HOMENAGEM NO DIA DAS MÃES - CARTA À MINHA MÃE - POR MARIA JOSÉ DE LIMA STEVÃO

 Carta à minha mãe, Theresa Duarte de Lima - 1962.  

                                                                        Profa. Maria José de Lima Stevão                                                                                                                                           Mãezinha, neste dia consagrado a ti, eu quero expressar um pouco do meu muito amor, um pouco de minha difícil alma, que nesta hora extravasa de saudade e temor de não poder ver-te, abraçar-te e beijar-te mais uma vez.

    Tua figura esguia e gasta pelos anos de trabalhos me vem no coração a ponto de quase ouvir a costumeira frase ao falar comigo: "- Minha filhinha..."

    Ninguém começou tão cedo a conquistar meu coração a não ser tu. Lembro-me dos dias de minha infância quando várias vezes chorei, sozinha, sem dizer nada a ninguém, simplesmente pela lembrança da possibilidade de vir a perder-te a qualquer momento, e ficar terrivelmente só neste mundo, onde o amor é tão raro. 

    Hoje, crescida, um pouquinho mais experimentada pela vida, ainda não perdi aquela sensibilidade d’alma a teu respeito, e temo o dia de tua partida...sei que estão velhinhos, e que não tens longos anos de vida pela frente. Também não sei se eu hei de viver ainda muito, ou se em breve deixarei estes lidares, mas tudo me leva a crer que irás antes e me deixarás coberta de lágrimas.

    Sei que me amas, mãezinha, e do teu amor não ouso duvidar. Oh, se eu pudesse ter vindo antes em tua vida, para que por mais tempo pudesse te acompanhar. Eu estou recém no início da jornada, hoje é que abri os olhos para a vida, e sinto que tu já caminhaste todas as estradas.

    Mãe, o teu amor é comparável ao de Deus, pois é santo, e, sobretudo, imutável. 

    Desde que pela primeira vez vi o teu rosto, até hoje, em que a distância me impede de vê-lo, sei que me amaste todos os dias, e com a mesma intensidade. Soubeste amar-me quando eu fui boazinha e obediente, mas também quando te aborreci e te fiz chorar, e em todo o tempo realmente me amavas. 

    Amor de mãe é assim... grande... diferente... 

    Perdoa-me, mãe, se te fui ingrata e saiba que tua Maria te ama.

P.S. "Estive raciocinando e cheguei a conclusão que não foi em 1965 que eu escrevi. No dia 6 de dezembro desse mesmo ano ela faleceu. Tenho quase certeza que foi em 1962, quando estávamos há oito meses em Frederico Westphalen e a saudade era muito grande. Também acho que não enviei essa carta. Foi como aquela do deserto de Saara. Foi só uma reflexão." (em mensagem pessoal para ELLS no dia 02/05/2021)

UMA SINGELA HOMENAGEM AO PRIMO RUY LIMA QUE PARTIU PARA ESTAR COM O SENHOR JESUS CRISTO

A vida, um conto ligeiro!

    Sim, infelizmente era esperado, respondi à mensagem, deixando de lado o Salmo 57 que lia naquele momento! Descansou e está com Cristo agora, bem melhor do que nós, para ser sincero, quando olhamos com justeza para o caos que estamos vivendo nestes dias de "pandemônio".

    — Dos que nasceram da família Lima (nossa família por parte da mãe), o Ruy era o mais novo dos três sobrinhos. Primeiro, o Vanderlei, filho do tio Alexandre, depois o Carlos, filho do tio José, e na sequência ele. — assentou a mãe.

    Lembro-me vividamente quando o Ruyzinho, como era assim chamado pelos familiares da mãe, veio nos visitar e ainda morávamos na rua Mateus Leme, no Centro Cívico de Curitiba. Foi um acontecimento! Mas não um episódio relatado em jornal algum ou noticiário qualquer. Foi um evento nos nossos corações, escrito com letras de fogo na nossa vida! Isso foi há mais de 40 anos. Wow! 

    Colchões foram estendidos no chão da grande sala daquela enorme casa que servia de extensão do Colégio 19 com a quadra esportiva nos fundos e todos os meninos dormiram juntos. Brincamos muito, demos tantas risadas, rimos muito... me é vívida a memória do limiar do desconforto nos músculos abdominais. A vida é realmente "um conto ligeiro", como disse o Salmista no Salmo 90:9 

    E por que o Salmista usou essa expressão "um conto"?

    Um conto é uma simples historieta com um macrocosmo de seres viventes, coisas inanimadas e acontecimentos. Ele, o conto, sempre tem um narrador, mesclado por vários personagens em um claro ponto de vista que retrata uma saga que foi debulhada. O curioso é que o narrador não sou eu, nem você, mas o próprio Criador! 

    O conto revela uma personalidade e sentimentos que cabem rapidamente em um cintilar de olhos, mas que nesse fechar de olhos, faz-nos lembrar dos dias que vivemos, com alegria e tristeza, dor e deleite, risos e choros; dias coloridos ou cinzentos como este de 28/04/2021, no qual a vida se foi e somente o conto ficou. O Ruy, amado por todos, subiu para estar com seu Senhor e Salvador alegre, muito alegre, sei disso assim como "o meu coração está firme", conforme expressou o Salmista no verso 7 do Salmo 57.

    "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer e tempo de morrer. Tempo de chorar..." Eclesiastes 3:1-2,4a

    Mas olha, o Ruy combateu o bom combate (e como lutou!), acabou a carreira que lhe fora proposta, mesmo doente e nas condições (modo maravilhoso como anunciou o Salmista) que foi formado por Deus, e definitivamente guardou a fé. Agora, para ele, é só esperar o dia da recompensa! Assim é porque a Palavra de Deus afirma que desta forma está decretado.

