sábado, 16 de fevereiro de 2013

PLANOS OUSADOS: MISSIONÁRIOS ALFABETIZADORES


"Ensina a criança no caminho em que deve andar e até a velhice não se desviará dele.” Pv. 22:6

IMPACTO N°38 -11/01/2013

2013-2020 - Planos Ousados: Missionários Alfabetizadores

Reflexões:
- O que faço para o meu próximo?
Orando, senti pelo Espírito Santo que devia convidar irmãos empresários para serem parceiros em alfabetização pela Bíblia. A exemplo, do que o governo está propondo às empresas para incentivar os esportes, vamos propor aos irmãos empresários e as Igrejas parceiras. Os primeiros anos na educação estabelecida pelo governo têm a duração de nove anos. Planejamos oito anos em alfabetização pela Bíblia para aplicação de Missões Alfabetizadoras. Os resultados de um programa de ensino, tendo a Bíblia como Cartilha, serão vistos e comparados no decorrer de ano após ano em que a criança permanece na escola.
O mundo vivia numa completa escuridão de conhecimentos na idade média, mas aí um homem, chamado Martinho Lutero, resolveu ensinar o mundo a ler o livro de Deus. Para isto ele se dedicou 20 anos, traduzindo a Bíblia do latim para o alemão. Todos os que sabiam ler tinham acesso à Bíblia. Ela se tornou o livro mais lido na Europa. E daí deu-se o início a uma nova fase na História da Humanidade: A Idade Moderna – A Bíblia, a Imprensa e a Liberdade. Os historiadores dataram (1453) como início desta nova era. Sabemos que na Idade Média houve inquietações intelectuais, revoltas, guerras e violências na busca de liberdade, mas às mudanças permanentes só foram se estabelecendo, de fato, depois que homens ilustres e sábios tiveram acesso à Palavra de Deus, sendo a Bíblia o primeiro livro a ser impresso por Johann Gutemberg, depois que ele fundou a imprensa em 1450. Então os resultados vieram!
O Pai da didática moderna, João Amos Komensky, nasceu na Moravia, estudou em Nassau e foi pastor protestante. (1592-1670) É desnecessário enfileirar nomes de educadores, filósofos, pensadores com formação protestante, cujas vidas e ideias ajudaram a tirar o mundo da idade medieval para uma era de profundas transformações, como se vê.
Os jesuítas, que representavam a alta hierarquia da educação católica no século XVII, nada ou pouco fizeram para mudança do mundo. Você mesmo pode observar que ao lado de grandes catedrais católicas há um colégio de freiras para servir as elites. Você nem precisa perguntar pelo preço, porque sabe que é exorbitante. E quanto custa às particulares protestantes, ditas evangélicas? Não são diferentes. Assim também as elites políticas dominantes do Brasil têm tido pouco interesse em alfabetizar o nosso povo. Basta dizer que, dos 513 anos do Brasil, em seus primeiros 200 anos não havia escolas para o povo. E no final do Brasil Império (1889), apenas 30% da população sabia ler. Hoje, 124 anos depois, mais de 70% não são capazes de entender o significado de um simples texto: São os analfabetos funcionais.
No índice de desenvolvimento humano (IDH), medido pela ONU, o Brasil está em 84° lugar em 187 pesquisados, mas tem uma economia que está em 6° lugar do mundo. Isto fala da terrível desigualdade na distribuição de renda entre os brasileiros, o que causa um impacto negativo de 27,7%. Este negativismo é maior que a média do mundo inteiro (23%). Maior também, negativamente, que a média de todos os países da América Latina (26,1%). Países com tantas desigualdades como o Brasil somente a Namíbia, a Serra Leoa, a República Centro Africana e o Haiti. (Dados dos relatórios da ONU)
O governo não tem interesse em dar a Bíblia ao povo, porque é a leitura da Bíblia que transforma o povo e isto não é do interesse das elites políticas. Todavia Deus deu ao seu povo, como a Gutemberg, o privilégio de dar a Bíblia a todos. Não digo vender a Bíblia, mas doar a Bíblia ao povo. Os parceiros são pessoas que creem na Palavra de Deus, e por isso são parceiros que colocam no orçamento líquido mensal de suas empresas o percentual de 1%, destinados à alfabetização. É assim que vamos fazer a Bíblia da Alfabetização, oferecendo gratuitamente.
Ainda que não existisse alma, nem inferno, nem céu, seria preciso ter escolas para satisfazer nossas necessidades como habitantes deste mundo, (...). Martinho Lutero 1520 A.D.
Se as Igrejas e as empresas cristãs seguirem os princípios históricos evangélicos, com todo coração, (em cada bairro uma igreja, em cada igreja uma escola) participando na educação, criando e sustentando escolas cristãs seculares, nos primeiros anos escolares se poderá mudar a situação da educação no Brasil. Os problemas a serem enfrentados:
1 - analfabetismo e pobreza;
2 - analfabetismo e a educação oficial;
3 - analfabetismo e saúde;
4 - analfabetismo funcional;
5 – analfabetismo, violência e criminalidade;
6 – analfabetismo e as drogas;
7 - analfabetismo e as profissões; entre outros.
Estas e outras razões no levaram ao lançamento em 2013-2020 Missões Alfabetizadoras, cujo objetivo é enviar para cidades, pontuais, Missionários Alfabetizadores. Serão oito anos que poderão mudar a visão das Igrejas, aqui no Brasil, ainda está limitada à ações religiosas e à educação teológica.
