terça-feira, 25 de maio de 2021

SALMO 119:4b

"Nos céus ele armou uma tenda para o sol." Salmo 19:4b

P.S. Nascer do sol sobre as montanhas da serra do mar. Curitiba - PR, bairro Portão. (25/05/2021)
 

quarta-feira, 19 de maio de 2021

SELA A MENSAGEM DOS SETE TROVÕES - UMA MENSAGEM QUE NOS FOI OCULTA, PORÉM REVELADA

Sela a mensagem dos Sete Trovões - Uma mensagem que nos foi oculta, porém revelada

  Nem toda a Palavra de Deus foi completamente revelada a nós, mas aquilo que nos foi desvelado, serve a múltiplos propósitos, tanto para nós como os nossos descendentes. Isso está patenteado no texto de Deuteronômio 29:29 "Os conhecimentos ocultos pertencem ao Senhor nosso Deus: o saber revelado, entretanto, pertence a nós e a nossos filhos, para sempre, a fim de que vivamos na prática de todas as Palavras desta lei."

    Lemos nas Revelações do Senhor Jesus Cristo a João, seu discípulo, que as vozes dos sete trovões e o que eles emitiram em termos de fenômenos físicos e/ou pronunciáveis de forma inteligível, foram impedidos de serem registrados. Por que será? O que enunciaram?

    Leia o texto a seguir: "E clamou com grande voz, como quando ruge um leão; e, havendo clamado, os sete trovões emitiram as suas vozes. E, quando os sete trovões acabaram de emitir as suas vozes, eu ia escrever; mas ouvi uma voz do céu, que me dizia: Sela o que os sete trovões emitiram, e não o escrevas." Apocalipse 10:3,4

    Podemos explicitamente entender que essas vozes nos foram impedidas de conhecer o que elas transmitiram naquele momento. Quem sabe nesse registro que João faria não haveria nenhum ensino, nenhuma repreensão, correção ou educação para a justiça. Curiosamente, mesmo assim, o próprio fato de compreendermos que o apóstolo não deveria escrever ou descrever os fatos por ele vivenciados, nos ensina que Deus tem o conhecimento de todas as coisas ocultas e, obviamente, as reveladas.  

    Toda a Escritura é inspirada por Deus e é útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” Timóteo 3:6

    A Bíblia que contém as palavras escritas do Deus vivo, do Cristo que é o verbo habitado conosco e hoje dentro de nós, tem as seguintes indicações: 1) Ensinar; 2) Repreender; 3) Corrigir; e 4) Educar na justiça.

Ensinar: é uma palavra que traz o significado de instruir alguém em alguma área, acerca de alguma coisa em particular.

Repreender: nada mais é do que o ato de censurar alguma pessoa a respeito de como ela age ou pensa.

Corrigir: é dar a forma correta a um determinado ato ou pensamento, endireitando-o, moldando-o.

Educar: está relacionado ao ato de desenvolver as faculdades físicas, morais e intelectuais de uma pessoa. Quem educa mostra e aponta o caminho para que esse desenvolvimento citado aconteça, sempre com equanimidade.

    De uma forma conexa, o que podemos entender do versículo bíblico escrito pelo apóstolo Paulo a Timóteo, e até mesmo baseados em toda a narrativa do Velho Testamento, é que Deus quer nos ensinar a vereda na qual devemos andar; o Seu caminho, a senda da vida eterna. Se não o fazemos, Ele nos repreende e nos corrigi, com amor, compaixão e não com simpatia. Deus não tem nenhuma predisposição ao pecado, mas mostra profunda benignidade que nos foi anunciada em Cristo Jesus. Por isso o salmista nos conclama: "Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre." Salmo 136:1

   A partir desse momento, Ele pode nos educar a fim de que desenvolvamos as habilidades necessárias para que durante toda a trajetória desta vida, possamos crescer em conhecimento e sabedoria revelados nEle.

  A Palavra de Deus não tem o objetivo direto de desenvolver os aspectos cerebrinos, ambiciosos e abstratos do ser humano, fazendo com que ele se torne intelectualmente bem sucedido na vida, porém, indiretamente amplia a percepção e o entendimento das coisas em si, pois a natureza do Espírito Santo, que é divina, é a de capacitar o ser humano para toda boa obra, instruindo-o na verdade que é Jesus Cristo, e na justiça, não a humana, mas aquela que é perfeita sublime e eterna. Sendo mais como Ele é, tornamo-nos menos daqui e mais de lá; menos desta vida terrena e preparados para a vida sempiternal, vindoura.


domingo, 9 de maio de 2021

DEUS É AQUELE QUE ACALMA A TEMPESTADE DO MAR; JESUS CRISTO É DEUS!