    Sei que se recolheu (voltou de onde veio - "...e o espírito volta a Deus, que o concedeu..." Eclesiastes 12:7) à eternidade alegre porque ele estava sempre sorridente em todas (e talvez poucas) vezes que nos encontramos nesta vida. É esse rosto que me lembrarei dele, um Ruy feliz e sorridente!

    Um dia na eternidade certamente o veremos, mais uma vez sorrindo, feliz, pois "Ele enxugará dos seus (nossos) olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou." Apocalipse 21:4

Teólogo, Professor e Pastor Ruy Barbosa Caetano Lima  *04/07/61  † 28/04/2021

COM OS PÉS DESCALÇOS E O NOME ESCRITO NO PÓ DA TERRA, QUE INFAUSTO E TRÁGICO SERÁ!

Com os pés descalços e o nome escrito no pó da terra.

    O profeta Jeremias no capítulo 2, versículo 25 diz assim: "Evita que o teu pé ande descaço e a tua garganta tenha sede." Um pouco mais adiante, no capítulo 17, ele escreve, ainda inspirado pelo Espírito Santo de Deus, desta forma: "Ó Senhor, esperança de Israel, todos aqueles que te deixam serão envergonhados; os que se apartam de mim serão escritos sobre a terra; porque abandonam o Senhor, a fonte das águas vivas." Jeremias 17:13 

    Quando o Espírito Santo orientou Jeremias para escrever desta forma, qual era a direção que o Espírito de Deus estava mostrando?

    No tempo de Jesus, os judeus celebravam a Festa dos Tabernáculos, sendo que a cada dia traziam água do poço de Siloé para lavar o altar. Esse poço foi aquele no qual o cego curado por Jesus Cristo foi se lavar, a pedido do próprio Senhor Jesus, conforme descrito em João 9:7: "E ordenou ao homem: Vai, lava-te no tanque de Siloé. O cego foi, lavou-se e voltou vendo." Com essa orientação Jesus estava apontando para si próprio, a Água da Vida, porém os judeus não compreenderam a mensagem.

    Durante os sete dias da Festa dos Tabernáculos os sacerdotes realizavam as suas cerimônias nas quais Deus não tinha mais prazer algum. A água do tanque de Siloé era trazida em jarros para que fosse derramada no altar a fim de limpar o sangue dos animais sacrificados. Porém, no último dia, antes que, por assim dizer, esse ritual das águas acontecesse, algo tremendo se sucede. Em breve entenderemos o motivo "coincidente" desse fato. 

    Os Saduceus e Fariseus disputavam o sentido e significado da cerimônia das águas, sendo que os sacerdotes profetizavam orando por chuvas e bençãos. Esse costume de orar por chuvas e pedir prosperidade quem sabe tenha vindo através das gerações desde Elias que colocou uma novilha no altar e derramou água ao redor e Deus depois finalmente envia a chuva. Esse ato de Elias encontra-se em no primeiro livro de Reis, no capítulo 18. Vamos ler juntos o texto abaixo para que seja gravado no nosso coração e possamos aprender com ele:

    "Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e restaurou o altar do Senhor, que estava quebrado. E Elias tomou doze pedras, conforme ao número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual veio a palavra do Senhor, dizendo: Israel será o teu nome. E com aquelas pedras edificou o altar em nome do Senhor; depois fez um rego em redor do altar, segundo a largura de duas medidas de semente. Então armou a lenha, e dividiu o bezerro em pedaços, e o pôs sobre a lenha. E disse: Enchei de água quatro cântaros, e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. E disse: Fazei-o segunda vez; e o fizeram segunda vez. Disse ainda: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez; De maneira que a água corria ao redor do altar; e até o rego ele encheu de água. Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: Ó Senhor Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas. Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu és o Senhor Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração. Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus! E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom, e ali os matou. Então disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque há ruído de uma abundante chuva. E Acabe subiu a comer e a beber; mas Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e pôs o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu servo: Sobe agora, e olha para o lado do mar. E subiu, e olhou, e disse: Não há nada. Então disse ele: Volta lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então disse ele: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva; e Acabe subiu ao carro, e foi para Jizreel. E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, até à entrada de Jizreel." 1 Reis 18:30-46

    Os Fariseus acreditavam que depois de fazer suas ofertas e derramar a água ao redor do altar, Deus enviaria as chuvas trazendo paz, assim como acontecera com Elias. Bem, Elias era Elias, já esses sacerdotes, eram outros "quinhentos". Também recitavam as palavras dos Salmos 113 e 118 pedindo salvação e abundância. Porém os Saduceus eram totalmente contrários a esse entendimento e não compactuavam com essa justificativa da cerimônia.

    Durante os sete dias da Festa eles ofertavam dez bois, dois cordeiros, quatorze carneiros e um bode, ou seja, 27 animais eram sacrificados no altar do templo. Imagine a lambança de sangue! 

    No último dia, os sacerdotes davam sete voltas (quem sabe lembrando o simbolismo das mesmas sete voltas dadas ao redor de Jericó) em torno das ofertas e depois derramavam a água de Siloé sobre o altar, lavando o sangue dos animais e profetizavam as chuvas. Ao mesmo tempo, essa água derramada simbolizava uma forma de gratidão a Deus pelas chuvas anteriores que tinham possibilitado a colheita do ano. Desta forma, orar pedindo mais chuva, garantiria a colheita do próximo ano. O ato de ação de graças acabara por se tornar em um puro interesse pessoal e não propriamente para expressar um coração sincero de gratidão a Deus. Desde lá podemos compreender o quanto Israel tinha realmente se distanciado de andar com o Senhor; compreenderam tudo errado e faziam as coisas com motivos espúrios. 

