-los de pastores, primeiro porque só existe um pastor que é Jesus Cristo; segundo, se querem ser chamados de pastores, por mim tudo bem, porque vejo que pastoreiam ovelhas para seus próprios apriscos - creem que é uma espécie de "abracadabra" espiritual ou palavra miraculosa que abre um portal celestial do qual flui bênçãos, independente da vontade soberana de Deus!
Algo muito interessante de observar é que nenhum dos apóstolos ou discípulos de Jesus Cristo, se cognominou de pastor! Acho que estavam obedecendo a risca a frase de Jesus: "Eu sou o bom Pastor" (João 10:14a) ou quem sabe, sentiram-se pequenos diante da tarefa de liderar o rebanho do Mestre quando ouviram: "Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor." (João 10:16)

Se alguém quer pesquisar mais um pouco sobre esse tema "pastor", estude o fato de Jesus ter empregado apenas os termos "o bom pastor", "o ladrão" ou "o mercenário". Você perceberá que só existe um Pastor e um Ladrão; Jesus e o diabo.

Por que será que o povo evangélico engole, goela abaixo, algumas "doenças" disseminadas por homens que não são ovelhas, mas sim bodes? Veja o que diz Zacarias 10:2-3 "Porque os ídolos têm falado vaidade, e os adivinhos têm visto mentira, e contam sonhos falsos; com vaidade consolam, por isso seguem o seu caminho como ovelhas; estão aflitos, porque não há pastor. Contra os pastores se acendeu a minha ira, e castigarei os bodes; mas o SENHOR dos Exércitos visitará o seu rebanho, a casa de Judá." O Senhor Deus já visitou a casa de Judá, nos trazendo a Jesus Cristo, o nosso único Bom Pastor.

Àqueles que estão preocupados com os bodes no meio das ovelhas, aqui vai um alento: "E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas." (Mateus 25:32)

É isso aí. Fique na paz do Amado Cristo Jesus.


Escrito e publicado aqui por Éber Stevao

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Prezado(a) blogueiro(a):

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Éber Stevão

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

PRIMEIRA MENSAGEM DE 2010

O Salmista diz assim: “Faze com que eu queira obedecer aos teus mandamentos, em vez de querer ajuntar riquezas.” (Salmo 119:36)

Penso que essa deva ser uma das verdadeiras mensagens bíblicas a ser ensinada nas igrejas evangélicas, adentrando o ano de 2010, e deve atravessar os anos até a volta de Cristo. Mas tristemente não é o que temos observado. As igrejas evangélicas estão se amoldando ao formato de liderança, gestão pessoal e organizacional ditados por uma sociedade corrompida, composta de homens gananciosos, arrogantes, mais amantes de si mesmos do que de Deus.

certamente é possível saber se uma determinada igreja está ligada com Cristo pela mensagem que prega. Quanto menos essa igreja diz: “Maranata, vem Jesus Cristo”, mais ligada a este mundo decaído ela está. Ela, a igreja, é culpada? Não, mas seus fracos líderes/pastores, que estão afastados de Deus. Esses líderes/pastores preferem pregar uma mensagem de gestão de líderes para apascentar seus prosélitos dizimistas. Pregam o “vamos expandir o reino”, só não explicitam que reino é esse. Quem sabe essas palavras soem como aquelas que os “símplices e novatos na fé” estão mais familiarizados, dando um tom mais religioso ao “negócio” - parece mais como um engodo - e análogo àquele que é pregado nas igrejas evangélicas genuínas, onde o “...ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura” (Mateus 28:19) continua sendo o atualizadíssimo mandamento de Cristo Jesus.

Aqueles, pregam de seus púlpitos com total avidez, como conquistar pessoas e como ser um líder vitorioso – é incrível ver a quantidade de livros cristãos expostos nas livrarias evangélicas; o líder eficaz, o líder ideal, 15 passos para ser um líder de sucesso, etc., etc. -, porém esquecem eles que Jesus disse “O meu reino não é deste mundo...” (Mateus 18:36). Como Jesus afirmou que só existe UM PASTOR que é ele mesmo, esses se escondem atrás de um novo substantivo: líder!

Preferem os ditames da atualidade para mostrar que são líderes/pastores atualizados e globalizados e prometem para seus fiéis que não estarão desconectados com o mundo quando se membrarem às suas igrejas/comunidades.