As ações cristãs em toda sorte de atividades humanas devem estar ligadas a Igreja de Jesus, pra não se cair no materialismo e ateísmo como aconteceu e acontece em todos os países protestantes na Europa e nos Estados Unidos: Homens perdidos transformados pelo Evangelho de Jesus, através da Igreja, em Homens de Deus que fundam e construíram escolas, hospitais, e uma enormidade de obras sociais, foram depois tomadas por ateus e críticos da Igreja de Jesus. Uma simples pesquisa mostrará que as maiores universidades, hospitais, obra social dos Estados Unidos e Europa foram fundados por pastores evangélicos e homens de Deus.
Como fazer isto? De onde virá o dinheiro? O dinheiro virá dos parceiros que possibilitam a realização das Ações Educativas.
Há uma gama de ações entre as quais a de adquirir e manter ônibus missionários alfabetizadores, levando programação específica: materiais didáticos, cadernos de atividades, computadores, livros coloridos, celulares, pequenos e simples, com programas alfabetizadores, facilitando o aprendizado dos alunos.
Quanto se gastaria em um programa assim? Não se alcançará com pequenas ofertas, mas com as contribuições das empresas parceiras isto é possível.
Os municípios têm em sua receita para aplicar na educação apenas 14%, os estados 28% e a federação 58%, isto conforme as Leis Constitucionais do bolo destinado à educação, mas sabemos que os órgãos de políticas públicas não aplicam esse montante. O peso maior educativo cabe aos municípios, que têm a menor fatia, e na maioria das vezes não dispõem de grande arrecadação. (Não estou falando como os políticos) Além de não gastarem na educação o montante, há muitas aplicações, cujas finalidades, na verdade, não são educativas, apenas mascaram a verdade. Ainda temos que contar com os desvios e a corrupção.
As Igrejas fazem pequenas ofertas, ou nada ofertam para fins educacionais hospitalares e beneficentes, porque isto é resultado de uma herança histórica brasileira, um triste legado católico que sempre serviu às elites com uma escolarização paga e de elevado valor; e as igrejas evangélicas acabaram seguindo pelo mesmo caminho. Não obstante esta não é a nossa herança protestante. É preciso trabalhar na formação dos líderes nessa ideia: Educação para todos, herança que Lutero nos deixou. Desde o princípio protestante, uma ação missionária pela educação de criar escolas junto às igrejas sempre houve. Mais do que nunca, hoje não devemos fazer coro com as elites políticas, cujos discursos são bons, todavia pouco produtivos e de poucas ações efetivas. Se trabalharmos nessa formação, as contribuições das igrejas para educação vão evoluir e não serão esporádicas, tanto para a educação teológica confessional, como para educação secular geral.
Em vão, Inácio de Loiola e sua Companhia de Jesus perseguiram e mataram cientistas, leitores da Bíblia, como Galileu Galilei e milhares de pensadores protestantes na tentativa de recatolizar a Europa, porque os ensinos da Bíblia, a imprensa, já criada, e o amor a liberdade fizeram com que o mundo caminhasse por um novo caminho.
Voltando o foco para as empresas: As empresas, desde que administradas por empresários conscientes têm (não é terão) condições de aplicação para mudanças reais. Pensemos no ensino bíblico para os judeus: A empresa destina 10% da receita líquida para educação, saúde e pobreza. O verbo no presente quer significar ações efetivas já e agora; “as empresas destinarão” é uma expressão usada nas leis e nos estatutos, que quer dizer futuro, ou melhor, não haverá aplicações ou efeitos práticos.
         O que você acha destas proposições alfabetizadoras? Você tem algo que venha somar? Toda ajuda e participação são bem-vindas. Eu sou de convicção de completa separação entre Igreja e Estado, especialmente no tocante à educação. Pensei em procurar a presidenta, mas como alcançá-la sem se expor ao ridículo de alguém que procura o poder? Ou parecer que se busca dinheiro? O presidente Lula deu 20 milhões de reais para uma denominação evangélica, com o propósito de que ela ajudasse na alfabetização. Mas, o que foi feito? Pelo que sei nada foi realizado.
Não consideramos perda de tempo a construção das ideias expostas neste folheto, mas o alimentar esperanças! A ESPERANÇA, em caixa alta, não significa um grito, mas a certeza inconfundível de que ela é a última a morrer.
Tudo será bem entendido por todos, quando nos cair a ficha de que só poderá ler, e ler até nas entrelinhas, as intuições que não estão escritas - aquele que sabe ler.
                                                                                        Gilberto Stevão – há 58 anos no Caminho.

Para que Todos Possam Ler a Palavra de Deus, precisamos de seu apoio, presença e orações. Venham nos Ajudar em MISSÕES ALFABETIZADORAS.
A SUA OFERTA DE AMOR DEVE SER DEPOSITADO PARA:
O CENTRO EVANGÉLICO BRASILEIRO
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL AGÊNCIA 1525 - CONTA 003 - 00002088-7.
Vossos missionários há 58 e 55 anos no serviço do Senhor: Professora Maria José de Lima Stevão e Pastor Gilberto Stevão 

Postado aqui por Éber Stevão

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