    No último e mais importante dia da festa, chamado o dia da Grande Salvação, Jesus desce do monte das Oliveiras (de onde vinha o óleo que mantinha acessas as tochas do átrio do templo à noite) e diz em alta voz: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva." João 7:37-38

    Wow, que tremendo! Jesus estava se referindo que a água derramada no altar durante aquela festa era Ele mesmo! Maravilhoso! Que alegria teria sido ouvir essas palavras dos próprios lábios do Cristo! Mas somos bem-aventurados porque não vimos, mas cremos. 

    Enquanto os sacerdotes gritavam o verso 5 do Salmo 113 "Ó Senhor, salva-me..." Jesus carregado de misericórdia por aquele povo cego grita: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba." (João 7:37) Mas tristemente, Jesus sofreu rígida oposição dos Fariseus. Verdadeiramente o próprio Messias não participaria da festa em sua homenagem; o Grande Salvador! Sim, Ele foi desprezado e rejeitado pelos seus!

        No Velho Testamento várias foram as alusões ao Messias que estaria por vir e ressalto apenas algumas aqui:

    “Naquele dia levantarei o tabernáculo caído de Davi, repararei as suas brechas, e, levantando-o das suas ruínas restaurá-lo-ei como fora nos dias da antiguidade.” Amós9.11

    “Todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos.” Zacarias14.16-21

    “Ah! Todos vós os que tendes sede, vinde às águas; e vós os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e azeite. Porque gastais o dinheiro naquilo que não é pão: e o vosso suor naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom, e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis promessas a Davi.” Isaías 55.1-3

    “Porque derramarei água sobre o sedento, e torrentes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes.” Isaías 44.3

    “O Senhor te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas não faltam.” Isaías 58.11

    “E acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões. Até sobre vossos servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias. Mostrarei prodígios no céu e na terra: sangue, fogo e colunas de fumo. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e temível dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no Monte Sião e em Jerusalém estarão os que forem salvos, assim como o Senhor prometeu, e entre os sobreviventes aqueles que o Senhor chamar.” Joel 1.28-32

    Os judeus não compreenderam nenhuma dessas palavras citadas no Velho Testamento acerca de Jesus Cristo. E por que não entenderam? Porque não conheciam a Palavra de Deus!

    Os Fariseus, Saduceus, os Romanos e todos aqueles que não reconheceram a Jesus Cristo como o Salvador, tiveram seus nomes escritos apenas no pó da terra e o tempo não volta mais. Mas o centurião cheio de fé em seu coração, creu em Jesus Cristo. Os soldados que vigiavam a Jesus junto a cruz reconheceram que Ele era realmente o Filho de Deus. Nicodemos, um Fariseu convicto, uma autoridade no meio dos judeus, se converteu e aceitou a Jesus Cristo como o Messias de Israel e todo esses tiveram seus nomes escritos no livro da vida, no livro do Cordeiro; o livro daquele que é a Água da Vida. 

    Porém, aquele cujo nome não estiver escrito nesse livro, não entrará na cidade eterna, a nova Jerusalém, e será lançado no lago de fogo, como o próprio Jesus Cristo revela em Apocalipse 21:27 e Apocalipse 20:15, respectivamente.

    O tempo de aceitar a Jesus Cristo é hoje; tempo de beber da Água da Vida eterna e calçar os pés com o Evangelho da paz. Você não sabe quantos dias mais viverá! Não seja duro como os judeus foram. Não enrijeça o seu coração, tampouco tenha os motivos errados para crer no Cordeiro eterno. 

    Ame a Jesus Cristo porque Ele lhe amou primeiro (conforme está escrito em 1 João 4:19), e esteja disposto a servir o Mestre da Galileia porque um dia Ele voltará e que alegria será você dizer: Ele veio para me buscar e eu estou inscrito no Livro! 

    Esse Livro ao qual a Palavra de Deus se refere é Ele mesmo; Ele é o Livro. O Livro é o verbo que se fez carne e habitou entre nós. Esteja inscrito nEle, no Livro!

O MILAGRE EM SI É CONHECER A CRISTO E NÃO TER OS PROBLEMAS DA VIDA RESOLVIDOS, NÃO SE ENGANE

    Sem dúvida, o milagre que urgentemente as pessoas necessitam é conhecer a Jesus Cristo e não receber trato das suas necessidades como é pregado no atual Evangelho distorcido e "aguado".

    Veremos três textos bíblicos nos quais Jesus Cristo é revelado como a água que sacia a sede do nosso espírito, mas não resolve os nossos problemas e nem mesmo tem qualquer compromisso com isso porque Ele não é "santo milagreiro" como é pregado em tantas igrejas.

    O primeiro texto encontra-se em Números 20:1-13 e segue abaixo.