Até as músicas escritas e cantadas pelos “grandes” líderes da música evangélica atual são descabidas, sem qualquer contexto bíblico, apesar da parecença para dar um “ar” de cristã. Até mesmo um desses dias atrás, ouvi na rádio evangélica uma música que dizia assim: “Deus, restaura a casa caída de Davi...lá, lá, lá”. Ou esse cantor nunca leu a Bíblia e não sabe das “BOAS NOVAS” ou, quem sabe, deveria ele ser enviado pelo túnel do tempo para cantar ao povo na época de Zacarias, Malaquias ou Ageu – pela ordem cronológica.

A palavra da moda nas comunidades evangélicas agora é “aliançar”. “Você está aliançado, querido?” gostam de perguntar. Ô povinho nojento esse! Se isso é ser cristão, estou fora! Essa é mais uma fala enganosa apenas para fazer súditos, ao invés de estarem focados em ganhar almas. Jesus Cristo está para voltar, e esses líderes/pastores dessas igrejas/comunidades estão dormindo, mornos, apagados pelo Deus desse século que os cegou completamente.

Minha única e exclusiva aliança é aquela que tenho com Cristo Jesus, através do seu sangue remidor que me salva pela GRAÇA. Outra aliança qualquer é terrena e mundana. Por aqui não me pegam!

Não tenho ouvido nos últimos anos NENHUM líder/pastor orar do “seu púlpito” que está com saudades de Cristo, que anseia que Ele logo venha, que a Sua igreja está se ataviando para a chegada do Noivo, que ele deseja ir morar no lar celeste que nos está preparado! Que lamento! Lembro que na minha infância, escutava continuamente. Mas dizem que não faz bem ao coração ser saudosista...

O apóstolo Pedro pede: “Esperem a vinda do Dia de Deus e façam o possível para que venha logo.” (II Pedro 3:12a)

Que indignação me dá quando eu, você, por sermos evangélicos, crentes em Jesus Cristo, somos jogados na vala comum junto com aqueles que se dizem cristãos, mas pregam na TV, nas rádios, nos púlpitos, apenas o dinheiro. Sabe, acho que o Deus deles é mesmo mamom, pois só louvam a ele! Com o dinheiro (mamom) esses líderes/pastores afirmam que podem fazer tudo, até evangelizar o mundo, mas sem o financeiro, não podem fazer nada. Por isso, povo, “dê para a obra de Cristo”, afirmam eles. É engraçado, porque para mim fica bem claro a mensagem: “Como não tenho o Espírito Santo para gerar o poder de Deus dentro de mim a fim de realizar a obra e para obedecer aos mandamentos de Cristo, preciso de dinheiro que me dá esse poder!” “Se tiver a mídia ao meu dispor, terei poder!” Está aí, claro e límpido para quem quiser saber o qual é a mensagem atual pregada nas igrejas/comunidades “moderninhas”. Às vezes penso que esses homens/mulheres crêem assim: “Ora, quem está nas rádios, na TV, nos palcos deste mundo, é porque tem poder e Deus está com ele, mas aquele líder/pastor que não está em voga, esse é um coitadinho sem poder algum, só tem umas migalhinhas para oferecer ao povo.”

Afinal, de onde vem o poder? Que poder é esse que eles querem e estão famintos para ser possuidores?

Na minha Bíblia, que não mudou, pois contém as Palavras eternas de Deus, diz assim: “E peço ao Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai glorioso, que dê a vocês o seu Espírito, o Espírito que os tornará sábios e revelará Deus a vocês, para que assim vocês o conheçam como devem conhecer. Peço que Deus abra a mente de vocês para que vejam a luz dele e conheçam a esperança para a qual ele os chamou. E também para que saibam como são maravilhosas as bênçãos que ele prometeu ao seu povo e como é grande o seu poder que age em nós, os que cremos nele. Esse poder que age em nós é a mesma força poderosa que ele usou quando ressuscitou Cristo e fez com que ele se sentasse ao seu lado direito no mundo celestial.” (Efésios 1:17-20 – Ênfase minha)

Não existe um conflito de “poderes”? A obra não é mesmo de Deus? Então que seja Ele tudo, em tudo, por tudo, o tempo todo, para que não sejamos enganados por satanás e levados a acreditar que podemos fazer com mãos humanas o que só Deus no seu infinito poder pode realizar.