"Tu que acalmas o bramido dos mares, o bramido de suas ondas." Salmo 65:7

 
   Em todos os relatos escritos acerca dos tremendos feitos dos homens, os quais podem ser facilmente encontrados até o dia de hoje, só houve um homem, um único homem sobre o qual se escreveu que ele acalmou o mar, cujas ondas lhe obedeceram. Ele se chamava Jesus de Nazaré. Ele também dizia ser Deus e um com o Pai Celestial, de acordo com João 10:30 "Eu e o Pai somos um.

    Existem vários relatos que nos revelam que Jesus Cristo, enquanto viveu entre os homens, realmente se esplandeceu como Deus, porém ele ainda se manifesta como o Deus vivo, pois ele morreu e ressuscitou. 

    No contexto que está sendo abordado, veja a recensão dos fatos: "Entretanto, Jesus dormia deitado na popa, com a cabeça numa almofada. Inquietos, acordaram-no, gritando: “Mestre, não te preocupa que estejamos quase a morrer?” Ele, levantando-se, repreendeu o vento e disse ao mar: “Aquieta-te!” O vento parou e fez-se uma grande calma. E disse-lhes: “Porque estavam com tanto medo? Ainda não têm fé?” E tomados de grande espanto, perguntavam uns aos outros: “Mas quem é este, a quem o próprio vento e o mar obedecem?Marcos 4:38-41

    O Salmo 65 foi escrito por um rei chamado Davi, há aproximadamente mil anos antes que Jesus, o Cristo, nascesse. Davi foi um pastor de ovelhas, músico, profeta, guerreiro e rei do povo que Deus havia escolhido para se revelar. Ele reinou durante quarenta anos. Davi não escreveu acerca de Jesus, porém indicou que aquele que tem poder para acalmar as águas tempestuosas do mar é Deus!

    Portanto, esse homem que acalmou o mar é Deus e ele se chama Jesus, o Cristo. Destarte, Jesus Cristo é Deus, creia! 

    Uma medida de fé (assistência divina, dom divino) é dada por Deus quando você, após ouvir a pregação do Evangelho, abre o seu coração para receber esse Deus eterno que é revelado no seu Filho Unigênito; Jesus Cristo!

terça-feira, 4 de maio de 2021

HOMENAGEM NO DIA DAS MÃES - CARTA À MINHA MÃE - POR MARIA JOSÉ DE LIMA STEVÃO

 Carta à minha mãe, Theresa Duarte de Lima - 1962.  

                                                                        Profa. Maria José de Lima Stevão                                                                                                                                           Mãezinha, neste dia consagrado a ti, eu quero expressar um pouco do meu muito amor, um pouco de minha difícil alma, que nesta hora extravasa de saudade e temor de não poder ver-te, abraçar-te e beijar-te mais uma vez.

    Tua figura esguia e gasta pelos anos de trabalhos me vem no coração a ponto de quase ouvir a costumeira frase ao falar comigo: "- Minha filhinha..."


    Ninguém começou tão cedo a conquistar meu coração a não ser tu. Lembro-me dos dias de minha infância quando várias vezes chorei, sozinha, sem dizer nada a ninguém, simplesmente pela lembrança da possibilidade de vir a perder-te a qualquer momento, e ficar terrivelmente só neste mundo, onde o amor é tão raro. 

    Hoje, crescida, um pouquinho mais experimentada pela vida, ainda não perdi aquela sensibilidade d’alma a teu respeito, e temo o dia de tua partida...sei que estão velhinhos, e que não tens longos anos de vida pela frente. Também não sei se eu hei de viver ainda muito, ou se em breve deixarei estes lidares, mas tudo me leva a crer que irás antes e me deixarás coberta de lágrimas.

    Sei que me amas, mãezinha, e do teu amor não ouso duvidar. Oh, se eu pudesse ter vindo antes em tua vida, para que por mais tempo pudesse te acompanhar. Eu estou recém no início da jornada, hoje é que abri os olhos para a vida, e sinto que tu já caminhaste todas as estradas.

    Mãe, o teu amor é comparável ao de Deus, pois é santo, e, sobretudo, imutável. 

    Desde que pela primeira vez vi o teu rosto, até hoje, em que a distância me impede de vê-lo, sei que me amaste todos os dias, e com a mesma intensidade. Soubeste amar-me quando eu fui boazinha e obediente, mas também quando te aborreci e te fiz chorar, e em todo o tempo realmente me amavas. 

    Amor de mãe é assim... grande... diferente... 

    Perdoa-me, mãe, se te fui ingrata e saiba que tua Maria te ama.


P.S. "Estive raciocinando e cheguei a conclusão que não foi em 1965 que eu escrevi. No dia 6 de dezembro desse mesmo ano ela faleceu. Tenho quase certeza que foi em 1962, quando estávamos há oito meses em Frederico Westphalen e a saudade era muito grande. Também acho que não enviei essa carta. Foi como aquela do deserto de Saara. Foi só uma reflexão." (em mensagem pessoal para ELLS no dia 02/05/2021)

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