 

   "Depois, sob a ordem do Senhor o povo de Israel deixou o deserto de Sim, dirigindo-se por pequenas etapas a Refidim. Mas ao chegarem viram que não havia ali água. Então, mais uma vez se queixaram e resmungaram contra Moisés: “Mas nós queremos água!”, gemeram eles. “Tenham calma! Estarão a tentar pôr à prova a paciência do Senhor para convosco?” Contudo, atormentados pela sede gritavam: “Porque nos tiraste afinal do Egito e nos trouxeste para morrermos aqui, nós, os nossos filhos e o gado?”  Então Moisés rogou ao Senhor: “Que hei de eu fazer? Daqui a pouco apedrejam-me!” Disse-lhe o Senhor: “Passa adiante do povo e toma contigo alguns dos anciãos de Israel contigo. Leva também na mão a vara com que bateste nas águas do Nilo, e segue em frente. Eu estarei à tua espera em Horebe, no alto da rocha. Bate nela com a tua vara, e dela sairá água da rocha, o bastante para toda a gente.” Moisés fez tudo como lhe tinha sido dito, na presença dos anciãos de Israel. Chamou pois àquele lugar Massá (prova). Às vezes, o povo também se referia a ele pelo nome de Meribá (contenda), porque foi ali que o povo de Israel contendeu com Deus e quiseram prová-lo, dizendo: “O Senhor está conosco ou não?”

    O segundo texto está localizado no livro de Juízes 15:14-20 e assim lemos.

    "Quando ia chegando a Leí, os filisteus foram ao encontro dele aos gritos. Mas o Espírito do Senhor apossou-se dele. As cordas em seus braços se tornaram como fibra de linho queimada, e os laços caíram das suas mãos. Encontrando a carcaça de um jumento, pegou a queixada e com ela matou mil homens. Disse ele então: 'Com uma queixada de jumento fiz deles montões. Com uma queixada de jumento matei mil homens'. Quando acabou de falar, jogou fora a queixada; e o local foi chamado Ramate-Leí. Sansão estava com muita sede e clamou ao Senhor: “Deste pela mão de teu servo esta grande vitória. Morrerei eu agora de sede para cair nas mãos dos incircuncisos?” Então, o Senhor fendeu a caverna que estava em Leí; e saiu dela água, e bebeu; e o seu espírito tornou, e reviveu; pelo que chamou o seu nome: A Fonte Do Que Clama, a qual está em Leí até ao dia de hoje."

    Já, o terceiro texto bíblico pode ser achado em João 4:5-29, o qual nos descreve a situação desta forma.

    "Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta. Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos). Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado? Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá. A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo. Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo. E nisto vieram os seus discípulos, e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Por que falas com ela? Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo?"

    Os dois primeiros textos obviamente encontram-se no Velho Testamento e o terceiro, no Novo Testamento, sendo Jesus Cristo o próprio protagonista da conversa com a mulher de Samaria.

    Perceba que nessas três circunstâncias as pessoas envolvidas não tiveram nenhuma mudança imediata e real nas suas vidas, porém tiveram um encontro legítimo com o poder de Deus, com o próprio Deus encarnado na pessoa de Jesus Cristo.

    O povo hebreu continuava no deserto, sofrendo as agruras do calor diurno e o frio noturno, mudando de momento em momento para uma nova região sem saber para onde estavam caminhando e nem mesmo tinham qualquer certeza de que Moisés sabia para qual destino os conduzia. Que desespero viver assim, que loucura. Porém, através do seu clamor e diante de seus olhos tiveram um encontro notório com o milagre de Deus; da pedra fendida, jorrou água. Jesus Cristo é a pedra angular a qual os construtores a rejeitaram.

    Sansão após o milagre ainda continuava naquela cena de matança, sangue, quem sabe gemidos daqueles que estavam passando da vida para a morte, de corpos (eram mil homens) espalhados por todos os lados. Cansado fisicamente, sem saber qual seria seu próximo passo e como os filisteus e o próprio povo de Judá o veria após essa carnificina, clama por água e Deus vivifica o seu espírito através do milagre; água jorra da pedra. Jesus Cristo é o único que pode vivificar os nosso espírito e faz com que o ânimo para continuarmos na senda desta vida seja recobrado.

    A mulher Samaritana após ter o encontro autêntico, verdadeiro, em pessoa, com o próprio Cristo, aquela água que jorrara no deserto e depois para Sansão, continuava não casada e com os mesmos atrapalhos de uma vida conturbada. Só que agora, algo novo tinha acontecido e ela com vigor sai a pregar que havia encontrado o verdadeiro Messias e passa a conduzir outras pessoas para a Água da Vida, torna-se imediatamente uma discípula do Mestre da Galiléia.

    Nas três narrativas que lemos acima, as pessoas envolvidas tiveram a oportunidade de, ao clamar por ajuda (física, material), ter um encontro verdadeiro com o Deus que faz o único milagre que de que realmente precisamos; o milagre do próprio Deus se revelando a sua criação.

    Quantas pessoas você e eu não conhecemos que ao chegarem ao fundo do poço e clamarem por socorro, acabaram por conhecer verdadeiramente Deus em suas vidas? Naquele momento, os problemas, as lutas, as dificuldades não foram alteradas em nada, mas o espírito morto agora estava vivo e isso se tornou o suficiente e necessário para iniciar uma nova jornada com Deus.

    Jó depois de ter passado por uma experiência espantosa disse assim: "Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos." Jó 42:5

    O milagre é a Luz divina que nos alcança, um verdadeiro prodígio que muda, não o nosso momento, nossa circunstância, mas sim, a direção da nossa vida.

    Um Evangelho que prega que você deve clamar e Deus tem que vir ao seu socorro e então sua sorte mudará, é falso. Esse Evangelho é desconhecido quando lemos a Bíblia, pois quando Deus nos encontra no nosso pecado, nas nossas tristezas e infortúnios da vida, as circunstâncias continuam as mesmas, porém, agora nos tornamos alvo do milagre de Deus que nos fez conhecê-Lo. A partir daí, se desejarmos e pedirmos ao Espírito Santo, Ele nos guiará pelos caminhos que devemos andar para que nossa vida vá se acertando e se encaixando no propósito de Deus.