O poder que a Igreja de Jesus Cristo deve procurar é aquele dado pelo Espírito Santo de Deus, para resistir aos dias maus que estão por vir sobre a face da Terra, pois tudo será chacoalhado e só ficará em pé aquilo que não pode ser abalado, a saber, a Rocha que é Cristo e aqueles que estão firmados sobre ela.

A outra fala - modinha - dita por líderes/pastores e músicos evangélicos é “o melhor de Deus ainda está por vir para sua vida irmão”. MENTIRA! O melhor de Deus já veio, e esse melhor é o Senhor Jesus Cristo. Deus nos deu o seu melhor, o seu próprio filho unigênito para morrer na cruz pelos nossos pecados. A Bíblia está repleta de textos afirmando que o mundo está no maligno, que irá de mal a pior até os eventos finais do Apocalipse (ver Efésios 5:16; II Timóteo 3:1; Mateus 24, I João 5:19) e que os dias que virão sobre nós serão tempos trabalhosos, de dores, perseguições por amarmos e pregarmos a Cristo. Portanto, não se iluda com essas palavras malignas que fazem com que o povo corra atrás desse melhor que nunca chega, tampouco chegará.

É preciso olhar para a vida com clareza, a fim de aceitarmos o estado de realidade das coisas. Vivemos em um mundo decaído, somos atingidos diariamente e sofremos pela lei do pecado em nós. Teremos alegrias sim, mas também tristeza; novos indivíduos comporão nossas famílias, mas nossos pais e avós partirão. Uns serão mais bem sucedidos profissionalmente e materialmente, justo pagamento pelos seus esforços pessoais que lhes custarão a saúde e a paz, enquanto outros terão menos e poderão até viver melhor e mais dignamente. O sábio Salomão escreveu assim: “É melhor ser pobre e honesto do que rico e desonesto.” (Provérbios 28:6).

Vamos viver sem esperança então, desanimados, frustrados e sem alegria, sempre esperando pelo pior? Claro que não, pois Jesus, em nós, é a esperança da glória (ver Colossenses 1:27). É nele que devemos colocar toda nossa confiança e temor, pois devemos colocar nossa fé no único fundamento sólido para uma vida saudável: Jesus Cristo.

Aprender suportar pacientemente as adversidades da vida não vem das muitas palavras - sabedoria – humanas, mas de Deus, como afirma o apóstolo Paulo: “Pedimos a Deus que vocês tornem fortes com toda a força que vem do glorioso poder dele para que possam suportar tudo com paciência. E agradeçam com alegria, ao Pai, que os tornou capazes de participar daquilo que ele guardou no Reino da luz para o seu povo.” (Colossenses 1:11-12)

A nossa maior alegria deve estar fora deste mundo, precisamos olhar com olhos espirituais para aquele que é o autor e consumador da nossa fé (ver Hebreus 12:2). Pedro disse: “Alegrem-se por isso, se bem que agora é possível que vocês fiquem tristes por algum tempo, por causa dos muitos tipos de provações que vocês estão sofrendo. Essas provações são para mostrar que a fé que vocês tem é verdadeira. Pois até o ouro, que pode ser destruído, é provado pelo fogo. Da mesma maneira, a fé que vocês tem, que vale muito mais do que o ouro, precisa ser provada para que continue firme. E assim vocês receberão a aprovação, glória e honra, no dia em que Jesus Cristo for revelado. Vocês o amam, mesmo sem o terem visto, e creem nele, mesmo que não o estejam vendo agora. Assim vocês se alegram com uma alegria tão grande e gloriosa, que as palavras não podem descrever. Vocês tem essa alegria porque estão recebendo a sua salvação, que é o resultado da fé que possuem.” (I Pedro 1:6-9 – Ênfase minha)

É bom saber que junto com a provação, Deus dá o livramento, que temos momentos de lutas, mas recebemos do Pai das luzes (Tiago 1:17) momentos de refrigério. Para que a vida nua e crua se torne mais amena, Jesus nos instrui em Lucas 12:22-31 a termos confiança no Pai Celeste. O verdadeiro livramento e o refrigério são obtidos quando dependemos exclusivamente de Deus.

