terça-feira, 10 de novembro de 2009

UM GRITO E UM CLAMOR NA NOITE!

Hoje, mais do que nunca, eu quero gritar esta mensagem na qual acredito e que, a cada dia, impressionantemente, percebo que a quase MAIORIA dos evangélicos dissociam das suas vidas naturais. Insistem em viver uma vida “secular” e outra “espiritual”. Conseguem fazer uma dissociação que eu não consigo, se quer, visionar nem com a minha fértil imaginação. Crêem que vivemos uma vida de lutas, trabalho, lazer, etc. e que paralelamente existe uma outra, a do “sagrado”. Dizem alguns: “Se dá para viver com riqueza, vamos viver, aproveitar e usufruir, pois Deus está permitindo. Nada de querer viver na simplicidade”. Acho estranho essa fala, não a reconheço nem na vida de Jó, um dos homens mais sofredores sobre a face da terra!

Em I Coríntios 13:11, o apóstolo Paulo diz: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino."

Existem períodos nas nossas vidas que nós permitimos que as crianças tenham alegria e prazer nas coisas fúteis e passageiras desta vida, porque elas são meras crianças. Mas chega um momento do aprendizado, existe uma época do crescimento. E é assim também para você e eu, como pertencentes à Noiva de Jesus Cristo. O Senhor diz: “Vocês não devem ser ingênuos (crianças) a respeito dos tempos em que estão vivendo”.

Você deve deixar de lado as perspectivas infantis, você tem que deixar de lado todos os pensamentos e todas as esperanças que indicam que a segurança será encontrada em alguma coisa deste mundo, desta vida. A segurança (PARA TUDO, NÃO DISSOCIE NADA) é encontrada em Cristo e Cristo somente.

Em I Tessalonicenses 4:13, novamente, o apóstolo Paulo, diz: “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança”.

Em II Coríntios 4:18 está escrito: “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”. Você e eu tomamos a livre decisão de acreditar em Deus, no seu Filho Jesus Cristo, e não nas coisas que nós vemos com os nossos olhos naturais, mas nas coisas que sabemos serem certas dentro do nosso novo coração, que cativam nossa atenção a nos trazem alegria. É acerca daquilo que nós sabemos que é verdadeiro e certo. Não é o que vemos.

A alegria temporal depende das coisas que você enxerga e que podem lhe ser tirados a qualquer momento. A perda de um emprego, de um ente querido, de relacionamentos, de uma ambição futura, de um objetivo pessoal, de um trajeto (caminho) para o alcance de uma conquista podem simplesmente vaporizar na sua frente. TODAS essas coisas podem ser tiradas em um piscar de olhos e você ficar perplexo.

Mas a minha alegria e a sua alegria tem de vir das coisas que nós sabemos que no livro de Deus (a bíblia) são verdadeiras; dos caminhos de Deus que eu e você escolhemos abraçar, não somente as promessas de Deus, mas também TODO o Conselho de Deus, para TUDO.

Essa é a razão pela qual Jesus veio, é acerca disso que a mensagem do Evangelho fala, isso é o trabalho de Deus. "Vocês serão minhas testemunhas" para anunciar que eu morri pelos pecados da humanidade. Esse deve ser o seu foco, isso deve ser o seu coração, essa deve ser a sua vida.

Eu (JESUS) não vim para lhe fazer um homem de negócios bem sucedido! Eu (JESUS) não vim para lhe fazer um pouco mais feliz pelo caminho da sua vida! Eu (JESUS) não vim para cumprir algum destino próprio (seu) que Eu (JESUS) sou obrigado a cumprir! EU (JESUS) VIM PARA MORRER EM UMA CRUZ PELOS PECADOS DA HUMANIDADE! Eu (JESUS) vim para oferecer vida e vida em abundância! E a vida abundante é CRISTO EM NÓS a esperança da glória! (Colossenses 1:27b).

É uma nova mente um coração novo, uma nova maneira de pensar, é um novo espírito, um novo sistema de valores! Não são os mesmos valores humanos "religiosizados", "santificados"! Os valores estão todos errados, o foco está errado! Por isso muitos cristãos estão desesperados e cheios de tristezas e amarguras nesta vida! E o diabo tem cumprido seu sujo papel de cegá-los!

Pare! Não se iluda com essa vida porque amanhã algo precioso lhe será tirado e você ficará desolado se o seu coração só lá estiver! Não viva com duplicidade de mente, peça ao Senhor Deus para lhe dar, a cada novo dia, a mente de Cristo, como Paulo afirma que temos.

É isso aí. Fique firme, vai doer um pouco, mas vai dar certo.