    No Evangelho de Jesus Cristo não há nada de milagre instantânea e de transposição de uma vida de arrombas para uma vida de vitórias. É preciso que amadureçamos e entendamos que TODOS temos que pegar a nossa cruz para seguirmos a Jesus Cristo em uma vida que nos leva, não à excelência na visão dos homens, mas à direta morte do nosso eu, para podermos alcançar vida eterna através da ressurreição de Cristo Jesus. Amém

    Existia um cântico que cantava quando adolescente que dizia assim: Ele nos ajuda a carregar a cruz...". O problema é que isso não é bíblico e nenhuma alusão a essa afirmação está escrita na Palavra de Deus. Triste dizer, mas essa é mais uma das falácias no bojo de tantas outras existentes no meio evangélico! Se quisermos saber a verdade precisamos ir ao argumento de Jesus Cristo em João 16:33: "Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham bom ânimo! Eu venci o mundo." Captou a mensagem? É como se Ele estivesse dizendo: Eu venci, você também vencerá, continue firme, creia. 

    Não se engane e não seja enganado, esse é o Evangelho verdadeiro no qual Jesus Cristo nos afirma: "Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará." João 12:24-26

A WIFE FOR JESUS CHRIST, YOU AND ME!

                                   A wife for Jesus Christ, you and me.

    The text in which we will meditate on today is one of the most beautiful stories we ever find in the Old Testament; a story of marriage, everlasting love and eternal life. Follow the text below where this wonderful experience of the protagonists Abraham, Eliezer, Isaac and Rebekah is found.