O que Jesus nos prometeu? Que ele estaria conosco todos os dias e é isso no que precisamos crer totalmente. Não duvide, apenas tenha fé nEle que tudo pode.

É isso aí. Que este novo ano de 2010 possa ser cheio da presença do Espírito Santo para lhe guiar nesses dias confusos e conturbados.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

ÚLTIMA MENSAGEM DE 2009

Gostaria de deixar esta última mensagem no blog antes da virada do ano. O ano de 2009 foi corrido, conturbado, mas também cheio da misericórdia de Deus sobre nossas vidas. Pudemos nos vestir, comer, viajar, ganhar almas pregando o Evangelho de Jesus para muitos. Que privilégio!

A mensagem que quero ressaltar aqui, é parte de um capítulo do livro “O que Jesus espera de seus Seguidores”, escrito pelo pastor John Piper. O texto segue abaixo, integral, ressaltado em cor vermelha.

“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens – o sacrifício prazeroso do amor no sofrimento
Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês. Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus. (Mateus 5:11-16)
Depois de saber que o desejo supremo de Jesus, do Pai e do Espírito é manifestar a glória de Deus, não deve nos admirar o fato de que os seguidores de Jesus devam ter esse mesmo desejo. Devemos viver de forma que as pessoas olhem para nós e engrandeçam ao nosso Deus. É o que Jesus ordena.

Brilhe com a luz que você é
A luz que deixamos brilhar é a luz que somos. Jesus disse: “Vocês são a luz do mundo” (Mateus 5:14). Há um movimento de dentro para fora. O que as pessoas vêem do lado de fora são nossas ‘boas obras’. Mas isso não diz quem somos. As boas obras tem uma fonte de luz, e ela vem de dentro. Este é o segredo para compreendermos por que essa luz deve brilhar: para que as pessoas vejam as nossas boas obras e glorifiquem a Deus. Por que glorificar a Deus, e não a nós? Porque a luz que brilha é a luz de Deus, ou a luz de Jesus – a revelação da glória de Deus.

Que luz as pessoas vêem?
Por que Jesus disse, então, que somos a luz do mundo? Como as boas ações podem brotar de nosso interior de forma que manifestem a glória de Deus? Nesse ponto, seria prudente não nos afastarmos do contexto das palavras de Jesus. Ele acabara de falar das bem-aventuranças: bem-aventurados os pobres de espírito, os que choram, os humildes, os que tem fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores e os perseguidos por causa da justiça (v.3-10). Vemos aqui um tipo de identidade muito raro no mundo. Assemelha-se ao sabor do sal, quando as coisas estão sem gosto e sem encanto,1 e a uma luz, que traz esperança a alguém que está tropeçando no escuro.

1. W.D. Davies e Dale Allison apresentam 11 possíveis significados para ‘vocês são o sal da terra’ (Mateus 5:13) e concluem que talvez esta seja a idéia: as várias utilidades do sal (A Critical and Exegetical Commentary on the Gospel According to Saint Matthew, International Critical Commentary [Edinburgh: T & T Clark, 1988], v.1, p.472-3). Eu, porém, junto-me aos que pensam que é muito comum alguém falar do sabor do sal. Existe uma espécie de vida diferente arraigada às promessas das bem-aventuranças, cujo sabor é raro e maravilhoso neste mundo sem encantos e de excessivos prazeres superficiais.

No entanto, há uma bem-aventurança mais próxima do mandamento de deixar nossa luz brilhar para a glória de Deus, isto é, somos abençoados quando alguém nos insulta.

Bem aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês. (Mateus 5:11,12)