Escrito e publicado aqui por Éber Stevão

A VERDADE É A RAIZ DO AMOR - PARTE III

A terceira e última parte desse tema, escrito pelo Pr. John Piper, segue da seguinte forma:

O Amor não é Desatento nem Negligente Quanto a Seus Efeitos
Não estou dizendo que o amor seja descuidado com as palavras que utiliza ou com os efeitos que possa causar nas pessoas. O amor preocupa-se em proteger a pessoa amada. Deseja tirá-la do sofrimento e da tristeza e levá-la a uma experiência mais intensa de alegria em Deus - agora e para sempre. Mas estou ressaltando um lado do problema que parece predominar de forma incomum em nosso mundo infestado de psicologia. Estou simplesmente chamando a atenção para este fato: não se sentir amado não é o mesmo que não ser amado. Em sua vida, Jesus exemplifica a objetividade do amor. O amor tem motivos concretos e ações concretas. Quando existe amor, a reação da pessoa amada não muda esse fato.

Essa é uma boa notícia para quem ama, porque significa que Deus é Deus, e a pessoa amada não é Deus. O julgamento feito pelo ofendido não é absoluto. Deus é absoluto. Pode estar certo ou estar errado, mas não é absoluto. Deus é absoluto. Nós nos submetemos a ele. Só ele conhece nosso coração. Quando estamos diante de Deus, o fator decisivo acerca do amor não é o que os outros pensam, mas se ele é verdadeiro. Não importa se eles apreciam nossa maneira de amar. A maioria do povo não reconheceu o amor de Jesus - e não reconhece até hoje. Não importa se somos justificados diante dos homens. O importante é que Deus sonde nosso coração e veja nele um amor sincero (mesmo não sendo perfeito). Só Deus pode fazer o julgamento definitivo (Lucas 16:15).


O Pr. John Piper fecha esse capítulo, de uma maneira muito significativa ressaltando que todo julgamento e interpretação nunca são ou serão absolutos, mas que só Deus é absoluto. Isso é tremendo! Tranquilizei minha alma, pois entendi que não importa se alguém não se inclina para a verdade quando o amor parece "duro"; que não importa se alguém não compreende a minha maneira de amar, contanto que a verdade de Deus seja sempre a mestra da nossa vida. Nela sim vamos encontrar a verdade eterna que é Jesus.

Aos profissionais da Psicologia que leram a supra afirmação do próprio autor, acerca da "infestação da psicologia", quero me abster de qualquer comentário e me eximir da responsabilidade dessa verdadeira citação, pois o texto é explanatório por si só.

É isso aí. Fique na paz!

Publicado aqui por Éber Stevão

A VERDADE É A RAIZ DO AMOR - Parte II

Abaixo segue a segunda parte daquilo que foi escrito pelo pastor John Piper no livro chamado "O que JESUS Espera de seus Seguidores - Mandamentos de Jesus ao mundo". Veja como segue o texto.

O Uso da Verdade Sem Amor
É possível usar a verdade sem amor. Por exemplo, quando um povoado samaritano não quis receber Jesus "porque se notava que ele se dirigia para Jerusalém" (Lucas 9:53), Tiago e João consideravam aquela atitude um insulto à verdade. Tratava-se de uma afronta à verdade de Jesus. Por isso, em defesa da verdade, propuseram ao Mestre: "Senhor, queres que façamos cair fogo do céu para destruí-los?" (v.54). A reação de Jesus foi imediata: "...voltando-se os repreendeu" (v.55).

A solução para aquela atitude hostil não foi permanecer no povoado e modificar a verdade para receber um tratamento melhor. Jesus não disse aos samaritanos: "A doutrina divide, o amor une, portanto vamos deixar nossas diferenças doutrinárias de lado e viver em união". Não, a solução foi esta: "...e foram para outro povoado" (v.56). Existem ainda muitas pessoas a serem amadas com a verdade. Sempre que possível, devemos apresentar, com amor, a verdade redentora, sem ser agressivos com quem nos rejeitar. A verdade não será mudada. Ela é a raiz de uma vida de amor, o acendedor do fogo do amor e o alicerce da força do amor. Quando Jesus ordenou que amássemos os inimigos e contrastou seu mandamento com a interpretação que dizia: "Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo", ele nos estava mostrando, com amor, que corrigir uma falsa interpretação da Bíblia é forma fundamental para amar nosso inimigo.

Desafiando o Poder Absoluto de Quem é Amado
Há outra implicação óbvia das palavras de Jesus para o significado de amar: não é falta de amor considerar alguém inimigo. Vivemos em tempos de grande fragilidade emocional. As pessoas se ofendem com facilidade e, quando são criticadas, reagem, dizendo ter sido ofendidas. Na verdade, vivemos numa época em que a ofensa emocional, ou a mágoa, quase sempre se transformam em padrão de julgamento para decidir se houve amor nas palavras do ofensor. Se alguém reclamar que se sentiu ofendido por algo que você disse, muitos outros pensarão que você não agiu com amor.

O amor, portanto, não é avaliado por eles pela qualidade do ato e nem por seus motivos, mas pelas reações subjetivas. Nesse tipo de relacionamento, o ofendido tem autoridade absoluta. Se ele disser que você o ofendeu, muitos entenderão que você não agiu com amor, que você é culpado. Jesus não permitirá que esse conceito fique livre de contestação.