^"The servant said to him, “Suppose the woman will not be willing to follow me back to this country; should I take your son back to the country from which you came?” Abraham said to him, “See to it that you do not take my son back there! The Lord, the God of heaven, who took me from my father’s house, from the land of my family and my birth, who spoke to me and swore to me, saying, ‘To your descendants I will give this land’—He will send His angel before you [to guide you], and you will take a wife from there for my son [and bring her here]. If the woman is not willing to follow you [to this land], then you will be free from this my oath and blameless; only you must never take my son back there.” So the servant put his hand under the thigh of Abraham his master, and swore to him concerning this matter. Then the servant took ten of his master’s camels, and set out, taking some of his master’s good things with him; so he got up and journeyed to ^]Mesopotamia [between the Tigris and the Euphrates Rivers], to the city of Nahor [the home of Abraham’s brother]. He made the camels kneel down outside the city by the well of water at the time of the evening when women go out to draw water. And he said, “O Lord, God of my master Abraham, please grant me success today, and show loving kindness (faithfulness) to my master Abraham. Behold, I stand here at the spring of water, and the daughters of the men of the city are coming out to draw water; now let it be that the girl to whom I say, ‘Please, let down your jar so that I may [have a] drink,’ and she replies, ‘Drink, and I will also give your camels water to drink’—may she be the one whom You have selected [as a wife] for Your servant Isaac; and by this I will know that You have shown loving kindness (faithfulness) to my master.” Before Eliezer had finished speaking (praying), Rebekah came out with her [water] jar on her shoulder. Rebekah was the daughter of Bethuel the son of Milcah, who was the wife of Abraham’s brother Nahor. The girl was very beautiful, a virgin and unmarried; and she went down to the spring and filled her jar and came up. Then the servant ran to meet her, and said, “Please let me drink a little water from your jar.” And she said, “Drink, my lord”; and she quickly lowered her jar to her hand, and gave him a drink. When she had given Eliezer a drink, she said, “I will also draw water for your camels until they have finished drinking.” So she quickly emptied her jar into the trough, and ran again to the well and drew water for all his camels. Meanwhile, the man stood gazing at Rebekah in [reverent] silence, [waiting] to know if the Lord had made his trip successful or not. When the camels had finished drinking, Eliezer took a gold ring weighing a half-shekel and two bracelets for her hands weighing ten shekels in gold, ²³ and said, “Whose daughter are you? Please tell me, is there room in your father’s house for us to lodge?” And she said to him, “I am the daughter of Bethuel, Milcah’s son, whom she bore to [her husband] Nahor.” Again she said to him, “We have plenty of both straw and feed, and also room to lodge.” The man bowed his head and worshiped the Lord. He said, “Blessed be the Lord, the God of my master Abraham, who has not denied His lovingkindness and His truth to my master. As for me, the Lord led me to the house of my master’s brothers.” Then the girl ran and told her mother’s household what had happened. Now Rebekah had a brother whose name was Laban; and Laban ran out to the man at the well. When he saw the ring and the bracelets on his sister’s arms, and when he heard Rebekah his sister, saying, “The man said this to me,” he went to Eliezer and found him standing by the camels at the spring. And Laban said, “Come in, blessed of the Lord! Why do you stand outside since I have made the house ready and have prepared a place for the camels?” So the man came into the house, and Laban unloaded his camels and gave them straw and feed, and [he gave] water to [Eliezer to] wash his feet and the feet of the men who were with him. But when food was set before him, he said, “I will not eat until I have stated my business.” And Laban said, “Speak on.” So he said, “I am Abraham’s servant. The Lord has greatly blessed my master, and he has become great (wealthy, powerful); He has given him flocks and herds, and silver and gold, and servants and maids, and camels and donkeys. Now Sarah my master’s wife bore a son to my master when she was in her old age, and he has given everything that he has to him. My master made me swear [an oath], saying, ‘You must not take a wife for my son from the daughters of the Canaanites, in whose land I live; but you shall [instead] go to my father’s house and to my family and take a wife for my son [Isaac].’ Then I said to my master, ‘But suppose the woman will not follow me [back to this land].’ He said to me, ‘The Lord, before whom I walk [habitually and obediently], will send His angel with you to make your journey successful, and you will take a wife for my son from my relatives and from my father’s house; then you will be free of my oath, when you come to my relatives; and if they do not give her to you, you will [also] be free of my oath.’ “I came today to the spring, and said, ‘O Lord, God of my master Abraham, if now You will make my journey on which I go successful; please look, I am standing by the spring of water; now let it be that when the maiden [whom You have chosen for Isaac] comes out to draw [water], and to whom I say, “Please, give me a little water to drink from your jar”; and if she says to me, “You drink, and I will also draw [water] for your camels”; let that woman be the one whom the Lord has selected and chosen [as a wife] for my master’s son.’ “Before I had finished praying in my heart, behold, Rebekah came out with her [water] jar on her shoulder, and she went down to the spring and drew water. And I said to her, ‘Please, let me have a drink.’ And she quickly let down her jar from her shoulder, and said, ‘Drink, and I will also water your camels’; so I drank, and she also watered the camels. Then I asked her, ‘Whose daughter are you?’ She said, ‘The daughter of Bethuel, Nahor’s son, whom Milcah bore to him’; and I put the ring in her nose, and the bracelets on her arms. And I bowed down my head and worshiped the Lord, and blessed the Lord, the God of my master Abraham, who had led me in the right way to take the daughter of my master’s brother to his son [as a wife]. So now if you are going to show kindness and truth to my master [being faithful to him], tell me; and if not, tell me, that I may turn to the right or to the left [and go on my way].” Then Laban and Bethuel answered, “The matter has come from the Lord; so we dare not speak bad or good [to you about it—we cannot interfere]. Rebekah is before you; take her and go, and let her be the wife of your master’s son, as the Lord has spoken.” When Abraham’s servant heard their words, he bowed himself to the ground [in worship] before the Lord. Then the servant brought out jewelry of silver, jewelry of gold, and articles of clothing, and gave them to Rebekah; he also gave precious things to her brother and her mother. Then he and the men who were with him ate and drank and spent the night [there]. In the morning when they got up, he said, “Now send me back to my master.” But Rebekah’s brother and mother said, “Let the girl stay with us a few days—at least ten; then she may go.” But Eliezer said to them, “Do not delay me, since the Lord has prospered my way. Send me away, so that I may go back to my master.” And they said, “We will call the girl and ask her what she prefers.” So they called Rebekah and said, “Will you go with this man?” And she answered, “I will go.” So they sent off their sister Rebekah and her nurse [Deborah, as her attendant] and Abraham’s servant [Eliezer] and his men. They blessed Rebekah and said to her, “May you, our sister, Become [the mother of] thousands of ten thousands, And may your descendants possess (conquer) The [city] gate of those who hate them.” Then Rebekah and her attendants stood, and they mounted camels and followed the man. So the servant took Rebekah and went on his way. Now Isaac had returned from going to Beer-lahai-roi (Well of the Living One Who Sees Me), for he was living in the Negev. Isaac went out to bow down [in prayer] in the field in the [early] evening; he raised his eyes and looked, and camels were coming. Rebekah also raised her eyes and looked, and when she saw Isaac, she dismounted from her camel. She said to the servant, “Who is that man there walking across the field to meet us?” And the servant said, “He is my master [Isaac].” So she took a veil and covered herself [as was customary]. The servant told Isaac everything that he had done. Then Isaac brought her into his mother Sarah’s tent, and he took Rebekah [in marriage], and she became his wife, and he loved her; therefore Isaac was comforted after his mother’s death."

    In this text, Abraham is a representation of God the Father, who seeks a bride and wife for his beloved Son. Eliezer, who goes in search of the wife, is a typification of the Holy Spirit who seeks and leads the bride to the groom. Jesus Christ, the bridegroom, is represented in the figure of Isaac. And Rebeca? It is the bride; you and I.

    Would you be willing to go with the Holy Spirit wherever He takes you? Say how Rebeca said: 'I want'. And be so eager to serve as Rebekah did who not spared any effort to even draw water for Eliezer various camels. Remembering that a thirsty camel can drink up to 100 liters (20 gallons) of water at a time and that water was removed from the well with a bucket!

    God does not want us to return to the yoke of captivity, Egypt, Babylon to stay there, but as a loving Father he wants to rescue us and bring us to his beloved Son, Jesus Christ.

    Jesus Christ, your Beer-lahai-roi or "the well of Him that lives and sees me", is waiting for you at the edge of His well from which He Himself will give you the water of life so you will never be thirsty again because He is that water gushing up to eternal life. Please, read John 4:1-15.

    Do not be afraid to follow the Holy Spirit wherever He leads you. Just believe, trust in Him and you will be present on that day at the Lamb's wedding, which will be your own marriage to the Lord Jesus Christ forever. Amen

"Then the angel said to me, 'Write, Blessed are those who are invited to the marriage supper of the Lamb.' And he said to me [further], 'These are the true and exact words of God.'" Revelation 19:9

UMA ESPOSA PARA JESUS CRISTO, VOCÊ E EU!

                                    Uma esposa para Jesus Cristo, você e eu.