Imediatamente após o mandamento de nos alegrarmos na perseguição, Jesus declara: ‘Vocês são o sal da terra. [...] Vocês são a luz do mundo’ (v.13, 14). Concluo, portanto, que neste mundo insípido e escuro existe algo mais salgado e brilhante: a alegria quase incompreensível dos seguidores de Jesus em meio às perseguições e provações da vida.
É uma alegria ser humilde, misericordioso, puro de coração e pacificador, mas essas qualidades não bastam para despertar a atenção das pessoas para a glória de Deus. Em geral, elas só entendem que Deus está por trás de nossas boas obras quando nos vêem passar por um sofrimento que, na maioria das vezes, lhes causaria ira ou desespero, mas cujo efeito sobre nós é diferente. Elas vêem que nos ‘alegramos’ nas provações. Vêem que essas provações não produzem sentimentos de egoísmo ou de autopiedade nem um espírito mesquinho. Ao contrário, vêem alegria e não entendem o motivo dessa esperança quando tudo parece ter desabado à nossa volta. A resposta, Jesus diz, é que temos grande recompensa nos céus (5:12). Jesus passou a ser um tesouro para nós, muito mais precioso que tudo que o mundo oferece. Portanto, quando a perseguição ou a desgraça leva embora os prazeres deste mundo, continuamos a ter Jesus e a ter alegria.
Quando nossas boas obras recebem o sabor desse sal e brilham com essa luz, o mundo sente o desejo de provar algo que nunca provou e de ver algo que nunca viu, isto é, a glória de Deus em Jesus. Se dermos testemunho a respeito da verdade e da beleza de Jesus2 e se o Espírito soprar misericordiosamente no coração daqueles que observam a evidência dessa beleza em nossa vida, eles glorificarão ao nosso Pai, que está nos céus (5:16).

2. Jesus consideraria um grande erro se interpretássemos suas palavras erroneamente, isto é, que uma pessoa possa ter uma visão redentora da glória de Deus por meio de nossas ações, sem nosso testemunho verbal de quem Jesus é e do que Ele fez por nós e nos prometeu. Foi por isso que Jesus enviou os discípulos para pregarem e fazerem boas obras (Mateus 10:7,8; Lucas 9:2; 10:9). Ele não ordenou que pregassem ou fizessem, mas que pregassem e fizessem. A grande missão salvadora dos seguidores de Jesus é proclamar o evangelho, mostrando uma vida de amor semelhante ao sal e à luz: ‘E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas nações, e então virá o fim’ (Mateus 24:14).

A glória de Deus é um ‘motivo oculto’ para o amor?
A supremacia do valor da glória de Deus é vista no mandamento de Jesus em Mateus 5:16: ‘Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus’. Ele diz claramente que nosso objetivo ao praticar boas obras é que os homens possam glorificar a Deus. Às vezes, quem fala muito de amor, mas não se concentra em Deus, como Jesus, faz declarações como esta: ‘Se você faz o bem aos outros com a finalidade de glorificar ao seu Deus, não está amando essas pessoas, porque existe um motivo oculto por trás disso’.
Quem faz esse tipo de crítica nunca conheceu a glória de Deus como o maior dom e a maior alegria que se possa imaginar. Que outro motivo teria alguém para dar a vida por outra pessoa (fazer o bem a ela) senão o objetivo específico de satisfazê-la para sempre com a glória de Deus? Esse motivo não é oculto: é explícito, básico, evidente. É a verdadeira essência do amor. Os seguidores de Jesus não fazem o bem sem ter o objetivo de conduzir quem eles amam à vida eterna. Sabem exatamente qual é o bem maior, o mais alto e o mais jubiloso: ver Deus em Jesus para sempre e experimentar isso. Esse é o objetivo deles, do qual não se envergonham. Para eles, um objetivo mais modesto seria falta de amor.

Jesus nos amou porque sacrificou sua vida para obter a glória de Deus para nós
Já vimos isto, mas é tão importante que merece ser visto em textos diferentes: Jesus amou dessa maneira. Na hora de maior sofrimento, ele deixou sua luz brilhar mais intensamente por meio de uma ‘boa obra’. Enquanto realizava a maior ‘boa obra’ deste mundo, ele pensou em voz alta: ‘Agora meu coração está perturbado, e o que direi? Pai, salva-me desta hora?’ A resposta foi não. Em vez de pedir ao Pai que o salvasse, ele fez menção do motivo fundamental da chegada dessa hora: ‘Não; eu vim exatamente para isto, para esta hora. Pai glorifica o teu nome! (João 12:27,28) D.A. Carson está correto ao dizer que isso é ‘nada mais que uma articulação do princípio que controlou sua vida e ministério (7:18; 8:29,50)’3. Do início (2:11) até o fim (12:28), Jesus deixou sua luz brilhar – fez boas obras – para comprovar e manifestar a glória de Deus.