O amor não é definido pela reação do amado. A pessoa pode ser genuinamente amada e sentir-se ofendida, magoada ou irada, querer vingança ou demonstrar indiferença. Isso em nada diminui a beleza e o valor do ato de amor que a ofendeu. Vemos isso claramente na morte de Jesus, o maior ato de amor que já existiu, porque as reações a ela foram de um extremo ao outro: da afeição (João 19:27) à fúria (Mateus 27:41-42). A prostração, a mágoa, a ira, a fúria e o ceticismo das pessoas diante da morte de Jesus não alteraram o fato de que ele realizou um grande ato de amor.

Essa verdade é demonstrada na vida de Jesus neste mundo. Ele amou de uma forma que, muitas vezes, não se assemelhava a amor. Não conheço ninguém, nem pessoalmente nem na História, que tenha sido tão sincero quanto Jesus ao lidar com o povo.

Evidentemente, seu amor era tão autêntico, que necessitava de poucos "amortecedores". Minhas convivência de cinqüenta anos com o Jesus dos Evangelhos despertou-me a consciência de nosso grau de fragilidade e fraqueza emocionais. Se Jesus falasse conosco da maneira em que costumava falar em sua época, nós nos sentiríamos continuamente magoados e ofendidos. E era assim que ele falava com seus discípulos e seus adversários.1 O povo da época também se sentia ofendido. "Os discípulos de aproximaram dele e perguntaram: 'Sabe que os fariseus ficaram ofendidos quando ouviram isso?'" (15:12). A reação de Jesus a essa informação foi simples e direta: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada pelas raízes.2 Deixem-nos; eles são guias cegos..." (v.13,14). Em outras palavras: "Eles são plantas que não produzem o fruto da fé porque Deus não o plantou neles. Não vêem que me comporto com amor porque são cegos, não porque sou impiedoso". As coisas que Jesus disse a amigos e a inimigos nos fariam ruir emocionalmente e nos lançariam num poço de autopiedade.

Em torno disso, há uma questão fundamental: a sinceridade de um ato de amor não é determinada pelos sentimentos subjetivos da pessoa amada. Jesus usava a palavra "inimigos". Isso devia ser ofensivo para muita gente, acima de tudo porque Jesus defendia seus argumentos com palavras como estas: "E se [vocês] saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais?" (Mateus 5:47). Ele não se importava se alguém o acusasse de não estar sendo cuidadoso o suficiente para distinguir os inimigos verdadeiros ods irmãos ofendidos. Aparentemente, Jesus espera que digamos palavras duras, como "inimigo", misturadas com palavras ternas, como "irmão".

1 Jesus foi rude com seus discípulos quando os chamou "maus" (Mateus 7:11), "homens de pequena fé" (6:30; 8:26; 14:31; 16:8; 17:20) e "geração incrédula" (17:17). Foi rude com um homem que lhe pediu permissão para sepultar o pai antes de tornar-se seu discípulo (Lucas 9:60). Foi rude com alguns que o convidaram para jantar: "Você não me saudou com um beijo, mas esta mulher, desde que entrei aqui, não parou de beijar os meus pés. Você não ungiu a minha cabeça com óleo, mas ela derramou perfume nos meus pés" (7:45,46); "Quando você der um banquete ou jantar, não convide seus amigos, irmãos ou parentes, nem seus vizinhos ricos; se o fizer, eles poderão também, por sua vez, convidá-lo, e assim você será recompensado. Mas, quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os mancos, e os cegos" (14:12,13). Jesus disse estar feliz por Deus haver escondido a verdade dos "sábios e cultos": "Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estar coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos" (Mateus 11:25). Não respondeu àqueles que lhe apresentaram um jogo de palavras diante do povo (21:23-27). Disse que Herodes era uma "raposa" (Lucas 13:32). Acusou os fariseus de "hipócritas", "guias cegos", "sepulcros caiados", "insensatos" (Mateus 23:13,16,17,27,33). Com um chicote, derrubou as mesas dos cambistas no templo (Mateus 21:12). Tal comportamento situaria Jesus tão distante do grau de tolerância emocional de nossos dias que seu comportamento seria considerado desprovido de amor. Isso serve para mostrar que o padrão de julgamento do amor reside na resposta subjetiva daquele que é amado.

2 "As plantas que o Pai celestial plantou eram aqueles que receberam a revelaçào do caráter de Jesus, vindo do Pai - uma revelação que ele havia escondido dos 'sábios e cultos'" (11:25-27; 13:11-17; 16:16,17; cf. 14:33)" (Craig S. Keener, A Commentary on the Gospel of Matthew [Grand Rapids: Eerdmans, 1999], p.413). A frase assemelhava-se às palavras de Jesus em João 10:26: "Vocês não crêem, porque não são minhas ovelhas"; ou em 18:37: "Todos os que são da verdade me ouvem"; ou em 8:47: "Aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus".

É isso aí. Fique na paz.

Publicado aqui por Éber Stevão

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