    O texto no qual meditaremos hoje é uma das estórias mais lindas que encontramos no Velho Testamento; uma estória de casamento, amor imperecível e vida eternal. Segue o texto abaixo onde essa maravilhosa experiência dos protagonistas Abraão, Eliezer, Isaque e Rebeca se encontra.

 

"O empregado perguntou: - E o que é que eu faço se a moça não quiser vir comigo? Devo levar o seu filho de volta para a terra de onde o senhor veio? Abraão respondeu: - Não! Não faça o meu filho voltar para lá, de jeito nenhum! O Senhor, o Deus do céu, me tirou da casa do meu pai e da terra dos meus parentes e jurou que daria esta terra aos meus descendentes. Ele vai enviar o seu Anjo para guiá-lo, e assim você conseguirá arranjar uma mulher para o meu filho. Se a moça não quiser vir, você ficará livre deste juramento. Porém não leve o meu filho de volta para lá, de jeito nenhum. Então o empregado pôs a mão por baixo da coxa de Abraão e jurou que faria o que ele havia ordenado. Em seguida o empregado pegou dez camelos de Abraão e uma porção de presentes e foi até a cidade onde Naor havia morado, na Mesopotâmia. Quando o empregado chegou, fez os camelos se ajoelharem perto do poço, fora da cidade. Era de tardinha, a hora em que as mulheres vinham buscar água. Aí ele orou assim: - Ó Senhor, Deus do meu patrão Abraão, faze com que tudo dê certo e sê bondoso para o meu patrão. Eu estou aqui perto do poço aonde as moças da cidade vêm para tirar água. Vou dizer a uma delas: 'Por favor, abaixe o seu pote para que eu beba um pouco de água.' Se ela disser assim: 'Beba, e eu vou dar água também para os seus camelos', que seja essa a moça que escolheste para o teu servo Isaque. Se isso acontecer, ficarei sabendo que foste bondoso para o meu patrão. Ele nem havia acabado a oração, quando Rebeca veio, carregando o seu pote no ombro. Ela era filha de Betuel, que era filho de Milca e de Naor, o irmão de Abraão. Rebeca era uma linda moça, ainda virgem; nenhum homem havia tocado nela. Ela desceu até o poço, encheu o seu pote e subiu. Então o empregado de Abraão foi correndo se encontrar com ela e disse: - Por favor, deixe que eu beba um pouco da água do seu pote. - O senhor pode beber - respondeu ela. E rapidamente abaixou o pote e o segurou enquanto ele bebia. Depois de lhe dar de beber, a moça disse: - Vou tirar água também para os seus camelos e lhes darei de beber o quanto quiserem. Rapidamente ela despejou a água no bebedouro e correu várias vezes ao poço a fim de tirar água para todos os camelos. Enquanto isso o homem, sem dizer nada, ficou observando a moça para saber se o Senhor Deus havia ou não abençoado a sua viagem. Quando os camelos acabaram de beber, o homem pegou uma argola de ouro, que pesava seis gramas, e colocou no nariz dela. E também lhe deu duas pulseiras de ouro, que pesavam mais de cem gramas. Em seguida perguntou: - Por favor, diga quem é o seu pai. Será que na casa dele há lugar para os meus homens e eu passarmos a noite? Ela respondeu: - Eu sou filha de Betuel, filho de Milca e de Naor. Na nossa casa há lugar para dormir e também bastante palha e capim para os camelos. Então o homem se ajoelhou e adorou a Deus, o Senhor. Ele disse: - Bendito seja o Senhor, o Deus de Abraão, o meu patrão! Pois foi fiel e bondoso com ele, guiando-me diretamente até a casa dos seus parentes. A moça foi correndo para a casa da sua mãe e contou o que havia acontecido. Rebeca tinha um irmão chamado Labão, o qual viu a argola no nariz da irmã e as pulseiras nos seus braços e a ouviu contar o que o homem tinha dito para ela. Labão saiu correndo e foi buscar o empregado de Abraão, que havia ficado de pé, ao lado dos camelos, ali perto do poço. Labão disse: - Venha comigo, homem abençoado por Deus, o Senhor. Por que você está aí fora? Já preparei a casa e também o lugar para os camelos. Então o homem entrou na casa. Labão tirou a carga dos camelos e lhes deu palha e capim. Depois trouxe água para que o empregado de Abraão e os seus companheiros lavassem os pés. Quando trouxeram a comida, o homem disse: - Eu não vou comer enquanto não disser o que tenho para dizer. - Fale - disse Labão. Então ele disse o seguinte: - Eu sou empregado de Abraão. O Senhor Deus abençoou muito o meu patrão, e ele ficou rico. O Senhor lhe deu rebanhos de ovelhas e cabras, gado, prata, ouro, escravos e escravas, camelos e jumentos. Sara, a sua mulher, mesmo depois de velha, deu um filho ao meu patrão, e o filho herdará tudo o que o pai tem. O meu patrão me fez jurar que eu faria o que ele ordenasse e me disse: 'Não deixe que o meu filho case com nenhuma mulher deste país de Canaã, onde estou morando. Vá até o lugar onde mora a família do meu pai e no meio dos meus parentes escolha uma mulher para ele.' Então eu lhe perguntei: 'E o que é que eu faço se a moça não quiser vir comigo?'  Ele me respondeu: 'Eu tenho obedecido fielmente a Deus, o Senhor. Ele enviará o seu Anjo para estar com você, e tudo dará certo. No meio da minha gente, na família do meu pai, você escolherá uma mulher para o meu filho. Se você falar com os meus parentes, e eles não quiserem dar a moça, então você ficará livre do juramento que me fez.' - E foi assim que hoje cheguei ao poço e disse a Deus o seguinte: 'Ó Senhor, ó Deus de Abraão, o meu patrão, eu peço que aquilo que vou fazer dê certo. Eu estou aqui ao lado do poço. Quando uma moça vier tirar água, eu vou pedir que me dê de beber da água do seu pote. Se ela concordar e também se oferecer para tirar água para os meus camelos, que seja essa a que escolheste para ser mulher do filho do meu patrão.' Eu nem havia acabado de fazer essa oração em silêncio, quando Rebeca veio com um pote no ombro, desceu até o poço e tirou água. Aí eu disse: 'Dê-me um pouco de água, por favor.' Ela abaixou depressa o seu pote e disse: 'Pode beber, e vou dar de beber também aos seus camelos.' Então eu bebi, e ela deu água também aos camelos. Em seguida perguntei: 'Quem é o seu pai?' Ela respondeu: 'Eu sou filha de Betuel, filho de Milca e de Naor.' Então coloquei uma argola no nariz dela e duas pulseiras nos seus braços. Eu me ajoelhei e adorei a Deus. E louvei o Senhor, o Deus de Abraão, o meu patrão, que me guiou diretamente aos seus parentes a fim de que eu levasse a filha do irmão do meu patrão para o seu filho. Agora, digam se vocês vão ser bondosos e sinceros com o meu patrão; se não, digam também, para que eu resolva o que fazer. Labão e Betuel responderam: - Tudo isso vem de Deus, o Senhor, e por isso não podemos dizer nada, nem a favor nem contra. Aqui está Rebeca; leve-a com você. Que ela seja a mulher do filho do seu patrão, como o Senhor Deus já disse. Quando o empregado de Abraão ouviu essas palavras, ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e adorou a Deus, o Senhor. Em seguida pegou vários objetos de prata e de ouro e vestidos e os deu a Rebeca. E também deu presentes caros ao irmão e à mãe dela. Então ele e os seus companheiros comeram e beberam, e passaram a noite ali. No outro dia de manhã, quando se levantaram, o empregado disse: - Deixem que eu volte para a casa do meu patrão. Mas o irmão e a mãe de Rebeca disseram: - É melhor que ela fique com a gente alguns dias, talvez uns dez, e depois poderá ir. Mas o empregado respondeu: - Não me façam ficar aqui. O Senhor Deus fez com que a minha viagem desse certo; deixem que eu volte para a casa do meu patrão. Então eles disseram: - Vamos chamar Rebeca para ver o que ela diz. Eles chamaram a moça e lhe perguntaram: - Você quer ir com este homem? - Quero - respondeu ela. Aí deixaram que Rebeca e a mulher que havia sido sua babá fossem com o empregado de Abraão e os seus companheiros. E abençoaram Rebeca, dizendo: 'Que você, nossa irmã, seja mãe de milhões! Que os seus descendentes conquistem as cidades dos seus inimigos!' Então Rebeca e as suas empregadas se prepararam, montaram os camelos e seguiram o empregado de Abraão. E assim eles foram embora. Isaque tinha vindo ao deserto onde ficava o 'Poço Daquele que Vive e Me Vê', pois morava no sul de Canaã. Ele havia saído à tardinha para dar um passeio pelo campo, quando viu que vinham vindo camelos. Rebeca também olhou e, quando viu Isaque, desceu do camelo e perguntou ao empregado: - Quem é aquele homem que vem andando pelo campo na nossa direção? - É o meu patrão - respondeu ele. Aí ela pegou o véu e cobriu o rosto. O empregado contou a Isaque tudo o que havia feito. Então Isaque levou Rebeca para a barraca onde Sara, a sua mãe, havia morado, e ela se tornou a sua mulher. Isaque amou Rebeca e assim foi consolado depois da morte da sua mãe." Gênesis 24:5-67