3. The Gospel According to John (Gran Rapids: Eerdmans, 1991), p.440.

Para Jesus, esse foi seu ato supremo de amor, não apenas porque lhe custou a vida (15:13), mas também porque obteve gratuitamente a maior dádiva possível para os pecadores. Ele orou por isso: ‘Pai, quero que os que me deste estejam comigo onde eu estou e vejam a minha glória...’ (João 17:24). Essa foi a dádiva final, a maior e a mais gratificante que recebemos de Jesus na ‘boa obra’ que ele realizou na cruz.
Isso não faz nenhum sentido para alguém que não vê nem experimenta a glória de Deus como a maior de todas as dádivas. Já para quem renunciou a tudo o que o mundo oferece (Lucas 14:33) e direcionou o coração para receber a ‘grande recompensa’ no céu, isto é, a alegria da glória de Jesus, o preço dessa recompensa que custou a vida de Jesus é o maior ato de amor imaginável.

Deixando nossa luz brilhar, como Jesus, na maneira em que morreremos
Quando nos exorta a deixar a luz brilhar para que os outros vejam nossas boas obras e glorifiquem a Deus, Jesus nos convida a participar da grande obra que ele veio fazer. Assim como buscou a glória do Pai mediante a morte, ele espera que façamos o mesmo. Jesus disse a Pedro: ‘Digo-lhe a verdade: quando você era mais jovem, vestia-se e ia para onde queria; mas quando for velho, estenderá as mãos e outra pessoa o vestirá e o levará para onde você não deseja ir’. Jesus disse isso para indicar o tipo de morte com a qual Pedro iria glorificar a Deus’ (João 21:18,19). Jesus tem certeza de que seus discípulos honrarão a Deus pela forma em que irão morrer.
A única pergunta é: como morreremos? Essa decisão está nas mãos de Deus, como Jesus deixa bem claro:

Não se vendem dois pardais por uma moedinha? Contudo, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Portanto, não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais! (Mateus 10:29-31)

Se Deus decide como as aves devem morrer, por certo também decidirá como iremos morrer.

A luz de Jesus e a nossa em sua segunda vinda
A grande manifestação final e histórica do brilho da luz de Jesus – e da nossa – ocorrerá em sua segunda vinda. Ele nos diz como será esse brilho. Para ele, será assim: ‘Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai [...] e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo das nuvens do céu com poder e grande glória. [...] assentar-se-á em seu trono na glória celestial’ (Mateus 16:27; 24:30; 25:31). Jesus veio a primeira vez para manifestar a glória do Pai e virá segunda vez para completar essa revelação, e os anjos ‘...tirarão do seu Reino tudo o que faz tropeçar e todos os que praticam o mal’ (13:41).
E quanto a nós? O que significará a segunda vinda de Jesus para nós? Sabemos que deixar nossa luz brilhar será nossa vocação eterna. Jamais deixaremos de ter essa vocação. É para isto que fomos criados: para nos alegrar com nossa grande recompensa – a glória de Deus em Jesus – a ponto de refletir seu valor infinito em atos de amor que obriguem as pessoas a ver, experimentar e demonstrar a glória de Deus. Vemos essa nossa luz que brilha eternamente em Mateus 13:43, onde Jesus diz o que ocorrerá com seus seguidores em sua segunda vinda: ‘Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai...’.
Esse é o nosso destino final. Contemplando a glória de Jesus (João 17:24), brilharemos com sua beleza e seu amor. A Igreja que ele prometeu edificar (Mateus 16:18) encontrará seu destino final ao refletir a glória de Jesus, para que nossa alegria nele seja cada vez maior, em razão das manifestações multiformes da Igreja no brilho de seus membros.

O Mandamento para brilhar
O mandamento de Jesus ao mundo é que todos os seres humanos encontrem nele a glória que nos dá plena satisfação e para a qual fomos criados. A seguir, ele ordena que deixemos de confiar nas coisas do mundo e depositemos a esperança na grande recompensa da alegria duradoura nele. E, depois dessa esperança e dessa alegria, ele ordena que deixemos nossa luz brilhar em atos de amor e sacrifício, para que os outros possam ver, provar e difundir a glória de Deus”.


Precisa ser dito ou escrito mais alguma coisa a esse respeito?

É isso aí. Fique na paz.

Publicado aqui por Éber Stevão

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