 

    Neste texto, Abraão é uma representação de Deus Pai, aquele que procura uma noiva e esposa para o seu Filho. Eliezer, que vai à busca da esposa, é uma tipificação do Espírito Santo que vai buscar e conduz a noiva até ao noivo. Jesus Cristo, o noivo, é representado na figura de Isaque. E Rebeca? É a noiva; você e eu.

    Você gostaria de ir com o Espírito Santo por onde Ele lhe levar? Diga como Rebeca 'quero'. E esteja tão desejoso de servir como Rebeca que não mediu nenhum esforço para retirar água para os vários camelos. Lembrando que um camelo com sede pode beber até 100 litros de água por vez e essa água foi retirada do poço com balde!

    Deus não deseja que nós voltemos para o jugo do cativeiro, do Egito, da Babilônia para lá ficarmos, mas como um Pai amável quer nos resgatar e nos levar até ao seu Filho amado, Jesus Cristo.

    Jesus Cristo, o seu Beer-laai-roi ou "o poço dAquele que vive e me vê", está a sua espera à beira do seu poço do qual Ele mesmo lhe dará a água da vida e você nunca mais terá sede, pois Ele é essa água que jorra para a vida eterna. Leia João 4:1-15.

    Não tenha medo de seguir o Espírito Santo para onde Ele quer lhe conduzir. Apenas creia, confie e você estará naquele dia presente no casamento do Cordeiro, que será o seu próprio casamento com o Senhor Jesus Cristo para todo o sempre. Amém

"E o anjo me disse: 'Escreva: Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro!' E acrescentou: 'Estas são as palavras verdadeiras de Deus'" Apocalipse 19:9